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The Voice Brasil – 4×02 Audições às Cegas (Parte 2)

Por: em 9 de outubro de 2015

The Voice Brasil – 4×02 Audições às Cegas (Parte 2)

Por: em

Por isso uma foooooooooorçaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, me leva a cantar…

claudia-telo

Em mais uma noite de quinta-feira de audições às cegas (que quase começou na sexta pela eliminatória do Brasil para a Copa de 2018), mais 11 candidatos deram as caras no palco do The Voice Brasil. Com um pouco mais de brilho que a estreia, o programa conseguiu variar no seu repertório e apresentar bons candidatos para quase todos os times – menos Brown, que ficou claramente com aqueles que ninguém queria.

Apesar dos erros se repetirem – história dos candidatos mal contada, dinâmica competitiva entre os técnicos quase inexistente, abertura apressada antes da primeira audição e previsibilidade na escolha dos participantes -, os times começam a ganhar forma e já podemos perceber como que a competição irá se desenvolver. Por isso, deixamos de lado os problemas da edição e trabalhemos mais com cada um dos times.

 

#timeClaudiaMilk

Com um time voltado para MPB e para o Pop, nossa menina Milk fez adições interessantes na noite dessa quinta. Tabatha chegou botando banca e se classificando como MPB envenenada em uma apresentação bastante interessante de “Marina”, eternizada na voz de Gilberto Gil. Sua voz suave conquista fácil, além de ser um pacote completo quando passada a premissa inicial – afinal, não podemos negar que a candidata é belíssima.

Além dela, o time da Milk ganhou também a força interiorana de Del Feliz (que eu jurei que iria para o time do Brown por quase toda a apresentação). Mais velho que os demais candidatos, sua apresentação foi pouquíssimo cativante, apesar da bela história de família que apresentou. Se Brown virasse, já seria muito – agora quatro cadeiras foi demais (segura a emoção um pouco porque senão vai ter batalha eliminando os dois candidatos de uma vez na próxima fase).

Com as duas novas vozes, o time da musa do axé ficou assim:

time-milk

 

#timeLuluSantos

Vale citar sempre que acho a postura de Lulu difícil de engolir. Sempre se colocando como melhor que os demais, ele tem fama e deita na cama. Seu time, quase que inteiramente pop, ganha força com candidatos muito bons e que passarão por um péssimo treinamento, infelizmente. A primeira das adições de Lulu nessa última noite foi Tais Moreira, que tentou emplacar um grande sucesso de Jessie J – o que mais a atrapalhou, do que ajudou. Apesar disso, Tais foi uma das melhores da noite, sem dúvidas nenhuma (o posto de primeira da edição já mostra isso). Com muita atitude, ela virou todas as cadeiras e agora entra para a competição com grandes expectativas nas costas.

Já na vibe diva total, Marcos cantou um dos maiores sucessos de Cher, “Believe. De verdade, tudo que eu conseguia ver com sua interpretação era uma tentativa um pouco forçada demais de ser Tiago Abravanel, mas os técnicos claramente gostaram. Depois de fazer uma média com Milk, elogiando seu corte de cabelo ala Hermione Granger, ele acabou escolhendo o técnico mais óbvio para seu campo de trabalho.

Por fim, Ayrton Montarroyos emocionou todo mundo com sua versão de “Força Estranha”. Apesar de derrapar na emoção quando as cadeiras virarão, o jovem adorador de MPB pode ser uma das grandes promessas da temporada, se bem trabalhado por Lulu. Estou bastante ansioso para ver como se desencadeia seu desenvolvimento nas próximas fases. Com mais três cantores, Lulu deixou seu time assim no final da noite:

time-lulu

 

#timeTeló

Já podemos declarar Teló como nosso técnico preferido?

Chegou de mansinho, conquistou todo mundo e agora já vem demonstrando ser um dos que melhor entenderam a dinâmica da atração. Por isso que fiquei muito feliz quando Franciele, em sua segunda chance no programa, escolheu o sertanejo como técnico. Claramente Teló estará empenhado em ganhar e a menina precisa de um auxílio forte para não deixar que sua pouca experiência a atrapalhe no palco. Achei a performance de “Real Love” fraca, mas com potencial de ser uma candidata que vai longe.

Paulynha Arrais também garantiu seu lugar no time com um vozeirão que me lembrou um pouco a Paula Fernandes. Trazendo um pouco da cultura sertaneja, a escolha por Teló era bastante óbvia, porém acertada da parte da candidata – a experiência dele no ramo pode fazer dela uma grande candidata daqui pra frente, anotem isso. Vejam só como fica o time do nosso preferido depois dessa noite:

time-teló

 

#timeBrown

Azaioooooooooooooooooooooooo…

Que preguiça de Carlinhos Brown. Aliás, eu e todo mundo que foi lá cantar né. Claramente renegado, Brown aceitou seu papel de mico na atração e pouco compete com os demais nos candidatos mais fortes. Suas duas adições da noite aconteceram quando só ele virou a cadeira, não dando chance para que o participante escolhesse outra pessoa.

Agnes Jamille escolheu cantar Azul de Djavan, o que me pareceu uma escolha um tanto errada. Sua performance não empolgou e mostrou muito dos problemas da sua voz, fazendo com que só uma cadeira virasse. O mesmo aconteceu com Dani Lino, que cantou uma das piores versões de “Meu Erro” dos últimos tempo. Gostei da postura dele ao falar que se arriscou para treinar a jovem estudante de fonoaudiologia, mas né. Assim, ficamos com a seguinte formação no time de Brown:

time-brown

 

Os Renegados

Dentre a galera desprezada pelos técnicos, tivemos a emocionante interpretação de “Pensando em Você” por Bruno, que não conseguiu convencer Claudia Milk – que deu uns conselhos ótimos para ele. Te falar que até queria que ele passasse, mas depois que ele entrou na pegada de MC Melody e deu uns berro lá, não deu para ajudar o cara.

A agente comunitária Ana Paula tentou trazer suas raízes nordestinas para o palco, mas acabou empolgando muito pouco. Aqui, não entendi o que aconteceu. Quando ela abriu a boca, já pensei: “é o tipo de candidato que eles amam”, mas claramente estava errado.

 


Alguns futricos necessários:

– Tinha necessidade de mudar os jurados de cadeira? Meu TOC não tá sabendo lidar com isso.

– A crise chegou na Globo amigos. Tá faltando dinheiro para variar figurino.

– Não sou obrigado a ver Lulu Santos cantando sozinho no final do programa. Merchan de CD novo a gente vê no Faustão amigo.

E ficamos por aqui. Semana que vem tem mais um pouco e aguardo vocês nos comentários desse quarto ano do programa. O que estão achando dos candidatos? E da edição? Aproveita, fala o que quiser!


Leandro Lemella

Caiçara, viciado em cultura pop e uns papo bobo. No mundo das séries, vai do fútil ao complicado, passando por comédias com risada de fundo e dramas heroicos mal compreendidos.

Santos/SP

Série Favorita: Arrow

Não assiste de jeito nenhum: The Walking Dead

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