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Top 10 – Melhores Elencos

Por: em 13 de junho de 2011

Top 10 – Melhores Elencos

Por: em

Existem séries que assistimos e pensamos: “Ah, que personagem chata” ou “que ator ruim!”. De repente, o ator não se deu bem com a personagem, ou talvez os roteiristas sejam ruins, entre outros motivos. Por outro lado, algumas séries apresentam atores tão bem escolhidos que tudo em cena flui facilmente. Eles podem até não serem os melhores atores do mundo, mas são perfeitos para seus respectivos papéis e quando se juntam em cena rendem sequências maravilhosas. Foi pensando neles que o Apaixonados por Séries elaborou a lista de 10 séries com elencos “afinados”. Veja abaixo:

Friends

Impossível não começar a lista com Friends. Você pode até ter a sua personagem preferida (no meu caso é a Phoebe), mas duvido que consiga imaginar a série sem algum destes. Friends sem Ross? Nunca. Friends sem Joey? Nunca. Sem Monica, Rachel, Chandler e Phoebe? NUNCA! Cada um é especial e importante para fazer dela uma das melhores comédias de todos os tempos (provavelmente a melhor). Os atores não são espetaculares – Jennifer Aniston, por exemplo, não é um exemplo de versatiidade – mas um completa o outro e o resultado é tão satisfatório que a gente nem liga de assistir 500 vezes o mesmo episódio.

The Good Wife

A meu ver, esta uma das melhores séries de TV em exibição atualmente. O elenco é super bem escolhido. Christine Baranski está ótima no papel de Diane. Vocês se lembram do episódio, ainda na 1ª temporada, quando ela dá uma gargalhada no final após ser tida como lésbica por um jornalista? Achei tenebrosa. Julianna Margulies então nem se fala. Sua Alicia Florrick é contida, direta e muito competente. O elenco masculino não fica atrás, como o Chris Noth, que encarna bem o papel de um marido e procurador cheio de nuances. E, como não poderia deixar de ser, a melhor de todas: a atriz inglesa de origem indiana, Archie Panjabi. A investigadora Kalinda deve ser, provavelmente, a personagem favorita dos fãs da série e o mérito, em grande parte, é da atriz. Atuação impecável que lhe rendeu um Emmy de Melhor Atriz Coadjuvante mais do que merecido.

United States of Tara

Toni Collette é Deus. Faltam-me adjetivos para elogiá-la. Uma atriz que representa praticamente metade do elenco de United States Of Tara. Buck, Alice, T., Franguinha, Gimme, Shoshana e Tara são a mesma Collette, porém, quando surgem no vídeo parecem ser representados por atrizes completamente diferentes. Toni é tão boa que consegue interpretar sete personagens diferentes sem repetições, sem falhas. Mais afinada que isso é impossível. O restante do elenco dá o suporte necessário para manter a qualidade da série, com destaque especial para o jovem Keir Gilchrist, interprete de Marshall, o filho da protagonista.

Skins (UK) – 1ª Geração

A primeira geração de Skins será sempre a minha favorita. Não apenas o elenco foi bem escolhido, como os personagens, no geral, eram encantadores. Confessos que tenho birra com o Anwar (Dev Patel), pois acredito que ele foi mal aproveitado (o drama religioso valeria um bom plot). Porém, isso não estraga o conteúdo da série. Dentre o elenco, minha favorita é a gracinha Hannah Murray, a Cassie. Ela soube dar o tom mais certo à personagem, uma menina cheia de problemas e inseguranças, mas que não perde o jeito angelical que lhe é natural. Além disso, nos rendeu uma das melhores cenas de Skins (aquela em que ela corre pelas ruas de Nova York). O restante da turma também é muito competente. Sid e suas trapalhadas, Chris e suas loucuras, Tony sempre manipulando seus amigos, Maxxie, que apesar de gay é objeto de desejo das meninas fãs da série. O elenco é tão bom que esta é a única geração de Skins em que é possível gostar de todos os episódios.

Chaves

Chaves, Chiquinha, Quico, Seu Madruga, Dona Florinda, Dona Clotilde… Ufa. São todos apaixonantes. É preciso, muitas vezes, lembrar ao povão que Chaves também é série. Fazer um Top dos melhores e não colocar Chaves é um pecado. O elenco brilhava em todos os capítulos, com atores engraçadíssimos e que fizeram da nossa infância uma fase muito mais especial. O curioso é que fora das telas eles não eram assim tão afinados, inclusive, brigas nos bastidores foi um dos motivos para a separação do grupo. Porém, frente às câmeras tudo era perfeito. Quem é fã gosta de todas as personagens, cada uma com seus respectivos bordões, seus trejeitos, suas piadas já conhecidas e repetidas, mas que não saem das nossas cabeças.

Modern Family

Faz um tempo que Modern Family já não é mais a minha comédia favorita (depois de Community, Parks & Recreation e 30 Rock fica difícil colocá-la em 1º lugar), mas é inegável o quanto o elenco dessa série é maravilhoso. São todos divertidos, inclusive o elenco jovem (com destaque para o jovem Nolan Gould, o bobalhão Luke). Entre os adultos fica até difícil destacar alguém. Um completa o outro, como deve ser uma família, e o resultado é um conjunto de cenas hilárias, como quando a Gloria (a ótima Sofia Vergara) mata um rato com a pá de pedreiro e deixa o marido e filho assustados. Por falar nela, a latina é a minha favorita (quem não se lembra do “El Diablo”). Enfim, os produtores acertaram em cheio quando reuniram esse grupo.

Community

Algumas coisas neste mundo são inexplicáveis. Um exemplo: Como Glee pode receber um prêmio de melhor comédia e Community não? Vai entender. Anyway, o fato é que Community é genial. A melhor comédia atual, a mais engraçada, a mais inteligente e com o melhor elenco. Os atores são ótimos ou, em alguns casos, excelentes. Não consigo pensar no grupo de estudo de espanhol/antropologia sem Jeff, sem Britta (que eu adoro), sem Annie (que eu adoro também), sem Abed, sem Troy, sem Pierce, sem Shirley e sem o ex-Sr Chang. Os episódios são tão bons que alguns já são considerados épicos (destaque especial para Modern Warfare). Eles brigam muito, criam situações insanas e fluem maravilhosamente bem juntos.

Shameless

Shameless é uma das minhas favoritas entre as estréias desse ano. Além da história interessante, o que me chama mais a atenção é a qualidade com que as personagens nos são apresentadas. Uma família disfuncional, mas encantadora, desde o pai bêbado e egoísta (muito bem interpretado por William H. Macy), passando pela filha responsável Fiona (melhor papel da Emmy Rossun até hoje) e “patinando” pelos filhos mais novos, um mais interessante que o outro. O elenco jovem é talentoso e faz a trama ganhar força em momentos engraçados e dramáticos. A família Gallagher funciona e faz valer a pena os quase 50 minutos de cada episódio. Porém, o maior destaque (pelo menos até o final da 1ª temporada) atende pelo nome de Joan Cusack, no papel de Sheila. A personagem é maravilhosa. A atriz está impecável no papel da dona de casa que não põe os pés na rua, ás vezes super engraçada, outras mais densa, mais dramática. Eu poderia mencionar seus melhores momentos, mas são tantos que o texto ficaria muito extenso.

Pushing Daisies

Essa foi embora cedo demais. Pushing Daisies é uma das séries mais pitorescas que eu já assisti. Original, uma das poucas (talvez a única) que sabia falar sobre a morte de uma maneira tão bonita. E o elenco…. Ah, o elenco era riquíssimo. Lee Pace (que eu conheci em Wonderfalls – outra que eu adoro) estava ótimo no papel de Ned. O tempo todo nós torcíamos para que um dia, finalmente, ele pudesse beijar a Chuck (Anna Friel). Porém, o grande destaque da série ficou por conta da coadjuvante Olive Snook, atuação da pequenina e muito talentosa Kristin Chenoweth. Perdi a conta das vezes em que morri de rir com as bobagens dela (gosto muito quando ela surge cantando no convento). A atriz é ótima e responsável por várias cenas marcantes da série.

A Casa das Sete Mulheres

Produção brasileira de qualidade. Em minha opinião, a melhor minissérie que a Globo já produziu. As sete atrizes (as tais sete mulheres do título) foram interpretadas por um elenco muito, muito, muito bom. Atrizes como Mariana Ximenes, que hoje é um dos destaques da TV e tida como promessa entre os atores da nova geração, começaram a ganhar força nessa minissérie. Ximenes, Daniela Escobar, Samara Felippo (uma surpresa e tanto), Nívea Maria (impecável), Camila Morgado (outra ótima surpresa) e Bete Mendes representaram diferentes mulheres, com diferentes anseios, e que renderam cenas inesquecíveis. Os últimos 10 minutos da série resumem bem o que eu estou dizendo. Uma obra prima que todos deveriam assistir.

Aceitamos sugestões 🙂


Rodolfo

Uma versão masculina da Summer (de '500 Dias com Ela'): Fã de Indie Rock, o certinho da época da Faculdade e um completo 'desapaixonado'

Série Favorita:

Não assiste de jeito nenhum:

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