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Top 20 – Os “vilões” que amamos – Parte 2

Por: em 25 de julho de 2011

Top 20 – Os “vilões” que amamos – Parte 2

Por: em

Segundo a Wikipedia, a palavra “vilão” refere-se ao habitante de a uma vila. Poderá ter origem na palavra latina “villanus“, referindo-se a alguém ligado a uma villa – uma grande quinta ou plantação agrícola, no Império Romano – significando, portanto, um camponês. Na Idade Média, o termo passou a equivaler a um não nobre. Significando alguém não nobre, o termo “vilão” passou, modernamente, a ser usado para se referir a alguém que pratica actos não nobres ou indígnos.

Falamos aqui sobre o significado adotado pela palavra para definir aqueles personagens que, apesar da prática de atos nada nobres, conquistaram os corações dos fãs com seus lapsos de bondade e, em alguns casos, redenção total: vilões que odiamos amar e amamos odiar. Lembramos que o mundo das séries é vastos de personagens com o perfil de nosso post, mas no limitamos em falar de vinte, e apenas um por série. Sem mais delongas, confira os colocados entre o Top 10 do nosso ranking!

 

10) Gaius Baltar (Battlestar Galactica) por João Miguel

Gaius Baltar (Battlestar Galactica) – O cientista é um dos personagens mais odiados da versão reimaginada do universo Battlestar, e ao mesmo tempo não há quem não torça por ele.  Visto por muitos como o verdadeiro protagonista da série, o complexo personagem pode ser responsabilizado, direta ou indiretamente, por vários dos mais intensos momentos da trama, ocupando papel central na guerra épica entre a humanidade e a civilização cibernética Cylon, por vezes colocando a Frota em perigo. Mas não há como não sentir uma relutante simpatia por Gaius: ele é o personagem mais humano da série, um reflexo das angústias, frustrações e falhas da nossa raça em frente a um panorama político repleto de incertezas.

 

9) Alexander Mahone (Prison Break) por Isabela Avalone

Quando o agente do FBI Alexander Mahone (William Fichtner) apareceu na 2ª temporada de Prison Break para procurar os 8 fugitivos de Fox River, era o típico vilão. Além de matar gente atrapalhou os irmãos Michael (Wentworth Miller) e Lincoln (Dominic Purcell) em seu plano de fuga, até que foi preso em Sona. Apesar de tudo ele era uma pessoa bastante infeliz e problemática. Era viciado em remédios e estava sendo chantageado pela Companhia. Já na 4ª e última temporada seu filho foi assassinado e ele mudou de lado, ajudando Michael a achar Scylla. Depois de muito sofrimento, acabou tendo um final feliz ficando livre da prisão e se aproximando da agente Lang (Barbara Eve Harris).

 

8) Eric Northman (True Blood) por Gabriela Carvalho

Aposto que vocês, assim como eu, odiaram o Eric (Alexander Skarsgård) apenas durante os seus dois primeiros minutos em cena. Inicialmente, o xerife da Louisiana deveria ser o antagonista da série, sendo rival direto de Bill (Stephen Moyer) pelo amor/propriedade de Sookie (Anna Paquin). Todavia, Eric conquistou o público com o seu jeito de bad boy e, no fundo, detentor de um bom coração. Quem não se surpreendeu com seu amor e devoção pelo seu maker Godric (Allan Hyde) e sua relação de amizade com Pam (Kristin Bauer)? Logicamente o dono do Fangtasia despertou o nosso ódio em diversos momentos, como quando manteve o Laffayette (Nelsan Ellis) em cativeiro e, logo no início da série, quando começou a requerer os “serviços” de telepatia de Sookie, atrapalhando seu romance com Bill.

 

7)  Sawyer (Lost) por Caio Mello

Um bad boy em evolução. Sawyer (Josh Holloway) começou a série sendo o grande antagonista. Foi o primeiro a arranjar briga; roubou mantimentos e objetos para trocar como mercadorias; enganou para poder beijar Kate (Evangeline Lilly); e já foi incitando a raiva de todos ao inventar os ótimos apelidos para qualquer sobrevivente. Sua personalidade aparentemente impassível foi logo quebrada e descobrimos o passado sofrido do garoto James Ford. Mesmo assim, Sawyer se manteve com um pé atrás com todos os colegas, mas lutando por eles quando necessário. Foi quando surgiu a figura de Juliet (Elizabeth Mitchell) que o bad boy mostrou seu lado apaixonado, nos rendendo cenas impossíveis de não lacrimejar.

 

6) Lex Luthor (Smallville) por Rosângela

Não é muito fácil amar o personagem idealizado pelos roteiristas da série logo de cara porque falta nele muito da malícia e do sarcasmo que os “antigos” Lex Luthors carregavam. Mas com um pouquinho de paciência e umas boas quatro ou cinco temporadas o verdadeiro Lex surgiu: rancoroso, invejoso e extremamente inteligente, como deveria ser desde o início. E com uma bela interpretação de Michael Rosenbaum, que mesmo “enjoando” do personagem depois de sete anos dando vida ao vilão, conseguiu passar toda a ambigüidade que existe no caráter do Lex e que o torna assim tão irresistível. Um final sem Lex Luthor não seria um final digno. Seria mais como uma pausa.

 

5) Eli Gold (The Good Wife) por Andrezza

Eli Gold chegou a The Good Wife como um estrategista disposto a ajudar Peter Florrick a reconstruir sua imagem pessoal/profissional e voltar a ocupar o cargo de Procurador do Estado. Inteligente, bem relacionado, manipulador, implacável, Eli Gold nunca mediu esforços para alcançar seus objetivos e, inclusive, já deixou bem claro que a Procuradoria é apenas um degrau na carreira de Peter rumo ao congresso americano. Eli despertou a minha ira quando pegou o telefone de Alicia e deletou a declaração de amor de Will. Por outro lado, o vilão mostrou que tem bom coração. No final da campanha, respeitou as decisões de Alicia e pediu sua permissão para divulgar o que tivesse relação com a intimidade da família. Ah, não podemos esquecer-nos da preocupação que ele teve com Natalie, mesmo após usá-la para derrubar a concorrência de Peter. Não sei vocês, mas eu até comecei a shippar os dois! O personagem caiu nas graças do público, tanto que Alan Cumming, indicado a mais um Emmy, tem contrato renovado por mais três temporadas.

 

4) Alex Karev (Grey’s Anatomy) por Leandro Lemella


Se todo bad-boy fosse que nem Alex Karev (Justin Chambers) com certeza teríamos um mundo melhor. Apesar de toda arrogância e desprezo que o médico aparenta, ele está longe de ser tudo isso. Quando o conhecemos, lá na primeira temporada, tínhamos a impressão do personagem ser o típico mala, que só serviria para atrapalhar a vida dos nossos internos preferidos. Com o tempo, o personagem foi ganhando espaço na trama e se agigantou, claro que não como um querido logo de cara, mas foi gigante. O odiamos por nosso amor a Izzie (Katherine Heigl), mas mesmo assim o personagem era tão bom, que nem era um ódio tão grande assim. E depois descobrimos que todo o desprezo aparente era só uma máscara para cobrir suas feridas de um passado muito dolorido na infância. Depois o vimos vulnerável mais uma vez com o drama de Ava e sua falta de memória. E depois, seu relacionamento com Izzie mais uma vez, sendo que desta vez o alvo de nossa raiva era ela no final. Passou por tudo isso e permaneceu firme, um dos melhores residentes do Seattle Grace e tomando uma especialidade um pouco surpreendente: pediatria. Com a tutoria de Arizona (Jessica Capshaw), o cara se tornou um dos melhores na área, fazendo esforços absurdos pelos seus pacientes, esforços realmente admiráveis. Mas no final dessa temporada, o personagem parece ter recuperado um pouco de sua insensibilidade e não teve pena alguma de sua colega Meredith (Ellen Pompeo) ao delatá-la para o chefe. Será que estaríamos vendo Karev regredir mais uma vez? Só a oitava temporada dirá.

 

3) Damon Salvatore (The Vampire Diaries) por Andrezza

Damon Salvatore chegou à Mistic Falls cheio de mistérios, envolto em nevoeiros, acompanhado de um corvo sinistro e mostrando toda a rivalidade que mantinha com o irmão mais novo, Stefan. Sem qualquer moral, Damon não hesitava em matar qualquer humano que atravessasse seu caminho, fosse para saciar a sede de sangue ou eliminar inimigos. Damon tinha todas as credenciais de um vilão implacável, graças a atuações excelentes de  Ian Somerhalder. Acredito que o grande marco de sua redenção foi após descobrir que Katherine , até então seu grande amor, estava viva e nunca quis encontrá-lo. Inimigos em comum o aproximaram de Stefan, Elena e até mesmo Bonnie. Damon nunca se considerou um herói e isso ficou bem claro no diálogo com Katherine – que ele acreditava ser Elena – no final da primeira temporada. Apaixonar-se por Elena foi inevitável e o sentimento era tão forte que Damon dominou seu lado egoísta na primeira declaração de amor à moça, uma das cenas mais lindas da série. Mas não pensem que todo esse amor é suficiente para mantê-lo como um bom moço para todos. No final da segunda temporada, Damon estava disposto a permitir a morte de Bonnie, se acaso for indispensável para a sobrevivência da amada. Como disse Kevin Williamson, um dos produtores executivos da série no painel de TVD na Comic Coon,  Damon é um ‘herói relutante’ e que na terceira temporada continuará nessa constante batalha interna entre seu amor por Elena e seu desejo por matar. É por se manter na linha tênue entre o bem e o mal que Damon Salvatore ocupa o terceiro lugar em nosso ranking.

 

2) Chuck Bass (Gossip Girl) por Bianca 

Em um mundo cheio de vaidades, onde as pessoas raramente são verdadeiras umas com as outras e a palavra de ordem é passar a perna um nos outros, o nosso mauricinho preferido de Nova York bem que poderia ser um dos grandes vilões de Gossip Girl. Quem se lembra de quando ele tentou agarrar Jenny à força, logo no começo da primeira temporada? Ninguém mais seria capaz de vender a própria namorada para continuar dono de um hotel, algo imperdoável até entre os maiores vilões. Chuck mostrou que se arrependeu, tentou ser outra pessoa, tentou reconquistar o amor da sua vida, Blair, e nos reconquistou junto. Chuck vem usando seus poderes do mal para ferrar quem tenta enganar os seus amigos e atrapalha a descoberta de seu passado, mas qualquer um pode ser a sua próxima vítima, até mesmo sua madrasta Lily. Com todo esse currículo, Chuck Bass conquistou o segundo lugar de nosso ranking.

 

1) House (House) por Bianca 

House é arrogante, prepotente, mau humorado, se acha Deus na Terra (se fosse religioso), sabe exatamente qual é o seu ponto fraco e não tem dó de zoar com quem quer que seja. O problema é que ele é carismático e, como médico, ajuda a salvar a vida de muitos pacientes já sem esperanças. Mas não se deixe enganar: você pode ser aleijado, ter três doenças fatais ao mesmo tempo, ser criança sem pais no mundo e ainda assim será uma vítima do delicioso sarcasmo do Doutor House. Apesar de não mostrar, ele tem coração e age como um imbecil para esconder os seus problemas – amorosos, principalmente – e é aí que ele nos conquista e nos faz entender porque o Wilson continua sendo amigo dele mesmo com toda a malcriação. Por ser esta criatura tão complexa e fascinante, House leva o primeiro lugar em nosso top.

 Curtiu nosso post? Não deixe de conferir a Parte 1!

Ah, também fizemos uma versão feminina sobre as vilãs que amamos: Parte 1 e Parte 2, imperdível! 😉


Andrezza

Mineira apaixonada por séries policiais, dramas jurídicos e séries teen de qualidade (Saudades, Greek!).

Belo Horizonte - MG

Série Favorita: Grey´s Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: House

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