Há tempos que eu não me animava tanto com os romances de Glee. Desde o início, Finchel foi completamente esquecível pra mim. Os outros coadjuvantes, inclusive Will e Emma, Tina e Mike, Sam e Quinn, Sam e Mercedes, não renderam e alguns até desagradaram a maioria dos fãs. Os únicos que casais que vingaram e forneceram boas tramas à série foram Kurt e Blaine e Santana e Brittany. Agora, nessa quarta temporada, parece que essa história vai mudar.
Brody e Rachel formam um casal sexy. Através desse episódio cheguei a essa conclusão. Finn, nem de (muito) longe, chega perto de Brody nesse quesito. Pelo contrário, o atual soldado sempre foi um tanto quanto desajeitado e sexo nunca foi um tema muito tranquilo entre ele e Rachel. Claro que, numa relação, o mais importante não é a atração, o sexo e tudo o mais, mas, sem dúvida, o sentimento. E isso é o que ainda prende Rachel a Finn. A cena final, na qual nossa estrela pinta o nome de Finn que ela anteriormente havia colocado lá, me fez pular de alegria com há tempos não pulava com Glee.
Rachel está vivendo uma nova fase de sua vida. Ela quer brilhar, e para isso terá que passar por coisas piores que sua professora Cassandra. Talvez, e a vida está cheia de casos como esse, Rachel tenha que abrir mão de seu amado para conseguir isso. E se ela realmente for seguir o que vem passando para nós desde o episódio piloto da série, os roteiristas não poderão deixar que Finn interrompa o caminho dela.
Outro casal que me chamou atenção de forma positiva nesse episódio foi Jake e Marley. O primeiro não tinha me chamado tanta atenção no episódio anterior, tinha receio que ele fosse uma cópia do Puck, personagem que não me agradava muito. Jake é sim muito semelhante, mas, ainda não sei explicar bem o porquê, ele parece ser diferente do irmão. Já gosto mais dele do que de Puck, espero que ele não me decepcione.
Gostei muito de colocarem os dois juntos. Marley é uma espécie de justiceira, todo mundo fala que ela é a nova Rachel, e elas realmente tem coisas em comum, mas diferentemente de Rachel, Marley parece não ser tão determinada em buscar ser uma grande cantora. Ela se preocupa, antes de mais nada, no que é certo ou errado, e essa sim, caso tivesse um Finn em sua vida, abriria mão da música para ficar com seu grande amor da adolescência. Espero que continuem desenvolvendo esse casal, Jake e Marley, pois eles tem química, algo raro em Glee. Aliás, Kitty já entra pro hall de personagens mais detestáveis de toda a série.
Agora, vamos falar de Brittany. Ou melhor: Britney 2.0. A loira mais amada e esquecida de toda a série voltou a ser o foco das atenções nesse episódio. Novamente foram utilizadas músicas de Britney Spears para desenvolver a trama da personagem. Ai podemos ver o quanto Glee adora estereotipar seus personagens. Tá certo, eu sei que as duas têm o mesmo nome, são fisicamente parecidas e as músicas do episódio se encaixaram bem, mas, poxa, será que não há músicas de outros interprétes para nossa amada cantar?
Ainda assim, fiquei feliz com o foco nessa personagem que sempre trouxe as melhores tiradas. Fiquei ainda mais feliz com a volta de Santana, mesmo que por poucos segundos. Pelo jeito não somos apenas nós que sentimos falta dela. A ausência e distância vem afetando Brittany também. Percebemos quanta falta ela faz na vida dela nesse episódio: Brittany bateu com um guarda-chuva no “repórter”, usou playback, tentou raspar o cabelo e tantas outras atitudes estranhas que lembram uma pessoa em especial. Lembraram? Pois é, justamente a outra Britney, a famosa. A cena com Sam mostrou justamente isso, a Brittany do McKinley High estava agindo exatamente como a cantora em seus tempos mais obscuros.
No final, a jovem até parece esboçar uma reação, mas não acreditei muito nisso. E a cena em que ela fica deitada na cama me fez pensar que ainda há muito pano pra manga com essa personagem. Tenho certeza que vocês, assim como eu, ficarão felizes com mais destaque para Brittany.
Sobre as músicas, confesso que não sou muito fã de Britney Spears, mas gostei da maioria das apresentações. Destaco principalmente o dueto entre Jake e Marley cantando Crazy / (You Drive me) Crazy. Os dois tem uma química bastante interessante, como já destaquei anteriormente. Outro destaque vai também para Marley, cantando Everytime. Algo me diz que essa personagem vai arrebentar nessa temporada. Aliás, se o nível dos episódios continuar assim, a 4ª temporada tem tudo para ser a melhor da série.
Eu é que não vou perder isso. Afinal, se mesmo quando Glee estava mal das pernas continuamos assistindo, não será agora que as coisas parecem ter engrenado que iremos abandoná-la, não é? E, por fim, só tenho que dizer que tão lindo quanto é assistir um episódio da série, é ler os comentários de vocês, leitores. Agradeço a todos que comentaram comigo o episódio passado e peço que deixem suas opiniões aqui novamente.
p.s.: Sempre gostei da Unique, mas será que ela só tem uma única expressão facial?
p.s.²: Kurt, por favor, apareça. Só eu achei que ele ia agarrar o Brody?
p.s.³: Sue pagando de boazinha já cansou, né?
