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Pra quem não sabe, o Apaixonados por Séries existe há quase dez anos. Eu e Camila…

O que esperar de 2018

Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

Adeus, série querida! #2013

Por: em 18 de dezembro de 2013

Adeus, série querida! #2013

Por: em

O ano de 2013 foi muito bom para alguns fãs de séries que se foram, mas completamente cruel e insensível com outros fãs de séries que podem nem deixar saudades pela maneira como terminaram. De qualquer maneira, se despedir de uma série amada pode deixar qualquer um com uma dorzinha de cotovelo por não ter a oportunidade de vivenciar novos episódios, por isto vamos relembrar juntos, aqui no Apaixonados por Séries, as despedidas mais marcantes de 2013.

Dexter (96 episódios, 8 temporadas, 2006-2013) por Marina

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Aclamada pela crítica e por seus fieis fãs, a história do serial killer mais amado da América chegou ao fim em 2013, com um episódio polêmico e fortemente criticado. Dexter sempre foi unanimidade entre fãs de dramas bem elaborados, por contar uma história irreverente, densa e irônica de um analista forense que atacava de justiceiro nas noites de Miami. Mas Dexter era bem mais que sangue, afinal o personagem sempre se encontrava em dilemas pessoais e morais, e viveu sempre se questionando ser um monstro ou um indivíduo com um “dom” especial para a justiça. Nestes oito anos de série, Dex matou, caçou, se relacionou, casou, teve um filho, ficou viúvo, quase morreu e se apaixonou. Além disto levou para a Showtime diversas nomeações ao Emmy e premiou Michael C Hall com o Globo de Ouro de melhor ator dramático em 2009. Apesar do polêmico fim com a morte de sua irmã Deb e a inesperada vida de lenhador, longe de Hannah e seu filho Harrison, a série deve sempre ser bem lembrada pelos fãs que curtiram intensamente os tempos áureos de suas quatro primeiras temporadas.

Breaking Bad (62 episódios, 6 temporadas, 2008-2013) por Douglas

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Para muitos, dizer adeus para Breaking Bad foi extremamente difícil, mas eu o fiz com alegria. Alegria porque, diferente de muitas séries da lista, esta encerrou no seu auge. Não foi precocemente e também não foi tarde demais. A qualidade estava estrondosa e a audiência quebrava recordes a cada semana, o que certamente faria a maioria dos outros canais renovarem a atração por mais um ano, mas felizmente a AMC é diferente. Com a temporada final anunciada, todos os episódios finais (os oito últimos, para ser mais preciso) foram inteiramente espetaculares, um presente para qualquer fã da série. Depois disso tudo, olhar para o piloto e depois para a series finale causa um sentimento assustador ao ver a tremenda evolução que ocorreu no protagonista, um dos desenvolvimentos mais bem feitos na televisão. Com certeza Breaking Bad marcou quase todos que a assistiram, assim como a música Baby Blue (Badfinger), que será lembrada por encaixar de forma sensacional na cena final

Smash (32 episódios, 2 temporadas, 2012-2013) por Laís

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Smash estreou no ano passado e conquistou instantaneamente os corações de amantes de musicais e até de alguns daqueles que torcem o nariz para a cantoria. A trama viciante de Theresa Rebeck mostrava os bastidores da montagem de um espetáculo da Broadway e a disputa pelo papel principal. Depois de uma season finale fantástica, a espera pela segunda temporada foi interminável, mas a troca de showrunner fez com que a série tomasse rumos um tanto questionáveis. O público não recebeu bem a saída de Karen (Katharine McPhee) e Derek (Jack Davenport) de “Bombshell”, a escolha de Tom (Christian Borle) como diretor do espetáculo, além de rejeitar o problemático Jimmy (Jeremy Jordan) como um dos protagonistas da temporada. O resultado foi uma enorme evasão de audiência e um cancelamento inevitável. Apenas o novo musical “Hit List” foi capaz de dar um pouco de frescor à temporada de Josh Safran, que apresentou um encerramento bem fraco diante do enorme potencial que Smash tinha.

Necessary Roughness (38 episódios, 3 temporadas, 2011-2013) por Andrezza

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Necessary Roughness é, como a Bianca descreveu Being Erica, mais um exemplo de série “feel good”. Durante três temporadas,  NR se tornou minha terapia semanal na mid-season. Não foram raras as vezes em que me identifiquei com os dramas e as alegrias dos pacientes e da própria Dra. Dani Santino, uma mulher admirável que lutou por sua independência pessoal e acima de tudo, pelos pacientes. Talvez algumas pessoas que assistiram o começo da série não tenham se empolgado e abandonado. Se você é uma delas, saiba que vale cada minuto recomeçar uma maratona. TK e Nico, por exemplo, ocuparam um espaço cada vez mais maior na série, com méritos do carisma e da trama dos personagens. A mudança em parte do elenco e da trama central na terceira temporada mostraram que NR ainda tinha fôlego pra muito mais. Embora triste com o cancelamento, fico feliz de ter acompanhado pelo menos um pouco de romance do meu shipper preferido na série.

Burn Notice (111 episódios, 7 temporadas, 2007-2013) por Andrezza

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Séries de espiões sempre me fascinaram com suas tramas recheadas de mistérios e reviravoltas. No começo, Burn Notice apostou boa parte de sua trama nos casos da semana. Todavia, a queima do Mike era um assunto que ainda iria render muitos episódios, tiros, mortes, planos elaborados, episódios bombásticos s e um final longe de ser 100% feliz pra família Western. A temporada final anunciada antecipadamente permitiu aos roteiristas trabalhar cada personagem e cada trama para uma despedida épica. Minha finale predileta continuou sendo a da quinta e a melhor temporada permaneceu sendo a sexta, mas foi impossível não me entregar às lágrimas da series finale com o recomeço de Mike, Fiona e caçula da família. O carisma de Sam Axe e Jesse Porter, além do sacrifício de Madelaine também não serão esquecidos. A série deixou muitas saudades.

Body of Proof  (42 episódios, 3 temporadas, 2011-2013) por Andrezza

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Séries policiais são o tipo mais popular da TV americana. Sendo o gênero tão comum, o que uma série precisa ter pra conquistar a audiência? As preferências americanas eu não entendo, mas posso dizer que, pra me conquistar, basta um enredo envolvente e um elenco carismático, quesitos que Body of Proof conquistou após a primeira temporada. Nem mesmo a rabugice e arrogância da Dra. Megan me incomodavam. Muito pelo contrário, me divertiram bastante. Os casos médicos evoluíram muito e o final da segunda temporada foi épica, deixando sem fôlego aqueles que acompanharam. Infelizmente, o carisma da atriz Dana Delany não foi suficiente para manter uma boa audiência e o cancelamento deixou um gostinho amargo pra quem se empolgou com o novo-velho amor da legista intrometida.

Private Practice (111 episódios, 2007 – 2013, 6 temporadas) por Leandro

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Quando Addison Montgomery pisou pela primeira vez no então chamado Seattle Grace Hospital, nós sabíamos que aquela personagem era um dos grandes ícones que a Grey’s Anatomy criaria. As proporções de tanta grandeza foi a decisão de dar uma série própria para a personagem, onde esta trocaria a vida louca do centro cirúrgico pela calma de um consultório localizado a beira mar. Não podemos negar que Private Practice teve lá seus percalços, mas num todo foi uma boa jornada. Abordando temas bastante polêmicos e traumáticos, a série conseguiu trazer a tona discussões bastante importantes sobre aborto, estupro, entre outros – tudo isso cercado de excelentes personagens como Charlotte, Cooper e Amelia, que acabaram tornando Addison quase que uma coadjuvante em sua própria série. Alguns personagens e dramas que vivenciamos na Oceanside Wellness se tornaram inesquecíveis com toda certeza, mas a série foi perdendo o brilho devido a exploração de algumas tramas cansativas, culminando em um final bastante criticado por grande parte dos fãs. Mas final sem crítica, não é um final, então que fique a saudade dos bons momentos e dos bons personagens que a série revelou e quem sabe um dia possamos reencontra-los nos corredores do Grey Sloan Memorial Hospital.

Fringe (100 episódios, 5 temporadas, 2008-2013) por Alexandre

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Poucas vezes se viu na TV uma série como Fringe. Não apenas por sua inquestionável qualidade, mas pelo modo como ela mexeu com seus fãs. Lá em 2008, nos tempos de primeira temporada, era apenas mais um procedural discreto, uma nova Arquivo X, muitos diziam. E durante seu começo, Fringe foi mesmo apenas mais um procedural. Quem resistiu a essa fase nem poderia imaginar o que estava esperando logo em seguida, no meio da season 2, quando a série engrenou. No tempo de um estalar de dedos, tudo o que parecia fora do lugar, começou a se encaixar de maneira brilhante e a série apresentou uma mitologia bem trabalhada, envolvendo universos paralelos, linhas do tempo resetadas, fim do mundo, tecnologia, ciência e, sobretudo, amor e família. Com um series finale honesto e lindo, que coroou tudo que a série sempre foi, Fringe se despediu em janeiro deixando a certeza de que vai demorar para que outra série consiga trabalhar elementos de ficção científica e dramáticos com a harmonia que ela conseguiu.

30 Rock (138 episódios, 7 temporadas, 2006-2013) por Bianca

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Encerrada em 31 de janeiro de 2013, acompanhamos as desventuras de Liz Lemon em 30 Rock por sete temporadas. A série é baseada nas experiências de Tina Fey como roteirista do Saturday Night Live e como a Lemon precisa lidar com as próprias loucuras e os egos dos atores e dos produtores. Como não rir da falta de noção de Jack Donaghy e sua relação um tanto inapropriada com a Liz ou a infantilidade de Tracy Morgan (sempre com o Dot Com e o Grizz a tiracolo) ou com os ataques de diva da Jenna? No elenco, havia nomes de peso como Alec Baldwin, Tracy Morgan, Jane Krakowski e Jack McBrayer. Sempre aclamada pela crítica, mas nem tanto pela audiência, 30 Rock recebeu 112 indicações ao Emmy, levando 16. No fim, a Liz teve o seu verdadeiro final feliz, digno de contos de fada, com uma família e dois filhos adotivos, que eram cópias exatas da Jenna e do Tracy, para acrescentar mais loucura na vida da roteirista.

The Big C (40 episódios, 4 temporadas, 2010-2013) por Marina

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Uma comédia que abordava com um humor bastante irônico a relação entre uma mulher e seu diagnóstico de câncer terminal. Este era o tema de The Big C, série da Showtime, que durou quatro fortes temporadas na televisão americana. Apesar de não ser tão conhecida no Brasil, a série fez sucesso nos EUA com a audiência e a crítica. A divertida relação de Cathy com seu diagnóstico terminal nos fez rir muito e nos permitiu chorar após sua morte na season finale, que foi exibida em uma curta temporada com quatro episódios no ano de 2013. Por sabermos do destino de Cathy desde o início da série, não era possível esperar por inúmeras e longas temporadas, mas The Big C não perdeu fôlego por isto, tanto que durante os quatro anos de sua exibição recebeu diversas nomeações a premiações da TV americana, rendendo a Laura Linney um Globo de Ouro em 2011 e um Emmy em 2013, ambos por sua atuação como Cathy. A série, apesar de curta, vai deixar saudades, por seu humor ácido, por seu drama suave, mas principalmente por sua lição de vida em uma temática tão delicada quanto o câncer.

Nikita (73 episódios, 4 temporadas, 2010-2013) por Alexandre

Nikita

Uma série de ação e espionagem dentro da CW, o canal (anteriormente) conhecido como a casa das séries tens americanas. Tinha como dar certo? Nikita provou que sim. Distanciando-se totalmente do público alvo de sua emissora (e por isso, sempre amargando índices baixos e correndo risco de cancelamento desde a primeira temporada), Nikita firmou-se como uma das melhores séries já produzidas pela CW. A cruzada da jovem Nikita contra a Division, organização secreta que um dia a tirou da prisão e a transformou em assassina, foi cheia de viradas de tirar o fôlego, episódios sensacionais e personagens fantásticos. Ainda não nos despedimos da série (o series finale vai ao ao dia 27 de dezembro), mas a expectativa é de que o final da história de Nikita, Alex, Ryan, Amanda, Michael e de todos os outros personagens seja tão bem feito como a série tem sido até aqui.

Go On (22 episódios, 1 temporada, 2012-2013) por Camila

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Durante uma temporada Go On nos divertiu com sessões de terapia que pareciam mais sessões de riso. De uma maneira leve e carismática a série me conquistou, torci por cada um dos personagens, mesmo pela Lauren. Desde o anúncio do piloto em desenvolvimento esperava que a série decolasse, com Matthew Perry no elenco eu assistiria aos primeiros episódios de qualquer forma. Mas a história de cada personagem e da superação pela qual eles passavam me manteve acompanhando Go On por todos os 22 episódios. Foi divertido e triste ver como cada um deles lidou com a perda, e como todos eles entraram em situações vergonhosas e engraçadas. Mas também consigo ver que foi uma ótima temporada e talvez a série não tivesse fôlego para se manter divertida por mais uma. Foi a hora da NBC seguir em frente e nós darmos adeus à Go On. Não foi dessa vez que o ex-Friends Matthew Perry emplacou uma série por mais de uma temporada, mas ainda podemos vê-lo em participações especiais por aí.

Happy Endings (57 episódios, 3 temporadas, 2011-2013) por Olívia

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Depois de quase ser salva por outro canal, Happy Endings acabou cancelada mesmo. A série que começou com um piloto bem ruinzinho, quase tentando imitar Friends, cresceu e achou seu tom, e se tornou uma ótima comédia cheia de referências pops, com personagens divertidíssimos e completamente apaixonantes. A série atingia todo seu potencial quando o sexteto estava junto. Quem não gostaria de ter eles como amigos? Happy Endings terminou sem seu final feliz, mas com certeza Max, Penny, Brad, Jane, Dave e Alex não serão esquecidos.

The Office (187 episódios, 9 temporadas, 2005-2013) por Olívia

theoffice

Depois de nove anos no ar, The Office chegou ao seu final. A série que iniciou o estilo mockumentary nos EUA teve seus altos e baixos, principalmente depois da saída do Steve Carell. Na nona temporada todos os envolvidos se dedicaram em fazer a última temporada muito boa para encerrar a história como ela merecia. E conseguiram. Todos os personagens, até mesmo aqueles que já haviam deixado o programa como a Kelly, o Ryan e o próprio Michael tiveram finais dignos. Com o documentário preste a ir ao ar pudemos relembrar algumas cenas e momentos especiais do seriado e, no fim, vimos Michael com cabelo mais grisalho falando seu clássico bordão – That’s what she Said – num dos melhores series finale que já vi.

Skins (61 episódios, 7 temporadas, 2007-2013) por Alexandre

skins

A série teen mais subversiva que a TV mundial já viu. Com 7 temporadas, 3 gerações e uma dezena de personagens marcantes, Skins nunca teve medo de retratar a adolescência de maneira crua, ácida, quase dolorosa. Tudo o que se reclama estar ausente nas demais séries do gênero, sempre esteve aqui: Drogas, sexo e, acima de tudo, verossimilhança. É impossível falar de Skins sem citar seus muitos personagens marcantes como Tony, Maxxie, Chris, Effie, Cook, JJ, Freddie, Emily, Naomi, Franky… Mas ao mesmo tempo,  é injusto falar apenas de alguns, porque praticamente todos os integrantes de todas as gerações tiveram importância para que Skins se imortalizasse no universo televisivo. A temporada final escolheu 3 dessas figuras marcantes (Effie, Cassie e Cook) e, com 3 episódios duplos, finalizou a história de Skins na TV, com toda a excelência e realidade que a série sempre apresentou.

E para você querido leitor?  Qual série vai te deixar mais saudades em 2014?


Marina Sousa

Mineira radicada em SP. Pão de queijo + séries + música. É fã de listas, maratonas e, claro, trilhas sonoras.

São Paulo/SP

Série Favorita: Friends

Não assiste de jeito nenhum: Lost

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