Aquele em que dizemos adeus

Pra quem não sabe, o Apaixonados por Séries existe há quase dez anos. Eu e Camila…

O que esperar de 2018

Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

As melhores quartas temporadas das séries

Por: em 8 de junho de 2013

As melhores quartas temporadas das séries

Por: em

O Apaixonados por Séries está em festa! Hoje comemoramos quatro anos de blog e em homenagem a esta data tão importante – são mais de 35 mil horas de blog, gente! – separamos as séries que tem a quarta temporada como a melhor de todas. A gente sabe que cada temporada tem suas peculiaridades, mas por algum motivo a gente acredita que estas sejam as melhores temporadas destas séries. Pegue uma fatia do nosso bolo e confira a lista.

Battlestar Galactica (2008) – por Douglas

Battlestar Galactica

A última temporada de uma série deve ser excelente, justamente por trazer um fim a todas aquelas histórias e personagens que acompanhamos por alguns (ou muitos) episódios. Battlestar Galactica não somente fez isso, mas também apresentou sua melhor temporada, onde praticamente todos os episódios continham respostas ou elementos importantes para o final, sem nenhuma “encheção de linguiça”. Como se não bastasse isso, o encerramento da trama foi maravilhoso, dando fim a quase todos os mistérios (sendo que os que ficaram em aberto foram por opções do roteiro, e não porque eram “buracos”) e ainda por cima deixando uma certa mensagem para os telespectadores. Um exemplo que poderia ser seguido por vários outros seriados.

Dexter (2008) – por Marina

Dexter

Para mim é impossível falar de excelentes quartas temporadas sem mencionar a épica 4ª temporada de Dexter. Se você ainda não chegou lá pare de ler aqui e me faça o favor de assistir tudo atentamente até alcançar o episódio 4×12.

Nesta temporada Dexter é tudo que um serial killer em disfarce gostaria de ser: um homem sério, trabalhador e pai de família. Disfarce perfeito para continuar matando por ai sem levantar suspeitas. No meio do seu “caminho perfeito” ele encontra Arthur Mitchell, um pacato homem de família que também é o Trinity Killer, o assassino mais procurado pela Miami Metro Police. O encanto de Dexter pela vida dupla bem sucedida de Trinity (afinal ele estava tendo problemas sendo pai e serial killer) aproxima de maneira muito perigosa sua vida particular do cruel assassino. Esta temporada se destaca pela premiada atuação de Michael C. Hall (Globo de Ouro por melhor ator de Drama em série de TV), além de excelente enredo descrevendo o jogo de gato e rato em que se encontravam Dexter e Trinity. Mas a célebre cena que torna a quarta temporada talvez a mais importante para a história de Dexter é a de Rita, sua esposa, morta na banheira, no melhor estilo Trinity Killer, e Harrisson, seu filho, no chão chorando banhado com o sangue de sua mãe. Esta temporada foi a que mostrou a fraqueza de Dexter perante seus inimigos e a maneira como ele expõe, irresponsavelmente, seus amigos e familiares à sua vida de assassino. Dexter nunca mais foi o mesmo após a morte de Rita, nem a série (que não conseguiu sustentar histórias tão interessantes) e nem mesmo nós, fanáticos pelo serial killer mais amado da TV.

Friends (1997) – por Marina

Friends

A quarta temporada de Friends foi considerada uma das 100 melhores temporadas da TV americana pelo TV Guide. Isto porque nesta temporada temos vários plots interessantes para nossos queridos amigos. Ross começa a temporada tendo que decidir entre ir para o quarto de Bonnie (amiga de Phoebe) ou Rachel (e acaba escolhendo por Rachel) e termina casando com Emily (sua noiva inglesa). Rachel, que acaba ensaiando um retorno com Ross, escreve uma carta de “18 páginas, frente e verso” para ele sobre o relacionamento dos dois. A carta obviamente rende uma longa briga e acaba na célebre frase “We Were On A Break!“, terminando o breve retorno do casal. Phoebe resolve ajudar seu irmão e sua cunhada a ter filhos, e carrega os trigêmeos do casal após implantar o embrião dos dois no seu útero. Isto faz com que ela vá não a Londres com os amigos para o casamento de Ross.

Chandler se apaixona pela namorada de Joey (Cathy) e passa todo o episódio The One With Chandler in a Box dentro de uma caixa para provar ao amigo que seu relacionamento com Cathy não é mais importante que o próprio Joey. É claro que ele o perdoa e Chandler vive uma bonita história de amor com Cathy. Monica e Rachel perdem o apartamento para Chandler e Joey no excelente The One With The Embryos, e só recuperam de volta após trocarem um beijo na frente dos dois amigos em troca do apartamento. Além disto ainda temos Chandler urinando em Mônica (para aliviar a dor da queimadura de uma água viva), a música de Natal de Phoebe para os amigos (“I saw Santa Claus, he said hello to Ross“), o canal pornô de graça na casa de Chandler e Joey, o episódio das três amigas vestidas de noiva, o pato engolindo o anel de noivado de Ross e, claro, Ross dizendo “Rachel” ao invés de Emily na cena final da season finale que se passa no casamento realizado em Londres. É ou não é uma temporada rica em eventos?

Glee (2012) – por Renata

Glee

Certas séries se perdem no caminho entre o colégio e a faculdade, seja pela falta de histórias interessantes ou pela mudança repentina na personalidade dos personagens. Glee, para a alegria dos fãs, não caiu nesta armadilha e conseguiu presentear o espectador com a melhor temporada de todas. Os sonhos de muitos dos nossos losers favoritos se tornaram realidade no final da terceira temporada e foi a realização de tais sonhos que norteou a quarta temporada da série.

Com novos personagens, cenários e romances, as histórias foram se desenvolvendo e fomos descobrindo facetas ainda desconhecidas daqueles personagens que aprendemos a amar. Kurt ganhou o estágio dos sonhos, mas não desistiu de NIADA, Rachel batalhou muito para conseguir se fixar na mesma NIADA que era sonho do companheiro de apartamento e ainda conseguiu destaque em uma importante produção. Finn descobriu que tinha que tomar as rédeas de sua vida e pareceu estar fazendo a lição de casa direitinho. Blaine teve que aprender a viver sem Kurt e Sue mostrou cada vez mais seu lado materno, sem deixar o lado malvado que aprendemos a amar de lado. Conhecemos novos personagens que nos levaram a novas reflexões, como dislexia, bulimia e relacionamentos virtuais. E isso só para começo de conversa, porque de tão boa que é essa temporada, esse é um texto que tem muitas chances de se estender se eu não me segurar.

Parenthood (2012) – por Aline

Parenthood

Parenthood me surpreendeu nessa temporada por me fazer me sentir como se fossem realmente pessoas e não atores, essa série está de parabéns por representar tão fielmente e intensamente os sentimentos e dramas de milhões de pessoas. É muito difícil ver numa série situações delicadas, como o câncer, representadas de forma verdadeira e nisso, Parenthood dá um show!

A série também continua implacável ao narrar momentos decisivos na vida de qualquer pessoa, seja qual for sua idade. Como vemos com Drew, enfrentando uma gravidez indesejada de sua namorada. E Max, que mesmo com todas as limitações do autismo, conquista o papel de Presidente do Comitê.  A temporada teve grandes reviravoltas, principalmente no o núcleo da família de Julia, que sofrem com adoção do menino Vitor. Num clima de paixão fica Sarah que se vê dividida entre dois romances. Hank ou Mark? Uma decisão que tinha tudo pra ser dela, mas não foi. Crosby já foi na verdade o alívio dessa temporada.  Após engolir tanto sapo da sogra sobre como criar um filho da maneira correta, só criando dois pra mostrar o quanto está preparada para a vida adulta. A primeira impressão ao acabar o último episódio é que se trava de uma series finale, por deixar poucos ganchos e ter uma último cena de encher os olhos. Mas Parenthood retorna para uma quinta temporada e todos esperamos para que seja cheia de paixões como essa.

Supernatural (2008) – por Douglas

Supernatural

Antes da 4ª temporada, Supernatural era mais uma série procedural e que desenvolvia sua história central apenas nos episódios finais. Entretanto, apesar da fórmula batida, o seriado conseguia inovar e apresentar sempre bons episódios. Porém, foi nesta 4ª temporada, e, posteriormente na 5ª, que Supernatural virou um excelente seriado e que muitas vezes apresentava episódios espetaculares.  Tudo isso devido ao grande avanço na mitologia da série, causada pela introdução dos anjos. O tema religioso nunca esteve tão forte e isto foi levado do melhor jeito possível pelos roteiristas. Sinceramente, não consigo enxergar nenhum episódio ruim do quarto ano de Supernatural, uma pena que a qualidade decaiu nos anos seis e sete.

The OC (2006) – por Renata

The OC

Muitos podem até dizer que The OC morreu junto com Marisa, no season finale da terceira temporada, mas foi na quarta temporada que a série apresentou excelentes episódios, desenvolvimento de personagens e plots interessantes. Quem consegue esquecer da fase de luto do Ryan e da Summer, do amadurecimento do relacionamento de Seth e Summer com a distância e da chegada do pai biológico de Ryan? Também foi nesta temporada que vimos o protagonista ficar mais leve, sorrir mais e ficar solto, sem precisar se preocupar com sua amada – a não ser pelo fato de perdê-la para o ex-marido francês.

Isso tudo sem contar o episódio do terremoto, que fez de Ryan e Seth irmãos de sangue e ainda foi a mola propulsora para que os Cohen voltassem para a antiga casa deles, em Berkeley, do jeito tumultuado que só nossos amigos de  Newport Beach conseguem fazer.

Como vocês sabem, gosto é uma coisa muito pessoal e o que é bom para nós pode não ser para você. Então use o espaço dos comentários para contar para a gente quais séries deveriam ter entrado na lista por ter a quarta como a melhor temporada da história da série?


Renata Vivan

Curiosa por natureza. Chata por vocação. Social media por paixão. Designer de Interiores em formação por inquietação Viciada em séries e novela por culpa da prima que a largava na frente da TV para poder namorar.

Palhoça/SC

Série Favorita: One Tree Hill

Não assiste de jeito nenhum: The Walking Dead

×