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Masterchef Brasil – 2×02 Eliminatórias / Desafio do Porco

Por: em 27 de maio de 2015

Masterchef Brasil – 2×02 Eliminatórias / Desafio do Porco

Por: em

Depois de uma estreia empolgante, o Masterchef Brasil deu uma baita derrapada em seu segundo episódio. Eles claramente usaram o melhor material das eliminatórias na semana passada e na última terça-feira precisaram correr com um monte de audições e mais uma prova eliminatória. O resultado foi um programa tumultuado, cansativo, e vários participantes que a gente nunca viu entrando na cozinha do Masterchef.

Embora o ritmo não tenha sido tão bacana quanto o da semana passada, a edição do programa mostrou que evoluiu muito da primeira temporada pra cá. Os recortes meio toscos de cenas para dar ênfase nas broncas dos chefs continuam, só que menos perceptíveis, e agora contam com a ajuda de uma sonoplastia im-pe-cá-vel.

As eliminatórias – parte 2

jiang

Esta semana não tivemos nenhum hambúrguer gigante, mas não faltaram outras pérolas da gastronomia contemporânea, como pudim de peixe – que da forma como explodiu, devia ser baiacu – jacaré com a cara do jigsaw, arraia, rã, sopas com nome impronunciável, comida molecular e, é claro, aqueles pratos clássicos que deixa todo mundo com água na boca só de assistir.

O que mais incomodou, no entanto, foi o tratamento dado aos personagens. Havia boas histórias ali no meio: o comandante Habilton das panelas, Jiang, a jovem chinesa que está se rebelando, Raul, o Mohamad reloaded (só que sem o charme do Sexy Carrot boy) João Felippe, o repetente e as “migas” que disputaram quase juntas uma vaga no programa. Mas ao classificarem 35 pessoas para a próxima fase, deixaram de exibir os perfis de várias delas. Entendo que nem todo candidato tem uma história boa para a TV, mas pelo menos uma breve apresentação dos que passaram cairia bem.

O desafio do porco

porco

Eles se espremeram para passar em uma peneira de milhares de candidatos, tiveram que cozinhar para os chefs, conquistaram seus sofridos aventais e, quando já estavam confiantes de que iriam para a cozinha, veio mais uma E-TA-PA (MUNHOZ, Angela. 2014). Muita gente tremeu ao ver o chuchu, já imaginando que teria que matar o coitado do porquinho, mas a presença dele era só para causar um terror psicológico mesmo. Eles teriam que escolher uma peça de porco (já morto) e cozinhar da maneira que achassem melhor.

Teve gente que ousou e se deu bem, outros inventaram coisas mirabolantes, como o incrível porcotó, e acabaram devolvendo o avental. Quem apostou em receitas seguras, com um carré bem executado, seguiu na competição. Quem errou até no básico, tipo deixar um arroz cru, voltou pra casa, é claro. Nessa etapa a correria também reinou. Mostraram em detalhes o prato e os comentários de alguns candidatos, já de outros, ouvimos apenas as narrações em off da Ana Paula Padrão sobre quem ficava e quem saía.

O time final

Depois de tudo isso, chegamos enfim ao número ainda bem inchado de 18 participantes. De alguns, só conhecemos o nome, de outros, já sabemos muita coisa. Os chefs já comentaram que acham que o nível deste ano está mais elevado que o da primeira temporada, mas em alguns momentos pareceu que certas escolhas foram mais influenciadas pelo perfil que pelos dotes culinários dos concorrentes. Não que tenha algo de errado nisso, afinal, um bom reality show é feito com um bom elenco.

Confira a nossa galeria e conheça os 18 aspirantes a Masterchef!

Algumas observações:

– Não consigo superar a eliminação da Lanny =(

– Gustavo e Marcos me fizeram salivar. E não foi pelo que cozinharam.

– A voz da Larissa tem um toque de Aracy da Top Therm, né, gente?

– MORRI com Jacquin dizendo que trabalhar como perito criminal não deve ser tão ruim, afinal “ninguém reclama”.

– Não fiquei com vontade de comer a comida de quase ninguém, mas aquele ravióli de gema da Izabel… minha nossa!

– Falando nela, desnecessauro aquele teatrinho pra dar o avental pra menina, heim?

– No Masterchef da minha existência, eu sou o Hamilton, minhas expectativas são o chutney de manga e a vida é o liquidificador.

– Ansiosa pela vinheta de abertura na semana que vem!

A redução do programa de dois episódios por semana para um prejudicou bastante o ritmo – que está mais corrido e mais cansativo. Isso deve continuar pelo menos nessas primeiras semanas, com tantos competidores.  Mas quando der uma desinchada, o programa deve fluir bem melhor. Agora que já conhecem todo mundo, pra quem estão torcendo? Deixe seu comentário!


Laís Rangel

Jornalistatriz, viajante, feminista e apaixonada por séries, pole dance e musicais.

Rio de Janeiro / RJ

Série Favorita: Homeland

Não assiste de jeito nenhum: Two and a Half Men

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