Aquele em que dizemos adeus

Pra quem não sabe, o Apaixonados por Séries existe há quase dez anos. Eu e Camila…

O que esperar de 2018

Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

Nossos queridos bebês!

Por: em 12 de outubro de 2010

Nossos queridos bebês!

Por: em

O Dia das Crianças é comemorado no dia 12/10. O Apaixonados por Séries, desde o começo de outubro, está homenageando os pirralhos da telinha. Quem ainda não percebeu, no topo do site estão em rotatividade imagens de cenas com os bebês das nossas séries preferidas. E no twitter do site, na imagem do perfil, estamos utilizando também os personagens das séries quando ainda pequeninos.

Os bebês estão presentes em quase todas as produções para televisão. Afinal,  quem não se lembra da creche que Lynette e Tom Scavo criaram em Desperate Housewives? Como esquecer a Michelle, tão fofa, em Full House? Ou o Aaron, filho da Claire em Lost? Comédia, drama, dramédia, ação… Independe do gênero. As crianças, especialmente os bebês, estão ali sempre, inserindo aquela pitada a mais de realidade às tramas dos seriados.

Em comemoração ao Dia das Crianças, selecionamos alguns bebês de algumas séries para podermos falar um pouco sobre eles: as relações com a trama e com a família.

ps.: a Equipe Apaixonados por Séries parabeniza, também, nesta mesma data, Camila, uma das idealizadoras do blog. Toda a Equipe APS deseja muita saúde e felicidade a você. Lembre-se: faça sua parcela criança feliz, hoje e sempre. Feliz aniversário, apaixonada por séries!


Holly (Breaking Bad)
– por Lucas

A chegada da caçula de Walt e Skyler não poderia ter sido pior. Os pais, em processo de divórcio, acabaram por deixar a recém-nascida assistir à maior parte de suas brigas. Walt perdeu o parto da filha por estar metido em seu sombrio negócio, fato que nunca fora perdoado pela ex-mulher. Os dois, inclusive, chegaram a brigar muito por causa de Holly (e também do filho  mais velho do casal, Walt Jr.). Skyler usou a pequena para chantagear o ex-marido quando ele não aceitou sair de casa.

Depois de descobrir todas as falcatruas do então marido, Skyler decide que morará sozinha com os filhos. Holly, ainda bebê de colo, está imersa nisso tudo, neste ninho de raiva, mágoa e decisões tomadas sem muito pensar. O que se esperar para esta criança, quando mais idade tiver, ainda não se sabe.

Uma grande ajuda de Skyler é Marie, sua irmã. Apaixonada pelos filhos da irmã, Marie, principalmente na última temporada, toma conta de Holly quando Skyler resolve adentrar nos negócios de Walt. O bebê foi, durante um tempo, o elo que fez com que a comunicação entre Walt e Skyler não acabasse. E como ela gosta do pai!

Aaron (Lost) – por Guilherme

Tudo o que Aaron passou em sua ainda curtíssima vida já vale mais do que os problemas de muita gente velha. A gravidez que o originou não foi planejada, Claire iria colocá-lo pra adoção, ele sofreu um acidente de avião ainda dentro da barriga da mãe, e os passageiros acabaram não sendo resgatados. Resultado: Aaron teve que nascer em mata aberta, em uma ilha misteriosa pra caramba e sem nem os cuidados de um médico, já que Jack estava inteiramente ocupado com o acidente fatal que Boone havia sofrido.

O mais legal, porém, é que acima de todas essas adversidades, Aaron era o sopro de esperança que todo mundo do voo 815 precisava. Foi muito triste vê-lo nascer ao mesmo tempo em que Boone morreu, mas a inocência de um bebê naquela ocasião era essencial pra que todos soubessem que valia a pena continuar seguindo em frente.

Acabou que no decorrer de sua infância, Aaron não contou com a presença de Claire, mas o carinho praticamente materno de sua avó e, principalmente, o de Kate nos dão a sensação de que os sofrimentos do loirinho dali pra frente, felizmente, nunca mais serão tão intensos como aqueles vividos na ilha.

Michelle (Full House) – por Bianca

Michelle é a filha caçula de Danny Tanner e, assim como suas irmãs mais velhas, cresceu sendo cuidada pelos pais e pelos tios Jesse Katsopolis e Joey Gladstone. Por ser a mais nova das meninas, ela é o xodó da família. Conhecemos Michelle com apenas alguns meses de idade, mas apesar de não saber direito como se comunicar, a pequena roubava as atenções sempre que aparecia. Afinal, como resistir a um bebê fofo com grandes olhos azuis?

Full House foi exibida entre 1987 e 1995 e pudemos acompanhar o crescimento de Michelle, DJ e Stephanie. A semirebeldia de DJ e a difícil fase da adolescência sempre foram um grande contraponto à inocência da infância da Michelle. A pequena, de alguma forma, sempre acabava encobrindo (e depois, dedurando) as confusões das irmãs. E quando as garotas queriam alguma coisa dos pais e tios, bastava arregalar os olhos e fazer beicinho para conseguir o que desejavam. A grande mestra era, claro, a Michelle.

Stephanie, por ter uma idade mais próxima à de Michelle, era quem acabava brigando com ela, por aquelas razões bestas que todo mundo que tem irmãos conhece muito bem. Ou era por causa de algum brinquedo, ou porque não queria mais dormir no mesmo quarto, ou porque a filha do meio se sente rejeitada, já que a mais velha e a mais nova geralmente recebem mais atenção. Mas nesta família tão carinhosa, todos os problemas são resolvidos com uma boa conversa e um ótimo abraço, com direito a um selinho na pequena Michelle. E não posso esquecer de uma das falas mais marcantes da pequena. Após alguém lhe agradecer, ela devolvia um fofo “You’re welcome very much”. Amor demais!

Lily (Modern Family) – por Lucas


Modern Family está entre uma das séries mais fantásticas da atualidade. Conta, além de um roteiro amarradíssimo, com um elenco de primeira. Entre eles, um bebê. Uma bebê. Lily é a filha adotiva de Cameron e Mitchell. Pais de primeira viagem, os dois aprontam inúmeras por conta da nova habitante da casa do casal.

Cam, exagerado, acabou deixando o trabalho para viver no lar, com a filha. Mitchell até tentou, mas, Cam conseguiu lidar melhor com a situação. Até aqui, uma atenção especial à cena da montagem do castelinho para Lily. Hilária!

Lily foi adotada no país em que nasceu, Vietnã. É esta a cena inicial que assistimos no piloto da série quando, após estarem com o bebê há pouquíssimo tempo, já causam um tumulto gigantesco no avião porque confundiram um trocadilho com uma piadinha de mal gosto sobre gays. Constrangimento talvez seja a situação que Lily mais está fadada a passar tendo os pais que tem. Vida longa à menina do lar Pritchett-Tucker.

Hope (Raising Hope) – por Guilherme

Ninguém esperava pelo nascimento de Hope. A bebê veio de uma noitada de Jimmy com uma SERIAL KILLER, nasceu na prisão e a vida com a sua nova família não é tão melhor do que seria na solitária com a mãe assassina. Ok, exagero. A família Chance não é nenhum exemplo nos cuidados infantis, mas aos poucos eles estão aprendendo a gostar daquela pequena aventura. Os pais de Jimmy deixavam o moleque fazer TUDO não aconselhável a uma criança, mas não é isso que ele quer passar pra sua filha.

Até Burt e Virginia, agora avós, não querem cometer os mesmos erros. O que não quer dizer que uma hora ou outra eles não vão acabar errando de novo — mas não tem problema, já que a graça daquela casa é justamente ver a família tentando sempre fazer o melhor de si pela Hope.

Por enquanto, a ajuda de Shelly, de sua creche e de seu dente podre dão uma força na criação no bebê, mas o que Jimmy quer de verdade a ajudar da prima dela, Sabrina. Pena que por enquanto ainda tá muito cedo pra gente descobrir se isso, de fato, vai acontecer.

Brady (Sex and the City) – por Cristal

Steve e Miranda passaram boa parte de Sex and the City apaixonados, mas sempre num eterno vai e vem. Quando os dois finalmente pareciam que se tornariam somente amigos, Steve teve que se submeter a uma cirurgia  tirar um dos testículos, sobrando para  Miranda consolá-lo… E como se consola um ex-namorado que está em crise com a sua masculinidade? Transando com ele, é claro! O resultado desse sexo-caridade foi o pior, e melhor, possível, e assim nasceu Brady Hobbes.

O começo da vida de Brady deve ter sido verdadeiramente confusa… Quando estava com sua mãe, o pequeno viva na companhia de Robert, namorado de Miranda. Mas quando a hora era a de passear com o pai, surgia a figura de Debby, então namorada de Steve. É claro que esse período não durou muito, e foi no primeiro aniversário de Brady que seus pais acabaram assumindo o amor um pelo outro. Pior, em plena festa de aniversário, com seus respectivos namorados na sala, Miranda e Steve se reconciliaram na cozinha!

E foi o amor por Steve e Brady, que fez Miranda ter a coragem de abrir mão da sua vida em Manhattan. Não dava pra formar uma família e criar uma criança ali, num apartamento pequeno, sem a menor liberdade. Miranda sabia disso e então tomou a decisão de se mudar para o Brooklyn. E como Carrie bem sabe, só mesmo muito amor pra sair de Manhattan!

Stevie (Weeds) – por Lucas

O canal pago norte-americano Showtime é conhecido por contar várias histórias… incomuns. Tem o doido que mata serial-killer, a maluca do grande C, a mãe que vende maconha… A mãe que vende maconha. É aí que a história começa. Nancy Botwin é uma mãe suburbana, esposa de um engenheiro de montanha-russa. Eis que, então, a viuvez acomete essa mãe. E ela entra pro crime. Inicialmente, pro tráfico de maconha.

Stevie é fruto de um relacionamento conturbadíssimo que Nancy tem com Esteban, um político mexicano muito influente e mau caráter. Depois do nascimento de seu caçula, Stevie – que, por acaso, foi elemento indispensável para que sua vida fosse poupada -, e o filho do meio, Shane, ter matado a ex-esposa de seu então marido, a única solução que restou para a mãe-leoa Nancy foi fugir.

E é assim que, aparentemente, Stevie será criado: na estrada. O bebê já passou por altas confusões nas mãos de sua desajustada família. O pequeno psicopata Shane usou o irmão para fazer com que algumas mães tivesse pena dele. Doug enxergou no bebê uma grande companhia e algodão doce foi a coisa mais “leve” que ele fez o menino experimentar. Até uma espécie de Conselho Tutelar encontrou Andy peladão com o infanto nos braços! Esperemos que Stevie sobreviva à própria família!

Gracie (Friday Night Lights) – por Guilherme

Gracie Bell não nasceu no melhor momento da família Taylor. O Coach teve que se despedir de Dillon pra treinar a equipe da TMU e fazer a viagem pra rever a família às vezes podia ser complicado. Mas simplesmente não existe nenhum problema familiar que Eric e Tammy não consigam resolver da melhor maneira possível. Eles são o casal perfeito, e já aprendendo tudo o que tinham que aprender com Julie, era impossível Gracie estar em melhores mãos.

Só tem um coisa em que Eric e Taylor não capricharam. É muita crueldade falar isso de uma criança, mas Gracie Bell é um dos únicos bebês do mundo que… não são tão fofinhos assim. Sua testa avantajada é um pouco feinha. Mas olhando pelo lado positivo, ela tá longe de ser igual a filha do Roberto Justus, e a sua irmã e seus pais são a prova de que os Taylor envelhecem muito bem.

E no final das contas, falar da aparência de Gracie é só uma desculpa pra se desviar do fato de que não existe NADA a se reclamar dentro daquela casa. Aposto que todo fã de Friday Night Lights também queria ter crescido com aquela família.

Emma (Friends) – por Cristal

Quando Ross e Rachel tiveram sua milésima recaída, não podiam imaginar que nove meses depois viria ao mundo a criança mais fofa que o Central Perk já viu. E toda a gravidez, como era de se esperar desses dois, foi um caso à parte. Rachel se mudou para o apartamento de Ross, que acabou tendo que abdicar de toda e qualquer paquera em respeito aos hormônios de Rachel. Mas no final deu tudo certo, e na hora do parto Ross resolveu pedir a nova mamãe em casamento. E tudo talvez tivesse caminhado para um final feliz se não fosse o desastrado do Joey ter se precipitado e se metido no meio desses dois.

O tempo passou e Rachel e Ross, mesmo separados, foram aprendendo a ser mamãe Green e papai Geller. E por mais que os dois sempre tenham se desentendido, na hora H sempre chegavam a um acordo sobre a criação da filha, como na vez em que eles descobriram que a música que mais divertia a pequena Emma era um rap totalmente inapropriado: Baby got back.

Com certeza Emma foi uma das grandes responsáveis por termos visto aqueles dois cabeças duras juntos no final de Friends.  Se ela não existisse, talvez Ross não tivesse ido correndo atrás de Rachel no aeroporto… E quem garante que Rachel teria voltado se os dois já não tivessem construído, ainda que de uma forma um pouco bagunçada, uma família?

Harrison (Dexter) – por Lucas

Algumas crianças já chegam ao mundo com um destino sombrio traçado. Foi assim com Dexter e seu irmão. E tem tudo pra ser assim com Harrison, filho de Dexter com Rita. Quando o serial-killer mais querido do mundo das séries ainda era bebê, sua mãe foi assassinada em sua frente. O bebê, sem entender muito, ficou ali, na poça de sangue, chorando, observando a mãe caída, estática.

No final da última temporada de Dexter, a mesma coisa acontece. Entretanto, desta vez, a mãe assassinada é Rita e o bebê indefeso é Harrison. A trágica e sombria história do pai repete-se, de forma idêntica, com o filho. Quais os danos causados ao bebê? Até que ponto a criança irá crescer psicologicamente bem?

Harrison é um bebê calmo. Debra, irmã de Dexter, está figurando o papel de mãe e tentando suavizar os danos desta pequena mente. Tão pequeno e com uma história tão complexa e cabeluda para carregar. Que nosso pequeno bebê não siga os passos do dark passenger.

Feliz Dia das Crianças a todos os Apaixonados por Séries!

ps².: um agradecimento especial ao Guilherme, pelas imagens!


Lucas Soares

Série Favorita:

Não assiste de jeito nenhum:

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