Aquele em que dizemos adeus

Pra quem não sabe, o Apaixonados por Séries existe há quase dez anos. Eu e Camila…

O que esperar de 2018

Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

Os esportes nas séries

Por: em 20 de agosto de 2012

Os esportes nas séries

Por: em

Durante 17 dias acompanhamos os Jogos Olímpicos de Verão de 2012, realizados em Londres. As 29 modalidades de 26 esportes disputados invadiram nossos lares e trouxeram uma infinidade de sentimentos aos amantes dos jogos: da frustração pelo erro e perda de uma medalha às lágrimas diante de uma conquista ao som de um hino nacional no ponto mais alto do pódio.

Seja atleta profissional ou não, a prática de esportes traz inúmeros benefícios. Desde a saúde e bem-estar individual até interação com os colegas. Projetos sociais espalhados pelo Brasil incentivam crianças e adolescentes a aprenderem e se divertiram com diversas modalidades. Pensando nisso, os Apaixonados por Séries se reuniram para comentar a importância de esportes para alguns personagens de séries, sejam eles modalidades olímpicas ou não.

Tênis em 90210 – por Cristal Bittencourt

90210 é tudo, menos uma série sobre esportes. Mas quando Teddy passou a fazer parte da galera de Beverly Hills, o tênis acabou se transformando num personagem secundário. Embora não fosse comum vê-lo jogqneo, sempre ficou claro o papel importante que o tênis tinha na formação do melhor amigo de Silver. Nos Estados Unidos é bastante comum que alunos consigam bolsas através das suas performances nos esportes, mas Teddy queria ir muito além disso: seu sonho era chegar até as Olimpíadas. Se ele conseguirá tamanha façanha ou não, com a saída do personagem da série, talvez nunca saibamos.

Basquete em One Tree Hill – por Alexandre Borges

Por mais que o foco de One Tree Hill seja as relações pessoais envolvendo os moradores da pequena e aconchegante cidade, não há como negar a importância que o basquete exerceu na vida daqueles personagens, com uma força mais expressiva durante as quatro primeiras temporadas e aparecendo como subtrama nos anos seguintes. Foi o esporte que ajudou a elevar a antipatia inicial entre Lucas e Nathan, Peyton e Brooke eram líderes de torcida e até mesmo Haley, nossa tutor girl, se envolveu com o basquete ao se apaixonar por Nathan, atuando também como líder de torcida algumas vezes. Os dramas pessoais dos protagonistas muitas vezes estavam refletidos com e por causa da vida deles dentro da quadra – e as vezes eram até consequência direta.  Acompanhar One Tree Hill foi mais do que simplesmente se envolver com seus personagens; foi seguir os Ravens pelos campeonatos, vibrar quando eles ganhavam, chorar quando eles perdiam e, após o colegial, acompanhar a solitária carreira de Nathan na NBA. Por essas e outras que oor mais que tenha perdido um pouco de destaque com o tempo, o basquete sempre foi e sempre será parte primordial da essência de OTH. E a belíssima cena final da série é prova irrefutável disso.

Futebol Americano em  Necessary Roughness – por Andrezza

Necessary Roughness é uma série baseada em fatos reais e conta a história da psicoterapeuta Dra. Dani Santino (Callie Thorne), cuja vida pessoal perfeita desmorona. Nesse momento, ela  começa  a dar um novo rumo para sua carreira prestando serviços para um time de futebol americano local, o New York Hawks. Mais importante do que os jogos e movimentos usados para vencer na liga profissional, NR foca no trabalho psicológico fundamental na vida dos atletas. Dra. Santino possui um paciente regular, o problemático Terrence “TK” King (Mehcad Brooks) também o astro do time, com seu temperamento explosivo e violento. Aos poucos, vamos acompanhando a evolução de TK e os dilemas de outros jogadores, especialmente como a vida pessoal pode atrapalhar a concentração e desempenho deles dentro do campo. Seja atleta ou não, Necessary Roughness é um convite a terapia de auto conhecimento, já que é impossível pra qualquer pessoa não se identificar com alguns dramas narrados e começar a refletir sobre a própria vida.

Ginástica Artística em Make it or break it – por Pri Evans

Apesar de ser um esporte muito admirado, a ginástica artística é entendida por poucos e Make it or Break it inovou trazendo os bastidores desse cenário quase desconhecido. A história girava em torno de 4 garotas em busca do sonho olimpíco: Payson, Kayle, Lauren e Emily davam o sangue dentro daquele ginásio e nos mostravam o quanto é dificil a rotina de um atleta e quantos sacrificios são necessários para que você tenha uma chance de colocar a medalha em seu peito. Diante de um acidente que a deixou momentaneamente afastada do esporte, vimos Payson refletir sobre a proporção que a ginástica tinha em sua vida, e se ela poderia ser definir somente no tablado. Kayle teve que lidar com a pressão de ser a jovem promessa da equipe Americana, sofreu com um disturbio alimentar enquanto tentava ser apenas uma adolescente. Foi com Emily que tivemos a noção do que o esporte pode significar, não só para o atleta mas para sua familia. Apesar de ser incrível no que fazia, a gravidez da personagem a tirou das Olimpíadas e como em muitos casos, vimos um sonho se desfazer. Das quatro, Lauren era a que parecia se importar menos com a ginástica. Mas o drama do problema no coração foi sofrido e vimos ela lutar por seu objetivo de todas as formas possíveis. No final nossas garotas chegaram a Londres prontas para qualquer coisa e Make it or Break it nos deixou uma lição: Nunca desistir de nossos sonhos, mesmos quando eles parecerem impossíveis.

Futebol Americano em Friday Night Lights – por Lara Lima

O futebol era quase um personagem em Friday Night Lights. Ou melhor, quase não, era mesmo. A cidade, os personagens respiravam o esporte. Significava ao mesmo tempo, trabalho, diversão, uma obrigação, um sonho… Acho que significava tudo para aqueles que viviam em Dillon. Então foi com essa expectativa que Eric Taylor e sua família eram esperados na cidade, o treinador tinha nada menos que a obrigação de ganhar todas as sextas-feiras. E bom, não foi legal começar a temporada e logo no primeiro jogo perder o grande orgulho da cidade – Jason Street (Scott Poter). O quarterback se acidentou, ficando paralítico e deixando para Eric e o inexperiente Matt Sarecen a responsabilidade de vencer a pressão e ganhar o campeonato. O futebol significou muitas vezes a superação daqueles jovens, o meio de vida para muitos deles e o conforto nos momentos difíceis. Me marcou muito a cena de todos envolta do campo rezando por Jason no piloto, essa foi uma das cenas mais bonitas que já vi. E durante toda a série você quer literalmente fazer parte deste time. Clear Eyes, Full Heart, Can’t Loose!

Natação em The Big C  – por Micael

Cathy quando jovem competia como nadadora, disso todos já sabíamos, mas no sexto episódio da segunda temporada de The Big C nossa professora decidiu alçar novos desafios e assumir também o comando do time de natação. Cathy estava enfrentando problemas em casa, como se ter câncer já não fosse o suficiente, Adam contraiu chato de uma prostituta e contaminou toda a família. O importante, porém, é que o esporte, a natação, serviu como um divisor de águas para nossa heroína (ou seria anti-heroína?), que, após quase perder o emprego de treinadora por ter câncer, compreendeu que a doença não era apenas sinônimo de tristeza e conformismo. E o mais interessante é que as jovens nadadoras gostaram de sua nova treinadora, as meninas ali eram, afinal, Cathy jovem, com os mesmos sonhos e objetivos, muitos deles dependentes do esporte. A natação, para as alunas, era um passaporte para uma boa universidade, enquanto que para Cathy tratava-se de um ponto de fuga.

Futebol Americano em Glee – por Micael

Não parece, mas o futebol sempre esteve presente em Glee. Boa parte dos integrantes do grupo é jogador ou animadora de torcida. Além disso, em algumas vezes, mesmo os que não são originalmente, em algum momento já estiveram em uma das equipes. O tema principal de Glee sempre foi o preconceito, o bullying e a quebra de estereótipos, e estes sempre estiveram em muito relacionados com o futebol. Como esquecer a participação memorável de Kurt no time? E os assustadores zumbis ao som de Thriller? O futebol americano, e o esporte em geral, é tipicamente taxado e desenhado de uma única forma, e, assim como em outros casos, a série acerta muito bem ao desmontar esses preconceitos e mostrar que, apesar de tudo, todos nós temos algo em comum.

Turfe em Pushing Daisies  – por Maura Medeiros

Pushing Daisies era uma série encantadora que contava a história de Ned (Lee Pace), um cozinheiro de tortas que tinha o dom de ressuscitar os mortos com um toque. Ao longo de suas duas temporadas, a série apresentou uma variedade de personagens cativantes e exóticas. E uma das personagens que era responsável por parte da magia da série era Olive Snook (Kristin Chenoweth). Olive era uma funcionária do The Pie Hole que nutria um amor não correspondido pelo chefe. Mesmo sendo avessa a segredos (tendo até se exilado em um convento para fugir de um), Olive possuía um no seu passado.Em determinado momento descobrimos que, antes de trabalhar no restaurante, a moça foi jóquei profissional durante oito anos. O amor de Olive por cavalos vinha desde os tempos de infância, quando teve a sua primeira aula de equitação aos nove anos de idade. No entanto, mesmo sendo considerada uma ótima jóquei, Snook decide largar o esporte quando, após uma de suas vitórias, descobre que um de seus colegas de corrida havia sido sabotado.

Basquete em Switched at Birth por Maura Medeiros

Switched at Birth, como o próprio nome sugere, trata de duas adolescentes que descobrem terem sido trocadas na maternidade quando crianças. Enquanto Bay (Vanessa Marano) foi viver na luxuosa casa dos Kennish, Daphne (Katie Leclerc) foi para casa da humilde latina Regina (Constance Marie). Ao descobrirem o erro, as duas famílias fazem o esforço de se unirem para poderem conhecer melhor suas filhas biológicas. O que torna a série tão interessante é observar que, mesmo sendo criadas à distância, estas meninas possuem mais semelhanças com os seus pais biológicos do que esperavam. Daphne, por exemplo, é uma exímia jogadora de basquete, tendo herdado esse perfil atlético de seu pai John Kennish (D.W. Moffett), que fez sua fortuna como jogador de baseball. Mesmo aposentado, John vê nessa relação com Daphne a sua chance de se reaproximar com os esportes, chegando a se tornar técnico do time de basquete da filha. Embora tenham ocorrido alguns conflitos entre os dois (principalmente quando Daphne decide trocar de time), o amor pelos esportes acaba servindo para estreitar os laços entre pai e filha que passaram a maior parte de suas vidas separados.

Por fim, fica nossa menção honrosa à Blue Mountain StateWeedsMisfitsLostSkins Smallville. Sabemos que nossa lista não contém todos os atletas do mundo das séries, uma vez que nenhum dos colaboradores do blog assistiu/assiste todos os shows. Além do mais, o fato de ter acompanhado outras séries que se encaixam no tema do post, não quer dizer que a pessoa tenha disponibilidade para participar de todos os especiais, já que além de dedicar nossos posts com muito carinho a vocês, queridos leitores, todos têm vida pessoal família, amigos, estudos e/ou trabalho, ok?

Agora, caprichem nos comentários!

PS.: Alguém mais “enxergou” Payson, Kayle e Lauren fazendo acrobacias durante a exibição das atletas da ginástica olímpica em Londres? rs


Andrezza

Mineira apaixonada por séries policiais, dramas jurídicos e séries teen de qualidade (Saudades, Greek!).

Belo Horizonte - MG

Série Favorita: Grey´s Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: House

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