Aquele em que dizemos adeus

Pra quem não sabe, o Apaixonados por Séries existe há quase dez anos. Eu e Camila…

O que esperar de 2018

Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

Painel EW’s Women Who Kick Ass na Comic-Con 2015

Por: em 12 de julho de 2015

Painel EW’s Women Who Kick Ass na Comic-Con 2015

Por: em

Quando você pensa em mulheres poderosas, de quais personagens se lembra? No terceiro dia da Comic Con 2015, o Entertainment Weekly reuniu cinco atrizes que “chutam bundas” para falar sobre sobre a carreira e os desafios que encontram no dia-a-dia. Entre elas estavam a Mulher Maravilha Gal Gadot, Gwendoline Christie (Game of Thrones), Hayley Atwell (Agent Carter), Jenna Coleman (Doctor Who) e Kathy Bates (American Horror Story). O painel foi moderado pela escritora sênior do EW, Sara Vilkimerson.

women-kick-ass-panel-sdcc

Não apenas de Batman ou Superman se faz o cinema. E Gal Gadot tem vivido o sonho de muitas garotas ao redor do mundo: ser a Mulher Maravilha. À princípio, ela não fazia ideia de que estava fazendo audição para ser a super heroína. “Zack Snyder, fabuloso diretor, me ligou e disse ‘Vamos precisar ver você para um teste de câmera. Você sabe para que está sendo testada?’ E eu disse ‘Uh, no’, E ele disse ‘Vocês têm a Mulher Maravilha em Israel?’ Meu queixo caiu. Eu morri por um segundo, e então voltei à vida. E eu tentei encontrar minha melhor voz para responder ‘Sim, é claro'”, contou. Para ela, colocar o figurino foi algo emocionante. “Foi como uma experiência fora do corpo. A pequena Gal de Israel foi se tornando a Mulher Maravilha”, comentou.

Kathy Bates foi uma das mais aplaudidas do painel. Perguntada sobre seu papel em Misery, ela contou que a luta com James Caan foi uma das coisas mais difíceis que ela teve que fazer para um filme. “Nosso diretor de dublê e coordenador trabalhou na cena mesmo antes de começarmos a filmar. Foi difícil. Muitas coisas nós mesmos fizemos. A parte mais difícil foi ter minha cabeça batendo no chão. Foi duro. Eu não achei que iria chorar no fim, mas chorei”, completou.

Agora, em American Horror Story, Bates diz que vem coisa boa na próxima temporada. “Eu acabei de receber os primeiros scripts de Hotel. Eu sei que estou comandando o hotel, o que é muito emocionante”. Ela ainda garante que os fãs serão ‘nocauteados’ pelo que está por vir. “É quase como um jeito completamente diferente de contar uma história”, completou.

Retomando um tema discutido no painel de Doctor Who na quinta-feira, a Impossible Girl Jenna Coleman falou sobre a possibilidade de um próximo Doctor ser uma mulher. “Eu acho que é absolutamente possível. Não há razões para não ter. O Doctor é obviamente um Senhor do Tempo, como o Master, mas eu acho que Peter Capaldi está fazendo um ótimo trabalho, então atualmente não há espaço”, disse. Ela ainda completou: “acho que depende da pessoa, na verdade e depende de que direção o programa vai tomar. É claro que é absolutamente possível e tenho certeza que acontecerá em algum momento”.

A intérprete da Agent Carter, Hayley Atwell, tem plena consciência de como Peggy se sente em relação a sua carreira e seu ‘universo’. “Estou interpretando essa personagem incrivelmente forte, mas isso não significa que ela não acha a vida difícil”, contou. Nesse contexto, ela elogiou a Marvel por fazer com que ela se sinta “sem gênero”, além do apoio tanto a ela quanto a outras personagens femininas fortes. E um fato engraçado: Atwell estava com a música Anaconda, de Nicki Minaj, na cabeça quando gravou a cena da luta no jantar. Isso tudo porque ela trata a coreografia de luta como a de dança.

Toda simpática, Atwell conta que não está familiarizada com a palavra “shipping” – que nós, Apaixonados por Séries, gostamos tanto de usar para designar nossa vontade de ver aqueles personagens em um relacionamento. Ela pelo menos está na direção certa, acreditando que é algo bom (nós garantimos que sim!). A atriz disse que entende o motivo de shipparem sua personagem com a de Lyndsy Fonseca. “Hoje em dia é um pouco raro ver duas mulheres interagindo juntas na tela sem falar sobre homens e que tenham um verdadeiro afeto uma pela outra”, completou.

Para Atwell, Bette Davis é a mulher “kick-ass” que lhe serve de inspiração. Já Gwendoline Christie admira Sigourney Weaver em Alien. “Quando eu era menor e assistia aos filmes, [Weaver] parecia ser fora da norma e algo que talvez eu quisesse ser, algo que talvez eu pudesse seguir. Ela era pura força e poder, mas não renunciando sua feminilidade e o bom e velho ‘ass-kicking‘”, contou.

Em outro momento, Christie comentou a brutal luta de sua personagem na season finale da quarta temporada de Game of Thrones. “Foi a luta mais esgotante”, contou ela. Afinal, foram dois meses, de três a quatro dias por semana e de seis a oito horas por dia de treinamento. A cena com Rory McCann teve muito mais de verdade do que os fãs poderiam imaginar, já que o ator autorizou que ela “batesse pra valer”, sem receio de machucá-lo.

Quero saber de vocês: quem convidariam para esse painel? Venham comentar com a gente! E continuem acompanhando nossa cobertura da Comic-Con 2015.


Giovanna Hespanhol

Jornalista apaixonada pela cultura pop e por tecnologias. Forte tendência a gostar de séries ruins e comédias água com açúcar.

Bauru/SP

Série Favorita: Doctor Who

Não assiste de jeito nenhum: Game Of Thrones

×