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Continuum – 1×07 The Politics of Time

Por: em 18 de julho de 2012

Continuum – 1×07 The Politics of Time

Por: em

The Politics of Time foi um pouco diferente dos outros. Teve menos enfoque na revolução, em um caso aparentemente sem nenhuma relação com os Liber8. Por mais que o nome do episódio e o caso sugira um foco na política, o episódio tratou muito sobre confiança e traição. Vou começar em 2077, quando Kiera descobre que Greg teve um caso um pouco antes do casamento. Eu achei interessante que apesar de Kiera ter toda a tecnologia e tal, ela decidiu confiar no marido e não espioná-lo. Greg foi um bobão (xingamento de criança, né?) e aquela justificativa de “ah, não podia arriscar te perder” é a pior desculpa da história. Não quer perder a mulher, não traia, oras. Mas independentemente de ela perdoá-lo ou não, ela não ter usado a tecnologia de protetora para descobrir a traição já diz muito sobre o caráter dela. Gosto mais dela agora.

E gosto cada vez menos de Greg. Vai ver ele é um safado sem vergonha que está infiltrado na vida de Kiera para uma grande conspiração e ele que preparou as coisas para mandá-la para o passado. Tá, provavelmente não, mas nos outros episódios ele já falava umas bobagens  e depois dava um sorrisinho que Kiera aceitava. Ele deve estar aprontando alguma, só pode. Agora que eu já xinguei o traidor, vamos dar continuidade à review.O caso da semana envolvia política e traição. Esse combo é sempre um prato cheio para os roteiristas. Carlos conhecia a vítima e esteve com ela algumas horas antes do assassinato. Quando ele pediu para ficar com o caso e começou a tocar em tudo para deixar as digitais, eu não consegui evitar pensar: “Que cara burro!”. Ele tentou justificar depois, mas ele já seria suspeito por ter sido o último a ver a vítima viva, ainda mais por ter feito sexo com ela algumas horas antes. Tentar esconder e tomar a liderança do caso é quase admitir culpa. Ele acabou sendo suspenso, mas assim que resolveram o caso ele voltou. Acho que ele não voltaria assim tão fácil, não por ter sido suspeito, mas por ter mentido e tentado enganar a polícia… Não teve nenhuma medida disciplinar, nada. Isso foi meio estranho.

Como Alicia estava fazendo uma matéria sobre Jim, um candidato a presidente do maior sindicato dos trabalhadores e no mesmo dia eles tiveram uma discussão, Jim era, obviamente, um suspeito. Para completar a situação, os dois eram amantes, o que adicionava a esposa na lista de suspeitos. Jim se colocava como um candidato que não poderia ser comprado, mas havia algumas movimentações suspeitas na conta de sua campanha, e esta era a história que a repórter estava pesquisando. Depois de uma resolução não muito complicada devido a tecnologia de Kiera, eles descobrem que a assistente de campanha sabia sobre a situação financeira e que ela entrou em contado com o doador e eles que mataram Alicia. Jim ganhou a eleição e com isso ele tem o controle de todos os portos. Agora, adivinha quem controla Jim? Os Liber8!

Eu pessoalmente não sou muito fã das séries policiais no estilo procedural, tanto que há algum tempo atrás eu abandonei todas que assistia, a única policial que assisto é Castle, que é mais divertida. Mas passo longe de qualquer CSI e afins de duram mil temporadas só fazendo o caso da semana. Eu gosto mesmo é de continuidade, de ter uma história que eu preciso acompanhar toda semana. Esse caso em Continuum só valeu por causa do final. Agora os Liber8 estão envolvidos na política, o que é muito perigoso.

Honestamente, o episódio não foi ruim e a série está divertida. Mas convenhamos, eles podiam dar uma acelerada na história, né? Acho que o enredo e os personagens tem muito potencial e que isso não está sendo totalmente aproveitado. Isso não me incomodava muito porque a série estava no começo, mas agora só faltam 3 episódios para o fim da temporada e se eles quiserem segurar o público, eles tem que conduzir a história para um excelente cliffhanger (e que, por favor, não seja algo como uma grande explosão com o negócio de viajar no tempo e a pergunta: “será que Kiera conseguiu voltar para 2077?”), porque se eles tentarem se manter seguros e não se arriscarem, a série vai cair na mesmice. E quem quer mesmice não assiste sci-fi. Acho que a série devia largar um pouco de querer ser um drama policial e assumir  que é uma série de ficção científica e abraçar o drama político/conspiratório. Afinal, ninguém precisa de mais dramas policiais, por favor.Bom, mais uma vez, Continuum vai colocando vários pequenos elementos que um dia serão importantes para alguma coisa, como os códigos de Kellog, que em teoria poderiam ajudar a localizar os Liber8 e o fato de Kellog agora tem o pedaço da bolinha mágica de viagem no tempo. Além disso, eu devo dizer que Alec estava brilhante como sempre. Só de ele aparecer em cena me dá uma alegria (isso acontece com ele e com o Kellog, acho que os dois deveriam aparecer mais).

Por hoje é só, pessoal. Essa semana nem teve muito o que comentar, porque o episódio foi meio filler, a única coisa que teve importância para história foi o cliffhanger. Eu quero ver é quando que a série vai começar a aproveitar essa quantidade enorme de cliffhangers que ela vai deixando pelo caminho.

 P.S.: Ah, se maquiagem fosse tão fácil de fazer como a de Kiera…


Keyla Mendes

Uma paulista vivendo em Minas esperando pacientemente o momento de sair para conhecer o mundo. Ou, quem sabe, o universo... Tudo depende de um certo Doutor e sua cabine mágica.

Lavras / MG

Série Favorita: Joan of Arcadia

Não assiste de jeito nenhum: Séries médicas

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