“Um homem fraco tem dúvidas antes de uma decisão, um homem forte, mais tarde.” – Karl Krauss
Depois de alguns meses de espera e ansiedade para saber sobre o tiro, se o agente Hotchner foi acertado por ele ou não, esta quarta foi o dia da resposta. Mas diferente da Season Première da temporada passada, esta não foi emocionante, e pudemos ver o tempo passar.
O episódio começou algumas horas depois do final da última temporada, com os agentes voltando de um caso do Canadá. Este caso foi rápido, a equipe se encontrou no endereço da vítima, o Dr. Barton. o suspeito estava perseguindo o médico e seu filho, Jeffrey, e o menino, num ato de bravura, ou burrice, vai para a escola, mesmo sendo ameaçado de morte.
Enquanto os agentes se encontram no caso, ninguém vê o Hotch, ninguém fala com ele. Nem nós, telespectadores, seu nome é só citado, todo mundo perguntando cadê ele. Logo no inicio que o Jeffrey vai para a escola, os agentes Derek, JJ, e Rossi, vão atrás, para garantir a segurança da escola e do garoto.
Emily Prentiss e Dr. Reid ficam na casa do médico, tentando traçar um perfil, que, era muito fácil né? Só faltava realmente no meio daquele monte de prontuário, achar quem se encaixava no perfil. Foi um caso que ao contrário do que disseram no inicio, não era urgente, foi um caso para se notar a falta do Hotch, e ocupar um pouco de tempo, que também não tinham muito o que contar do Hotch.
Claro que o Reid faz a triagem dos prontuários em pouco tempo, já que a agente Prentiss foi até a casa do Hotch, e deixou ele lá sozinho, mas isso era bem simples para ele, habituado a casos mais difíceis. E por isso, não gostei quando o Dave disse que nenhum outro grupo no mundo fez o que o eles fizeram em algumas horas, não por injustiça com outros grupos de investigação, mas porque o Reid fez tudo sozinho! Eles só estavam no colégio, protegendo o Jeffrey, fazendo uma vigilância, nada demais.
O grande momento do episódio, foi a cena de ação do Reid, para proteger o médico quando ele se dá conta que o alvo é o Dr. Barton, não seu filho Jeffrey como estava escrito no bilhete. Cenas de ação com outros personagens que não o Morgan são sempre interessante, e temos que lembrar que, o tiro acertar o Reid foi uma desculpa para o ator, que está com um problema de joelho e necessita ficar de muletas, agora o seu personagem também precisa, mas não vai fazer diferença, “já que o trabalho de chutar portas é realmente do Morgan”.
O caso do Ceifador também foi fraco, não teve nenhuma emoção, nenhuma dúvida, rapidamente a Penélope descobriu uma coisa estranha num hospital e a Emily num segundo conectou os fatos e descobriu que se tratava do Ceifador. Não teve nem que fazer o perfil das coisas que estavam na casa, e nem se lembrou que o assassino pega alguma coisa da vítima e deixa alguma coisa de outra vítima, quem lembrou isso foi o próprio Hotch, mesmo acabando de sair de uma cirurgia. Para os shippers Emily-Hotch foi um prato cheio o episódio.
Este episódio foi só uma introdução para ótimos casos que veremos a seguir. A busca pelo ceifador vai durar um pouco, e estes casos são bem melhores do que o que vimos nesse primeiro episódio, com dois casos rápidos, se é que podemos chamar o desfecho do cliffhanger de caso, o único trabalho foi da Garcia localizando o hospital. Quem falou que o Hotch estaria num hospital, porque não pensaram em sequestro, ou assassinato que o corpo foi deixado em outro lugar? Isso teria pelo menos deixado os fãs mais ansiosos, sem mostrar logo o que aconteceu com o chefe da BAU.
No próximo episódio, veremos um dos assassinos mais perturbados de Criminal Minds
