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Desperate Housewives – 8×01 Secrets That I Never Want to Know e 8×02 Making the Connection

Por: em 11 de outubro de 2011

Desperate Housewives – 8×01 Secrets That I Never Want to Know e 8×02 Making the Connection

Por: em

Após assistir aos dois primeiros episódios da oitava temporada de Desperate Housewives, a impressão que tive foi a de que o hiato não aconteceu. Se a temporada passada estava sendo muito boa, com um ótimo retorno às origens, personagens há alguns anos não vistos, parece que o oitavo e último ano da série seguirá o mesmo caminho.

A história mais mal encaixada era o aparecimento do padrasto da Gaby, mas pelo menos rendeu uma boa trama para a família dela. Uma coisa que eu vinha sentindo falta em DH era a união das quatro donas de casa, então fiquei feliz por termos mais participações de todas em uma única história, mesmo que separadas (ou seja, cada uma tentando lidar da melhor maneira que sabe).

Na forma como os dois episódios foram construídos, bem que poderíamos ter tido uma season premiere dupla. Gostei muito de como o Carlos consegue ter uma história, mesmo sendo coadjuvante da esposa, e de ver que ele tem um problemão para lidar. No hiato, até cheguei a pensar que eles deixariam o personagem superficial e o fato de ele ter matado um homem não teria muito efeito (como aconteceu com a Bree e a maioria de seus erros).

E a forma da Gaby de contornar o acontecido? Pedindo dicas de sexo para as amigas? Ri demais da aula dela com a stripper. Pena do Carlos; a reação dele não era nada além do esperado, mas esse casamento não vai se sustentar com ele estourando com todo mundo.

Nos Scavo, Tom e Lynette passaram um episódio dando um tempo e depois, decidiram se separar. Meu coração ficou na mão nessa hora. Eles são o meu casal preferido da série toda, me dói ver que eles podem mesmo se divorciar. Ainda tenho fé que eles voltarão a ficar juntos.

Mas não senti pena do Parker fazendo besteira e precisando da ajuda dos pais na festa. Sempre espero que adolescentes façam algo do tipo e ainda ajudou os pais a pensarem o que estão fazendo de errado.

Mas a Bree e Susan (quem diria!) é que chamaram mesmo a minha atenção. A Bree por ter recebido o bilhete misterioso e a Susan por estar tão culpada que faria qualquer coisa para ser punida.

Dei muita risada das tentativas dela de ser presa no Making the Connection. Mesmo que nada daquilo fosse funcionar para tirar a culpa que ela sente por estar encobrindo um assassinato (em legítima defesa, mas assassinato). Depois de passar umas boas temporadas sem uma história decente, é bom ver que ela finalmente terá algo mais profundo para se ocupar.

Gostei dela desabafando com o Carlos, porque acredito que uma das melhores formas para superar um sentimento é conversar com quem entende o que você está passando. Geralmente eu torceria para ela falar com as donas de casa, mas nenhuma parece muito a fim de discutir a fundo o que fizeram.

Da Bree, foi uma boa manobra perguntar detalhes ao Paul (que eu nem lembrava que estava preso e nem cogitava que apareceria de novo na série), que desvendou algo que a gente já desconfiava. O que o detetive estava fazendo na cidade? Apareceu como quem não quer nada, não ajudou a resolver os casos na temporada passada… e aí?

Não esperava que ele estivesse tão ligado ao caso; na verdade, pensei que ele acabaria descobrindo o que a Bree e as amigas fizeram e seria o responsável por revelar para a polícia. Mas esperaremos os próximos capítulos.

Falando em aparecer do nada e não ter uma função definida, o novo vizinho, Ben Faulkner (Charles Mesure, mais conhecido por interpretar Kyle Hobbes em V), por enquanto é o interesse amoroso da Renee e alguém muito interessado no Mike. Não duvido que ele e o Chuck tenham alguma relação.

P.S.: Adorei a briga das mulheres caindo na piscina. Uma comédia boba fazia falta.


Bianca

Feminista interseccional, rata de biblioteca, ativista, ama filmes, séries, cultura pop e BTS. Twitter sempre vai ser a melhor rede social.

São Paulo - SP

Série Favorita: Grey's Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: Lost

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