Como já esperávamos, a metade final de Desperate Housewives voltou com todas as donas de casa sãs e salvas. Depois do final dramático do 8×09, a minha aposta era que a Bree não conseguiria se matar, porque alguém iria atrapalhá-la, mas esperava que fosse a notícia da morte do Chuck e não a Renee batendo desesperada achando que a Bree estaria com o Ben.
Como eu adoro a Renee! Ela é um ótimo alívio cômico, morri de rir com ela dizendo que iria morar com a Bree e se livrou de todas as pílulas, produtos de limpeza, objetos cortantes e a cortina do banheiro. Gostei também da insistência dela em ajudar a Bree e revelar esse lado mais humano e profundo dela. A Bree foi muito má ao dizer que elas não são amigas, quando a Renee era a única ali ajudando-a, mesmo sem saber do que se tratava. Tinha outras formas muito melhores de não querer falar do assunto sem magoar a – agora – amiga (depois da conversa das duas na igreja, acho que podem se considerar amigas, não?).
Porém este não foi o momento mais tocante do episódio. Como sempre, Lynette e Tom são os que me arrancam lágrimas, nessa crise do casamento. Já me conformei que eles estão separados, que talvez não voltem a ficar juntos, que o Tom pode ser feliz com a Jane (que não fez nada de errado até agora). Foi muito linda a conversa dos dois pós jantar, com a Lynette expressando o que sentia e entendendo que o casamento pode não ter volta, e o Tom entendendo como algumas distrações dele a incomodavam profundamente.
Depois dessa discussão de relacionamento, até fiquei com esperanças de que eles voltem a ficar juntos, mas sei que são baixas. O casal tem ótimos momentos juntos, só que ainda tem um ressentimento, como ficou evidente no jantar e na reclamação automática da Lynette quanto à borda da pizza.
A Susan e a Gaby não tiveram tramas muito interessantes. A Gaby passou o episódio procurando pelo marido que saiu da rehab sem avisar e a Susan queria fugir dos problemas e decidiu ir visitar a família do Alejandro para estragar um pouco mais a situação? Se a polícia está procurando por ele e já tinha várias informações a respeito, tenho certeza que a família já foi avisada. Dizer a eles que o Alejandro está morto é praticamente confessar o assassinato a mais alguém.
Falando em assassinatos, quem matou o Chuck? Se é que ele está realmente morto; uma coisa que aprendi em filmes de terror e podem ser traduzido para as séries é que se não aparece o corpo, a pessoa não morreu de verdade.
Já vimos que que o atropelou não foi nenhuma das donas de casa, então sobram Mike, Carlos, Tom e Ben (o Bob soube depois, então não podemos colocá-lo na lista). Como o Ben foi o único que não apareceu no episódio, a minha suspeita primária cai sobre ele. Acho que o Mike estava mesmo dormindo, senão a Susan teria percebido a ausência dele (já que ela confirmou o vôo para Nova York depois de ele ter ido para a cama). Também risco o Tom da lista de suspeitos, porque ele é certinho demais para fazer algo tão irresponsável e estava brigando com a Lynette sobre os filhos visitarem a mãe na prisão no Dia das Mães. O Carlos estava bêbado e até podia ter atropelado o Chuck antes de fazer a visitinha à polícia.
E sempre temos a opção de ser alguém que ainda não entrou na história. Afinal, quem está mandando as misteriosas cartas?