Estamos nos encaminhando para o final da temporada (e da série) de Desperate Housewives e claro que as coisas estão começando a pegar fogo. Mas antes, é preciso fechar as pontas que foram abertas para alguns fillers bonitinhos.
Achei fofo o Roy morando com a Gaby por uns tempos (mesmo com o câncer da Mrs. McCluskey tendo voltado) e a Susan e a Lynette brigando por causa da neta não foi nada além de bobinho e divertido. Só que já estamos no episódio 15 e, como as séries costumam ter entre 20 e 23 episódios, não me parece uma boa ideia só enrolar. Ainda temos a grande trama da temporada para resolver!
Começando pelos fillers, achei muito bonita a forma como o Roy influenciou a vida da Gaby, não somente ajudando a cuidar da filhas, mas também relembrando-a que todos podemos morrer e que, com o passar dos anos, tendemos a não mais falar ou demonstrar às pessoas que amamos o quanto as amamos. É uma linda lição que todos devemos aprender.
A parte engraçada da história foi a Mrs. McCluskey contando sobre o câncer para a Gaby, já contando que a linguaruda mais querida das séries não conseguiria ficar calada. Mesmo que tenha sido dentro de um contexto compreensível, era óbvio que a Gaby acabaria falando o que aconteceu mais cedo ou mais tarde.
O Porter parece estar determinado a ter o bebê e a cuidar dele como um pai responsável e não precisaria pensar muito para saber que alguma coisa cairia para as avós (por mais que elas não gostem da ideia de serem avós). Pelas reações da Lynette e Susan no episódio anterior, já tínhamos uma ideia que a Lynette ia se afastar dos preparativos e a Susan mergulharia de cabeça.
Como o Mike mesmo apontou, vai ser muito estranho para a Julie ficar na casa da mãe, olhar para o lado e ver o bebê que ela rejeitou. Não duvido que a Julie acabe mudando de ideia quanto a não ficar com a criança ou deixe-a mesmo com o pai e volte a estudar. Já acostumei com final de novela da Globo onde sempre tem um casamento ou nascimento de um bebê.
Correndo por fora, a Renee mostrou que gosta mesmo do Ben e decidiu perdoá-lo pelas besteiras que fez com ela, enganando-a para que ela se case com ele e ele tenha dinheiro para pagar o agiota. Tenho confiança de que ela não irá sucumbir às ameaças, por pior que seja para a sua estrutura psicológica ver que alguém entrou na sua casa, quebrando tudo o que encontrou e você sabe muito bem quem fez e o motivo não tem muito a ver com você. E o Mike vai sofrer junto.
Não acho que essa trama da Renee vai acrescentar muito, além de ela ter uma história para não ficar sobrando na rua, mas tenho que admitir que o que pode acontecer com ela e o Ben me preocupa mais do que o que pode acontecer com a Bree.
Quase que por uma coincidência, a ruiva descobriu que o Orson era o responsável pelas cartas e pela morte do Chuck. Eu já estava ficando ansiosa com a possibilidade do Orson resolver matar a Bree na viagem ou algo do tipo. Uma hora ela teria que descobrir o que o ex-marido estava aprontando, mas eu não imaginava que seria tão cedo; já pensava que isso seria um mistério a ser resolvido no penúltimo episódio.
Com as cenas finais do Orson, meu chute é que ele colocou todas as provas do assassinato do Alejandro no envelope e as donas de casa vão ver o sol nascer atrás das grades. Não sei muito sobre Direito, mas acho que não vai ser tão fácil convencer o juiz que tudo o que elas fizeram foi por legítima defesa e pânico.
