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Fringe 3×10 – The Firefly

Por: em 23 de janeiro de 2011

Fringe 3×10 – The Firefly

Por: em

Mesmo depois de uma longa espera e da incerteza sobre sua renovação, Fringe conseguiu superar todas as minhas expectativas mais otimistas ao retornar com um episódio simplesmente maravilhoso. The Firefly faz um jogo tão perfeito entre o passado e o presente de Walter, principalmente sobre as consequências de seus atos, que é impossível se distrair um segundo sequer.

Aliás, qualquer distração faz com que percamos “o fio da meada” na história, muito bem traçada, como sempre. Porém, se os capítulos pré-hiatus eram focados em Peter ou Olivia, aqui o personagem central foi o Observador.

Com um retorno ainda mais enigmático que suas participações nos primeiros capítulos da série, esse misterioso viajante “testou” Walter das maneiras mais inusitadas possíveis, e para quê? Para encerrar sua participação neste capítulo com uma afirmação ainda mais enigmática que sua aparição – uma afirmação que pode determinar o destino de um personagem muito querido. Em respeito àqueles que ainda não viram o episódio não citarei nomes, mas acho que a maioria já sabe de quem estou falando…

Agora, falemos daquele que dividiu os holofotes com o Observador: Walter. A cada episódio a ausência de John Noble no Emmy se torna cada vez mais injusta, pois a cada semana o ator dá um show de interpretação, dando ao personagem o equilíbrio necessário entre o drama e a loucura, sempre auxiliado por Astrid, sua eterna companheira.

Porém, desta vez a agente foi substituída por Roscoe Joyce’s, ex-tecladista e grande ídolo de Walter em sua juventude. O momento em que o cientista o conhece na clínica onde está internado é simplesmente perfeita, e a expressão de supresa misturada com uma enorme felicidade no rosto do Dr. Bishop deu o tom certo à cena.

Aliás, a interação entre o personagem e Walter foi perfeita, gerando um dos momentos mais emocionantes de Firefly, que acontece quando o músico relembra o momento em que recebeu a notícia sobre a morte de seu filho, evento que, como não poderia deixar de ser, está relacionado ao “retorno” de Peter ao nosso mundo, e teve como consequências a perda de muitas vidas, tanto do nosso lado quanto no outro universo.

Mas o encontro entre os dois personagens não foi regado apenas a dor. Tivemos também algumas cenas bem divertidas, como quando Walter revelou ao ex-tecladista sua paixão por milk shake de morango, ou quando o músico trocou o nome de Astrid, chamando-a de Kelly.

Por falar em Peter, apesar dele ter se envolvido com Bolívia acreditando se tratar da verdadeira Olívia e de ter demonstrado gostar mais da “nova personalidade” da agente, o personagem me pareceu disposto a reconquistar Olívia, deixando bem claro a ela que algumas coisas que dividiu com seu duplo (caso do livro que ela recebe em seu apartamento) estavam, na verdade, sendo divididos com ela, Olívia.

No entanto, a agente ainda parece disposta a se manter distante de Peter, um pouco semelhante a seu comportamento com ele no início da série. As tentativas para uma possível reconciliação estão sendo feitas. Resta saber quais serão os planos dos roteiristas para este casal, já que o envolvimento de Peter com Bolívia pode ainda ter consequências inesperadas e capazes de alterar todo o rumo da história.

Até a próxima semana.

Ps: A mudança no dia de exibição de Fringe teve ótimos resultados, com a série alcançando audiências superiores às registradas em seu dia anterior, às quintas-feiras. Espero que agora, vendo a audiência do show aumentar, os executivos da Fox reconsiderem definitivamente seus planos de cancelamento e renovem a série para, pelo menos, uma quarta temporada. História para isso Fringe tem.


Rosangela Santos

São Paulo - SP

Série Favorita: Smalville

Não assiste de jeito nenhum: Grey's Anatomy

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