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Glee – 2×12 Silly Love Songs

Por: em 14 de fevereiro de 2011

Glee – 2×12 Silly Love Songs

Por: em

Um episódio cheio de novidades no roteiro, bem focado na trama e com o repertório que, apesar de romântico, deixou um pouco a desejar. Diante do grande círculo de decepções amorosas que se formou até o episódio anterior somada a decepção de Kurt com as intenções de Blaine, vimos nesse episódio de valentine’s day a história se desenvolver finalmente, uma das reclamações mais constantes sobre essa temporada.

Antes de qualquer coisa, eu quero perguntar a vocês e espero que alguém me explique: O que raios foi My Funny Valentine cantado/chorado pela Tina? Ou foi uma demonstração muito sem noção do amor dela pelo Mike ou talvez tenha algum sentido que não foi explicado, ou foi algo que eu não entendi, e não entendo até agora. Se alguém souber por favor conte nos comentários!

Nesse episódio, o que comentei na review anterior aconteceu: Finn e Quinn embarcando na palhaçada. Sam assistir ao beijo deles foi ao mesmo tempo humilhante e bizarro. Finn acha que agora que Quinn está traindo outro com ele, é porque ela o ama de verdade: pra alguém que tem o ego inflado a ponto de abrir uma banquinha do beijo e arrecadar mais de $300 nela, Finn se mostra um dos personagens mais inseguros do GleeClub. Toda história das traições deve ser levada em conta, é claro, mas também a índole das meninas que ele se relaciona não pode ser desconsiderada: Quinn só quer saber de ser a abelha rainha, como o próprio Sam definiu, o que faz muito sentido, já que ela perdeu seu trono desde a gravidez. Continuo achando que, mesmo que seja por ver fogos de artifício quando se beijam, ou por interesse no status social da escola, esses dois juntos não tem nada a ver. E se for acontecer mesmo, vai servir pro Finn quebrar as pernas, mais uma vez. Com toda a história da Santana contaminar Finn que contamina Quinn com mono, fica a minha dúvida: E as outras 300 garotas da escola que ele beijou na banquinha, ninguém mais ficou doente?

Diante do fora de Finn, Rachel escolhe Firework como sua música da tarefa. Confesso que não gostei, na verdade a base ficou estranha, parecias aquelas de videokê, mas isso não é culpa da Lea Michelle, obviamente. Falando em Rachel, a cena da conversa entre ela, Mercedes e Kurt foi tão linda. Lembrei das fotos que eu vi em algum site de fofocas, dos três atores fazendo compras juntos – pode ser viagem minha, mas eu achei tão “amigos de verdade”.

O melhor desse episódio, sem a menor dúvida, foi a surra que a Lauren deu na Santana. Assisti muitas vezes e não me canso de assistir denovo. A Surra foi mais do que merecida, a Lauren finalmente mostrou a Santana que não aceita os xingamentos dela. Toda a história de Lauren e Puck juntos me soou estranha de início, mas depois da surra e dos diálogos da Lauren com o Puck, eu comecei a achar a Lauren o máximo. Os 7 minutos no céu, que no final das contas foram só 3, mostraram que a Lauren é muito mais decidida e durona do que eu imaginava. Ela é  sim uma menina bem diferente do estereotipo esperado pra atrizes de seriados adolescentes, e por isso ela tem causado reações bem exageradas de pessoas que não aceitam que um dos bonitões da série esteja interessado em uma menina tão fora dos padrões. Em Fat Bottomed Girls, Puck foi ofensivo e desagradável, e Lauren não pensou duas vezes antes de dizer a verdade a ele:

Foi a primeira vez que alguém cantou uma canção de amor pra mim. E me fez sentir péssima.

E como ela mesmo disse, ela é como a america se parece, e da mesma forma, ela precisa de muito mais do que uma música pra ser conquistada. Mesmo que os motivos para o Puck se aproximar dela sejam estranhos, e que ele tenha procurado uma garçonete casada que tem uma queda por losers pra afogar as mágoas pelo bolo que levou da Lauren, eu aposto muitas fichas nesse casal; espero que eles rendam muita história pra essa temporada!

Excesso de Warblers me frustra. Não me entendam errado, eu gosto do Blaine, acho boas as versões das músicas que eles fazem, mas duas músicas no mesmo episódio e NENHUM solo da Mercedes, nem do Kurt me deixa triste. A falta de performance deles – não dançam nada nunca – me frustra. Eles fazem as mesmas movimentações de sempre, sem falar nesse uniforme sem graça que me dá raiva porque afinal de contas, ele é o culpado por não aparecerem mais figurinos incríveis do Kurt. When I Get You Alone foi legal, bonita, divertida, e sendo na GAP, poderia ter sido melhor aproveitada na forma de Flashmob, além disso, uma pena que ela não tenha sido dedicada ao Kurt, porque ele merecia. Já Silly Love Songs eu achei insossa, se fosse o New Directions seria muito melhor.

P.Y.T (Pretty Young Thing) cantada pelo Artie e dançada pelo Mike foi a melhor música do episódio: Artie cantando Michael Jackson é sempre uma aposta certa, e Mike dançando qualquer coisa é o máximo. Seria melhor se houvesse mais participação das respectivas namoradas, mas foi legal nesse formato. Preciso comentar com vocês sobre as ex-cheerios, agora sem uniforme: a Brittany é linda sempre, mas o figurino dela nesse episódio foi especialmente lindo.

Esse episódio não contou com a presença da Sue, mas como a Santana foi a malvada, acabou não fazendo tanta falta. E falando em Santana, o que foi aquela olhadinha entre ela e o Sam no finalzinho? Se rolasse algo entre eles, seria demais!


Bruna Antunes

Porto Alegre - RS

Série Favorita: Battlestar Galactica

Não assiste de jeito nenhum: Sex and the City

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