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Glee – 4×16 Feud

Por: em 17 de março de 2013

Glee – 4×16 Feud

Por: em

Estamos chegando na reta final da 4ª temporada de Glee e a série apresentou mais um ótimo episódio. Tivemos alguns confrontos, que foram os grandes norteadores de Feud.

O primeiro foi entre Unique e Ryder. Fiquei com muita pena de Unique quando no final ela contou sobre as garotas que estavam seguindo ela, e também me enfureci com Ryder, que não entendia que Alex na verdade se sente uma garota. Como disse Jake, ali, no Glee Club, eles podem ser o que bem entendem, e não imaginava que o preconceito poderia vir de dentro. Na realidade, não vejo a atitude de Ryder exatamente como preconceito, mas muito mais como desconhecimento e falta de sensibilidade. Quando ele diz “Você é uma garota, cara” ele se redimiu e eu gostei muito. Unique é uma personagem que eu imaginei que fosse adorar quando ela foi introduzida na série, mas, até agora, infelizmente não teve muito espaço. Apesar de já termos visto questões de bullying com Kurt, seria legal ver novamente, dessa vez com Unique, que não é apenas gay, mas também uma mulher trans, o que, sem dúvida, atiça ainda mais a ira dos preconceituosos.

Outro embate foi entre Sue e Blaine, provavelmente o mais aleatório, mas também mais engraçado. Particularmente,  ri demais do gel de cimento e adorei Sue vestida de Nicki Minaj, além disso é sempre bom ver as malvadezas da personagem. Não esperava que Blaine estivesse planejando algo contra ela, e isso só me faz ficar mais ansioso para os próximos episódios. Sempre foi muito difícil desafiar Sue de frente, e fazê-lo de forma que ela não saiba, assim como ela sempre faz, é no mínimo interessante. Espero que Becky continue aparecendo. E, falando nisso, cadê o bebê de Sue?

Como havia comentado na review do episódio anterior, era óbvio que Will e Finn se enfrentariam nesse episódio. Não gosto muito de nenhum dos dois personagens, então não liguei muito para essa trama. Foi legal sim de ver a cena entre Marley e Finn, principalmente quando ela diz pra ele que ele tem de crescer, mas não gostei do que isso resultou:  Finn em New York. Eu gostava do Brody, mas passei a desgostar e torcer para que ele realmente suma, como Santana e mesmo Finn sugeriram, mas não gostei do fato de Finn aparecer como salvador da pátria. Ele é apaixonado por Rachel, ok, mas quem é ele para julgar Brody? Quem tem de tomar uma decisão é Rachel, e Santana deveria tê-la chamado, e não Finn. Quando Finn diz para Brody ficar longe de Rachel, sua futura esposa, comecei a rir sozinho, e alto. Não gosto quando as séries criam um casal que se conhece lá no episódio piloto, e não importa o que aconteça e quantas temporadas a série tenha, eles vão ficar juntos no final. Infelizmente, nós sabemos que Rachel e Finn ficarão juntos no final, e, sinceramente, esperava mais coragem de Glee. Mas, nem tudo são flores, e, no geral, achei este episódio ótimo. As tramas foram muito bem explorados e estou muito ansioso para conhecer os desfechos dessa grande temporada.

Outras obersvações:

– Só eu acho que Rachel mentiu para Santana sobre não estar grávida?

– Quem é a amiga virtual de Ryder? Minha aposta é Unique.

– Kurt e Rachel expulsando Santana foi de cortar o coração. Eles formam o trio perfeito… Deveriam ter uma série só pra eles.

– Cadê Brittany?

– Kitty atacando de boazinha só pode ser encenação.

 

Alexandre:

Musicalmente, mais um episódio muito bom de Glee. Mash-ups foram o tema da semana passada, mas seguimos praticamente o mesmo esquema na maioria das canções aqui, graças ao tema da semana: Duelos.

Primeira performance e uma das poucas “não-mixadas”, por assim dizer, “How To Be a HeartBreaker” (Marina and the Diamonds) trouxe Brody e Rachel cantando juntos, coisa que não estamos exatamente acostumados a ver. Talvez por eu ser fã da música original, não gostei tanto quanto imaginei. Acho que o problema foi a voz do Brody, que não ornou muito bem com a melodia, mas a performance em si foi ótima.

O primeiro duelo, “The Bitch is Back vs Dress You Up”(Elton John/Madonna) foi praticamente um massacre. Eu sou fã do Ryder e acho que ele é meu personagem favorito da nova leva, mas a voz da Unique é um escândalo. Pra mim é indiscutível que ele é o vencedor moral da primeira temporade de The Glee Project e apesar de eu gostar mais da música de Elton John, o Wade levou a melhor aqui.

Cold Hearted” (Paula Abdul) trouxe todo o incrível potencial vocal de Naya Rivera a tona. Santana provocou Brody com tudo que tinha direito e entregou um de seus melhores solos na série até então.

O próximo duelo (e o mais esperado por mim), “Bye Bye Bye vs I Want it That Way” (Nsync/Backstreet boys) foi minha apresentação favorita. Talvez por eu ser muito fã das duas músicas (que ouvi até cansar milhares de anos atrás) do que por qualquer outra coisa, mas as melodias se encaixaram, até mesmo as vozes do Cory e do Matthew (as quais não gosto) estavam ótimas. No final, acho que foi o mais equilibrado e eu não conseguiria declarar um vencedor.

I Still Believe vs Super Bass” (Mariah Carey/Nicky Minaj), muito bem defendidas por Blaine e Sue, foram mais divertidas do que qualquer outra coisa, especialmente Super Bass. Como segurar o riso com Sue e as cheerios com aquelas perucas? Hilário. E vou fazer coro ao Blaine, também achei injusto a vitória dela – mas me surpreendeu, porque foi Glee deixando de apostar no conveniente.

Closer” (Tegan and Sara) encerrou o episódio trazendo Jake e Ryder com os vocais principais – talvez como forma de simbolizar o embate silencioso por Marley que se estabeleceu entre os dois. Foi uma boa “quebra” de ritmo, já que Glee costume encerrar os episódios com grupais (e talvez nem tanto, porque todos estavam ali de qualquer forma), mas certamente teria ficado melhor com mais vozes.

 


Micael Auler

Gaúcho que ama chimarrão e churrasco (tchê!) quase tanto quanto ama séries, filmes e livros. Para acompanhar, seja lá o que for, bebe: se não o chimarrão, café; ou então algo com um pouquinho de álcool.

Lajeado / RS

Série Favorita: The Good Wife

Não assiste de jeito nenhum: Supernatural

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