Como dia 31 é o Halloween, o episódio da semana tem como pano de fundo as fantasias do dia das bruxas e as aparências que sempre enganam. E só por isso pudemos sentir que nesta semana, nada vai ser o que parece… a começar pela qualidade do episódio. Apesar de ser um tema batido nas séries, vira e mexe temos um bom episódio sobre aparências, como foi o de Desperate Housewives.
Chuck e Blair fizeram o melhor e, ao mesmo tempo, o pior jogo de aparências do episódio. O melhor porque foi um truque que eu realmente não esperava vir. O pior porque não achei que os dois fossem armar para cima da Serena (principalmente a Blair, que apesar de invejar a amiga, agiu de pura pirraça), que está bem boazinha e ajudando todo mundo o quanto pode do jeito dela.
Nate continua tendo uma participação mínima na série, servindo basicamente para fazer piadinhas e colocar dúvidas na cabeça de Dan. Aliás, quanta insegurança, não? A Olivia é uma atriz famosa e uma garota saudável, claro que já se envolveu com colegas de elenco, assim como ele já teve outras namoradas.
A Olivia está se tornando, para mim, a melhor personagem do seriado; uma pena que ela não é fixa! Ela é totalmente girl next door, mesmo sendo uma celebridade, e até agora, não mostrou instabilidade e imaturidade como os protagonistas. Gossip Girl sempre foi feita de tramas que nos fazem duvidar do caráter (ou da falta de) das personagens, mas mantinha uma coerência e uma evolução.
As pessoas com mais tempo de tela são Serena, Blair e Chuck. Serena sozinha não segura a série, a personagem é fraca e, por toda descrição que fazem dela (e pelos reforços em algumas cenas mostrando o quanto ela é conhecida), temos que esperar uma garota mais forte, menos boba e com uma voz menos chorona. Blair entrou nesse redemoinho de querer ser a rainha da faculdade, uma trama bem besta por sinal, e quando está amadurecendo… os roteiristas a colocam no nível high school de novo.
Chuck está um amor tentando crescer nos negócios e sendo completamente fiel à Blair, mas já está cansando um pouco. Ele diz que quer fazer tudo do jeito dele, que está sendo difícil… mas tudo se arranja bem fácil para ele. E não vemos este meio, só o vemos reclamar e depois, o resultado final. Não é à toa que a gente volta os olhos para os coadjuvantes.
E, falando neles, Jenny tem seus princípios confrontados. Eric, que finalmente ganhou mais do que duas falas e aparições ao lado da loira, foi meio exagerado, embora tivesse razão. Jenny vestiu a máscara por tanto tempo que se transformou nela? Esse filme já foi contado! E estou curiosa para ver se ele vai terminar como eu espero.
Mas achei engraçado ver nas primeiras cenas como ela ainda guarda as roupas da primeira temporada. E curioso vê-la jogando algumas fora e assumindo que mudou. Só achei que ela deveria manter as roupas porque ela é estilista e moda sempre volta…
Rufus querendo se fantasiar e dar doces às crianças e Lily querendo ir à festa de inauguração de Chuck mostra o quanto eles são diferentes. E foi fofo quando Rufus disse que sabia que tudo era armação (fantasia de Lady Gaga foi uma ótima sacada, já que a doida irá participar de um episódio). Isso mostrou a diferença de maturidade entre eles e os outros casais da série, além da idade, claro. Até porque depois dos 20 anos, em séries, todo mundo acaba estagnando na mesma época mental.
Mas só coadjuvante não segura a história, né?
XOXO
