Sinceramente, não sei o que pensar da season premiere de Gossip Girl. Talvez eu estivesse esperando demais da série, depois de ler o que iria acontecer na temporada. A verdade é que não achei o episódio nem bom e nem ruim, se considerar um episódio normal de temporada. Para uma premiere, esperava algo um pouco mais bombástico, que me fizesse querer ver mais e mais da série.
Blair e Serena estão na linda Paris, fazendo compras, se divertindo e aproveitando os garotos internacionais. Opa, essa é só a Serena. A Blair está “de luto” e fechada pelo trauma que passou com o Chuck. Não esperava que ela estivesse toda sorridente na cidade-luz; achei lindo a Blair sendo sincera sobre seu estado emocional ao final do episódio.
A Blair mostrou nesse primeiro episódio que está voltando à sua velha forma – e não é pelo lado bom. Em sua busca pelo “príncipe encantado”, ela quase terminou com o motorista. Já sabemos que a Blair não fica com a criadagem, mas como ela iria negar que queria encerrar o encontro depois que o falso príncipe foi embora? E quase implorar para que o Louis ficasse na mesa após ele revelar quem realmente era? Blair, você pode mais!
Já a Serena, está aproveitando Paris do modo dela: transando com qualquer cara que passe e escondendo da amiga que vai para a mesma faculdade que ela. Não gostei da Serena ir para a Columbia também, mas entendo o lado dela. Já que temos que ir para uma faculdade, por que não ir para uma perto de casa, junto dos amigos?
E também entendo o lado da Blair. Para alguém que sempre cresceu sob a sombra da loira (aliás, não entendo como isso aconteceu, já que a Serena é quase um zero à esquerda nessa série – e reforço que não li os livros, então baseio as reviews somente no que assisto), ter um território só seu, onde possa construir o seu império sozinha, é algo necessário. Todo mundo precisa se afirmar um dia.
Nate está sendo o lado masculino da Serena. Também transando com a primeira mulher que aparece, escondendo os verdadeiros sentimentos, mas não saquei como ele pôde se abrir tanto com alguém que mal conhece, no caso, a Juliet (Kate Cassidy) – que sabe tudo sobre os jovens de Manhattan. Já sabemos que ela vai dar trabalho para a Blair na Columbia.
Dan teve algumas cenas decentes. A Georgina resolve apresentar o filho deles durante uma festa na casa da Lily e do Rufus. Claro que a primeira atitude é questionar se o filho é mesmo do Dan; e a Georgina, esperta como é arranjou um teste de paternidade, falso pelo que vimos dela falando ao telefone. Não pensei que a partida da Georgina poderia dar mais pano na manga do que ela estando presente. Deixar o bebê com o Dan é uma puta falta de sacanagem, mas vai dar uma história para o garoto. E incrivelmente, esta é uma das tramas que acho que mais vai render.
Chuck apareceu somente nos últimos minutos do episódio. Gostei da forma como os eventos foram apresentados, com flashbacks da vida do mauricinho em New York e do desespero da Eva (Clemence Poésy) em salvar um desconhecido. “Henry” aceitou a nova vida e chegou a Paris com a Eva. Quero muito ver o reencontro do Chuck com a Blair no episódio da semana que vem.
Pelos comentários no post sobre o que esperar desta temporada de Gossip Girl, a maioria dos telespectadores está decepcionada com a série. A terceira temporada foi bem ruinzinha e isso fez com que nós fôssemos assistir à premiere com um pé atrás. A audiência da série refletiu o desastre que foi a temporada passada: menos de 2 milhões de telespectadores. Gossip Girl já atingiu, em seus tempos áureos, pico de 3,75 milhões, com a maioria dos episódios com média de 2,5 milhões. Estaremos dando “adeus” aos jovens ricos de Manhattan?
