E quem diria que o Tripp 2.0 (Colin) agora é o professor da Serena? E que pequena piriguete ela é por ficar com um cara por uma noite e já sair contando para as amigas que “gosta muito dele”? Sério, não entendo essa pressa nos sentimentos dessas pessoas. Só consigo lembrar de uma comunidade no Orkut chamada “Te amo não é bom dia”.
Mas o melhor nessa história foi a reação da Lily depois de ouvir que o casal está apaixonadinho. Chamou a filha de loira bonita e burra de uma forma tão “sutil” e tão certeira na cara dura. Apesar de ser apenas psicologia reversa, caiu como uma luva. Afinal, até agora, a Serena tem mesmo preenchido esse papel e nada do que ela fez nesta série justificou a atenção que ela recebe. Talvez seja o tamanho do decote e os vestidos maravilhosos que ela usa (embora eu tenha gostado mais do vestido com desenhos geométricos que ela usou no 4×03 do que neste episódio).
Eu já devia ter previsto, mas não tinha ligado ainda o Colin à Juliet. Parece que a temporada toda vai ser focada na Juliet e no Ben tentando acabar com Serena e companhia, por enquanto, sem motivos. Será que precisamos? Até que a história está funcionando bem com tantos segredos e desdobramentos, embora fazer a Serena passar por mais uma desilusão amorosa não seja exatamente original. O que gostei mesmo foi que tivemos um episódio sem a Juliet aprontando das dela e se safando (quando tudo apontava para ela ser a maior e única culpada). As boas armações dos personagens regulares estavam sob os holofotes.
Uma coisa que acho engraçado é que mesmo a Juliet tendo um grande destaque e sendo a sub-vilã (porque o vilão mesmo é o Ben), o Nate continua nas sombras, mesmo com mais tempo de tela do que na temporada passada. Até o pai dele, que apareceu duas cenas teve mais destaque. Começo a sentir falta do Nate do começo da série.
Tirando essa trama, a volta da Jenny a New York foi o grande assunto do episódio. Achei que ia odiar a presença da little bitch, já que não estava gostando dela na temporada passada e não senti falta dela até agora. Mas sabe que gostei dela aqui? Por mais que eu concorde com o Dan, que se era para a Jenny voltar desse jeito, era melhor continuar no Hudson, estava na hora de alguém dar um basta às armações mais do que infantis de Chuck e Blair tentando destruir um com o outro.
Gostei da Jenny zen, dos novos modos, dela querer ser uma pessoa melhor. Quando ela voltar nesta temporada, espero que seja desse jeito e não na menina malvada da temporada passada – e pelamor, com menos maquiagem. Só uma coisa achei estranha: após o discurso da Jenny sobre Chuck e Blair se auto-destruirem, achei estranho que o Chuck não tinha pensado nisso. Para o homem que até o episódio passado estava pronto para acabar consigo próprio para destruir a rival, ele finalmente botou a mão na consciência. A Blair já sabia disso, para ela funcionou mais como um tapa na cara.
Provavelmente foi a minha súbita empatia com a Jenny, mas não achei legal a forma como a Blair se comportou com ela, quase destruindo as chances da loira na entrevista com o estilista Tim Gunn. Eu amo a Blair, ela é a melhor personagem da série (junto do Chuck), mas essa história de briga dos dois me encheu um pouco. Gostei mesmo da nova Jenny e foi um ótimo respiro para as trapaças da Juliet. Agora que a guerra está em pausa, tenho certeza de que a história de Chuck e Blair irá melhorar muito.
P.S.: Pela primeira vez, gostei da roupa das “três patetas” que ficam seguindo a Blair na festa do Tim Gunn. Combinaram até com a Blair.
XOXO
