Ah, Gossip Girl… só mais um bom episódio como este e você vai conseguir me deixar com saudades!
Tudo funcionou muito bem e finalmente tivemos uma evolução na busca do Chuck pela verdade sobre os negócios do pai. Não que tudo tenha se resolvido – eles ainda não conseguiram provar exatamente o que aconteceu e a última cena, que falarei mais para frente, pode ainda ser enquadrada como um crime –, mas é muito mais do que o Chuck conseguiu na temporada inteira.
Uma coisa que eu não tinha reparado no episódio passado é que a Lily foi embora de Manhattan fugindo do Bart, mas deixando a filha com o inimigo. Tudo bem que naquele momento, não tinha mesmo motivos para pensarmos que o Bart faria alguma coisa com a Serena (até porque ela não estava diretamente envolvida com nada disso), mas é um pouco estranho você fugir do país por causa do seu marido, mas deixar a filha com acesso ao apartamento do casal sem nem avisá-la do perigo antes de dar no pé.
Pelo menos, deixaram a Serena dizer uma frase que resumiria que sim, a Lily deu um toque para a filha.
Era certo que com a entrada da Blair nos planos do Chuck, eles dariam uma boa avançada. A Blair não é do tipo que se deixa abalar pelas adversidades e encara tudo de cabeça erguida, seja o sucesso ou o fracasso. Achei interessante usarem a Ivy como bode espiatório no plano com todo mundo e depois, a Blair e as suas bitches tomarem conta do plano.
Coitado do Nate, que ficou de fora da brincadeira nos primeiros minutos. Todo mundo deve ter cansado de falar na série que o Bart Bass não é uma pessoa confiável e ele vai fazer de tudo para que atinja os seus objetivos. Não esperava que o pai dele tivesse saído da cadeia, não que tenha feito aquela diferença. Também não acho que ele em especial vai ajudar no último episódio da série, mas pelo menos, até aqui, o Nate teve um “final feliz”: está com uma namorada que ele gosta e parece que não vai trai-lo, está tranquilo com os amigos e a família pode voltar a se estruturar.
Com o Chuck teve uma das cenas que eu simplesmente não conseguia parar de rir – e eu sei que foi num momento errado. O Bart ameaçar fazer algo de ruim com a Blair se ele não fosse para a Rússia, ok. Mas a cena do Chuck se despedindo da Blair… não consegui acreditar por um segundo que eles não ficariam juntos e aquela era uma despedida por tempo indeterminado. Primeiro, porque eles precisam estar juntos no final da série e segundo, o que impede a Blair de pegar um avião para a Rússia, contra a vontade do Chuck? E não consegui acreditar que os roteiristas matariam o Chuck. O Bart sim, o roteiro não.
Gostei demais de como as meninas encurralaram o Bart na festa que seria para homenageá-lo. Ainda não foi desta vez que o grande vilão foi descoberto, mas, como já disse, foi mais do que o Chuck sozinho conseguiu fazer. Sobre o Chuck com o pai no terraço: eu sei que não deveria, que aquele era um momento tenso para a série e os personagens, mas a trilha sonora estava tão fora de tom que acabou arruinando a cena. Eu só conseguia pensar no quão brega estava aquela música que deveria mostrar que o perigo estava por perto; foi digna dos melhores momentos de Ringer, também da CW – e quem assistiu sabe que isso não é muita coisa.
Uma coisa que eu aprendi nos filmes de terror: se não mostrou o corpo, então não morreu. É o que penso sobre o Bart caindo do prédio – não dava para ver como ele se salvaria, mas em nome do roteiro uma varanda sempre vai aparecer. Mas vamos considerar que o Bart realmente morreu. Como disse no começo da review, depois do discurso do Chuck, é possível pensar que ele queira dar o troco no pai e, ao invés de ele ter caído por acidente, foi um assassinato. E eles ainda não têm provas de todas as tramoias do Bart, portanto ele ter morrido resolve parte da questão, só que não a fecha por completo; é como se todo o trabalho que tiveram até o momento não tivesse valido muito, principalmente se o Chuck enfrentar problemas com a justiça.
Por fim, dois pequenos cliffhangers para a series finale, que será exibida na semana que vem. Serena indo para Los Angeles fugindo de sua vida em Nova York (como se as fofocas não a seguissem e ninguém tivesse internet e/ou não fosse fofoqueiro do outro lado do país. De verdade, ninguém nem em NY e nem em LA se importam com quem ela dorme, só querem saber da fofoca e falar mal dos outros) e Nate indo atrás da identidade da Gossip Girl. Embora faça sentido ele ser a pessoa que vai revelar quem ela é, acho que seria um pouco mais interessante ver isso do Dan. E ainda teremos o último capítulo do Lonely Boy.
XOXO
