Olha, ta aí uma amizade que eu não consigo imaginar: Hunt e Derek. Quando o episódio começou, com os dois no carro, eu achei que se o planejado jantar fosse pra frente, Cristina e Meredith iam ficar tricotando a noite inteira e os dois não iam ter nada pra conversar. É, realmente as duas não tem cara nenhuma de quem comemora Valentine’s Day. Nada de bright and shiny pra elas duas. Sempre me divirto com a vontade de sangue que a Cristina tem. Os olhos dela brilham quando ela vê uma ambulância.
O que foi a cara de espanto do Mark quando ele viu a Lexie loira? Ri muito com ele e confesso que também tive a mesma reação, mas na metade do episódio eu já estava feliz coma nova Lexie e diferentemente do Mark, acho que ela pode sim sustentar um loirão. Ela fez o que todas as mulheres fazem após o término de um relacionamento: mudar o cabelo. É o primeiro passo para que a mudança ocorra, de fora pra dentro. E eu adorei o fato do Alex perceber isso. Gosto do casal, sabe? Apesar de ainda querer muito ver Lexie e Mark juntos de novo, agora não é a hora dos dois. Eles vão amargar algum tempo separados antes disso. Por enquanto, tô feliz com Lexie e Alex; é só sexo e os dois precisam de uma distração no momento.
Que raiva que eu tive da Sloan, mesmo ela tendo razão. Porque ela não tá pronta mesmo pra ser mãe e se ela decidiu dar o filho pra adoção e passar o resto da vida tentando esquecer que um dia ele existiu, isso jamais seria possível se o filho dela estivesse com o avô, né? Fiquei triste pelo Mark, mas ele definitivamente não está pronto pra ser pai. Sorri de orelha a orelha quando a Callie apoiou a decisão dele na hora, sem ele pedir, mas porque ela sabia que era a coisa certa a fazer. Como eu gosto da Callie. Queria ser amiga dela e da Arizona. Eu amo Callie e Mark como amigos e não quero nunca vê-los como casal de novo. A trajetória deles é incrível, como eles evoluíram de sexo casual pra amizade pra vida toda.
A Arizona agindo de cupido pra Bailey e o anestesista (um dia ainda lembro o nome dele) foi ótimo, ri bastante. Ai, a emoção do primeiro encontro; o frio na barriga. Foi divertido ver Bailey vivendo isso, sem saber nem como lidar com as palavras, o que pra ela sempre vem tão naturalmente. Como eu já disse antes, gosto do casal e já era hora dela ser feliz, né?
Derek sente falta do O.R como nunca, mas eu creio que ele esteja feliz como chefe do Seattle Grace. Não sei até quando, mas agora ele me parece estar fazendo um bom trabalho, coisa que eu nunca duvidei. Eu adorei o modo como ele lidou com a April (aê, lembrei o nome da Sarah Drew!) após a morte do Emile, o que ele falou pra ela, agindo com um verdadeiro chefe. A vida dele está mudando e fico muito feliz da Meredith estar acompanhando essa mudança. O que foi a cara dela quando a April a chamou de Mrs. Shepherd? Impagável.
Uma das coisas que mais me deixou feliz foi ver Meredith e Alex juntos. Já falei que adoro os dois? A história dos pacientes deles foi de cortar o coração. Fiquei surpresa com o modo que a mulher se referiu ao marido para a Meredith. Eu realmente achei que o Emile estava certo, que os dois nem tinham mais o que conversar e que a mágica havia acabado; mas vai e ela diz que ele foi uma escolha que ela fez 15 anos atrás e que continua fazendo, todos os dias. E a Meredith percebe que essa é uma escolha que ela quer fazer. Adoro o olhar dela no final, quando a Teddy pergunta se ela não vai se preparar pra cirurgia e ela diz que não. Também foi lindo o olhar do Derek pra Meredith no final do episódio. Ai como eu amo aquele olhar!
Detesto criar expectativas, mas dessa vez não agüentei e vi o promo do próximo episódio. Nele a gente vai ver como era a vida dos nossos cirurgiões preferidos antes de os conhecermos. Pra quem quiser, o promo tá aqui.
