Sabe aqueles episódios que só Grey’s Anatomy sabe fazer, que te levam do riso ao choro em questão de minutos? Esse retorno da série foi nessa medida e, consequentemente, eu adorei. Certamente tá entre os meus favoritos da temporada e foi daqueles que me dá vontade de rever umas 3 vezes, coisa que eu devo fazer quando tiver algum tempo sobrando. E sem contar o final, totalmente explode cabeças e que tá me fazendo roer as unhas de ansiedade pra que semana que vem chegue o mais rápido possível.
O chá de bebê da Callie foi a parte mais engraçada do episódio. Eu me bolei de rir com a briguinha silenciosa da Arizona com o Mark, enquanto a Torres se divertia com as amigas. Sei que muita gente não gosta dessa trama, mas eu realmente tô adorando o modo como as coisas estão acontecendo, como esse clima de descontração toma conta as vezes e tals. É bem divertido e é um ótimo contra-peso pras outras tramas dramáticas que tão acontecendo em paralelo. E é por gostar tanto desse lado que eu tô bastante curioso pra ver o que vai acontecer agora, depois do final chocante. Eu não quero que a Callie perca o bebê, mas aposto que as chances de que isso aconteça são grandes.
Todo aquele discurso dela pra Robbins sobre como o bebê era importante, como ela realmente queria aquilo, a ansiedade dela, a mania de querer fazer tudo certinho, as consultas com a Lucy e a preocupação… Foram elementos que esse episódio pincelou e aprofundou, bem mais do que nos passados. Como se fosse a preparação do terreno, pra que a gente possa entender o quão dolorosa a perda da criança vai ser pra Callie. E também pra Arizona, que por mais que não demonstre, se empolga um pouco e – acima de tudo – que ver a mulher que ama feliz e também pro Mark, que já tava se sentindo o paizão do Seattle Grace Hospital. Torço muito pra que eu esteja errado, mas como estamos falando de Grey’s, a série das grandes tragédias…
Aproveitando que eu citei o Mark, deixa eu dizer que gosto cada dia menos do caso da Lexie com o Avery. Ele era o meu Mercy favorito na temporada passada, mas parece que perdeu um pouco do brilho quando ficou sozinho com a Kepner. Eu tô torcendo pra que essa história suba logo pro telhado, assim a little Grey pode voltar com o Mark, que mesmo que ela tente negar, é o cara que ela ama e que é certo pra ela. E outro caso bizarro é esse da Kepner com o Stark. Juro que eu me esforço, mas não consigo imaginar os dois juntos. É simplesmente irreal pra mim.
Mesmo não gostando do modo como ele queria impor seu desejo ao Derek, eu adorei ver o Chief decidido e completamente consciente que a Adele tem Alzheimer. As sequências dos dois com a Mer e o Derek foram as mais emocionantes do episódio, especialmente aquela perto do final, com a Meredith colocando em questão as coisas importantes que ela tinha errado no teste e ela jurando que não estava doente e que aquilo não era justo. Quero ver como vai ser com ela no programa, agora que uma vaga se abriu. Aliás, achei muito bom o modo como o caso da mulher com o filho gay se ligou a essa trama e como o outro, da mulher que o Chief operou, também acabou influenciando.
O Richard ficou sobrecarregado; foi mais do que ele podia aguentar e por isso foi tão compreensível que ele pedisse inicialmente a Bailey que escolhesse o novo residente chefe. Falando nela, a história com o enfermeiro ganhou um destaque um pouco maior, mas ainda assim não conseguiu me empolgar. Mas já considero um avanço que pelo menos não me pareceu forçada nem nada do tipo, como antes. Contudo, não é uma trama que me faça pensar ou imaginar o que vem pela frente.
Como a Bailey não aceitou, foi compreensível que o Richard pedisse que o Owen escolhesse o novo residente chefe. Gostei bastante dessa reviravolta na trama e tô curioso pra ver como a Cristina vai lidar com isso. É fato que tanto ela, como a Meredith e quanto o Alex merecem essa vaga. O Owen vai ter trabalho pela frente, eu que não queria estar na pele dele.
Teddy e Henry tomaram o rumo mais previsível que poderiam. Era meio óbvio que, uma hora, um dos dois ia levar a sério demais essa trama de casamento. E eu tô achando que o final disso vai ser tão trágico quanto a história do Denny e da Izzie. Tenho quase certeza que o Henry morre na season finale, justamente quando a Teddy também estiver apaixonada por ele.
Minha cena preferida do episódio foi a Meredith fechando com a cara da Lucy quando ela falou sobre o Karev. Já disse mil vezes aqui o quanto eu adoro a amizade dos dois e quanto sinto falta de mais cenas deles. Foi ótimo a Mer mostrar pra loira o quanto o Alex é um cara torturado e como aquela casca de durão esconde um homem pra quem o destino quase sempre trouxe algo de ruim. Eu não sei ainda se gosto desse romance entre ele e a Lucy; meu medo é que ocorra como nas outras vezes e ela saia da série e deixe o Karev com o coração quebrado; de novo. Mas enquanto isso não acontece, acho que eu até que gosto dos dois juntos. Rola química e é uma coisa bacana de se assistir.
Semana que vem tem o famigerado episódio musical e eu confesso que tô bastante ansioso pra ver o que vai sair disso. Pela promo e por tudo que já saiu, promete ser emocionante:
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