Como o meu amigo Alexandre está com problemas na sua conexão de internet, até porque ele mora em lugar far far away (haha), esta semana os comentários de Grey’s Anatomy ficam por minha conta e tentarei fazê-los da melhor maneira possível. Depois do tão esperado episódio musical, Grey’s nos fez aguardar algumas semanas para saber quais seriam as conseqüências de toda a luta para sobreviver de Callie e sua filha. Shonda nos entregou um episódio simples, mas que funcionou para mostrar de maneira leve a recuperação de uma das personagens mais queridas da série e sua luta para estar ao lado do ser que fazia sua vida ter sentido agora: Sofie.
Callie foi o centro das atenções e não tinha nem como isso não acontecer. A luta diária que a personagem enfrentava era algo bonito e inspirador de se ver. Aos poucos, recuperando-se de um grande trauma cerebral, a personagem ia voltando às suas atividades normais, mas cada passo era uma grande vitória nessa batalha, desde o mexer dos dedos, até caminhar e ter firmeza para poder segurar sua filha. Um dos momentos mais emocionantes foi, com certeza, os residentes quebrando as regras e levando Callie para ver a sua filhinha. Achei lindo mesmo. A emoção daquele encontro foi algo que ultrapassou a tela e conseguiu me emocionar. Deve ser algo indescritível esse laço de maternidade que se cria entre a mãe e sua bebê.
Mas todo mundo sabe que Callie tem um gênio absurdamente forte e sua recuperação seria algo bem turbulento. Achei engraçado até ninguém conseguir lidar com ela, nem os fisioterapeutas. Fora que a cena dela empurrando a Cristina pelo corredor estava muito boa, se não terminasse de maneira ruim para a mesma. Seu esforço absurdo resultou no rompimento de suas suturas, o que levou a personagem para mais uma cirurgia. Sofie também lutou pela sua vida o episódio inteiro e gostei muito da relação de união que se estabeleceu finalmente entre Mark e Arizona. Os dois estavam claramente juntos naquilo tudo e foi bonito de se ver. Curti bastante também a parte das cirurgias nas duas interligados por Mark e Arizona no celular (algo que eu não acho muito higiênico em um centro cirúrgico, mas tudo bem!). E assim, na luta pela sobrevivência, as duas percorreram um longo caminho até a recuperação total. Bailey também deu show no momento em que Callie surtou por ter que sair do hospital com sua filha. Realmente, aquele medo agora a atormentaria pelo resto de sua vida: Callie virou mãe.
Essa trama toda também serviu para nos mostrar um lado até então desconhecido de Stark, o seu lado humano. Compreensível com toda a situação, o pediatra mostrou que consegue se importar com a vida de seus pacientes e que não faz aquilo como uma simples profissão. A abertura que encontrou nas regras para Arizona participar da cirurgia foi demais e acho que podemos ver uma evolução do seu personagem dentro da série. Evolução essa que pode ser importante para o desenvolvimento de uma relação entre ele e April, uma grande personagem e que foi a única que viu esse lado do médico antes de todos nós. Mas se para a situação de Callie, Stark foi complacente, com Alex isso não funcionou.
Pressionado pela pro atividade de seus amigos, Alex teve que arrumar um plano de última hora para impressionar os supervisores, já que a maioria de seus colegas estava se destacando na luta pelo cargo de residente chefe. E foi da boca de Arizona que ele conseguiu uma idéia difícil de desenvolver, mas que se desenvolvida, seria um grande up em sua carreira profissional. Trazer crianças da África para serem tratadas em Seattle é lindo, mas dispende muito dinheiro e disposição. Alex foi se afogando num mar de mentiras que ele mesmo criou, até que a ajuda surgiu da onde ainda não haviam mais esperanças. A senhora chata acabou por deixar seu dinheiro para o médico, o que foi de extrema importância e põe Karev um passo a frente de todos os outros. Vale destacar que o caso dessa senhora foi muito bom e divertido em certos momentos. Karev consegue se destacar na multidão, como sempre.
Já Yang esteve apagada por não conseguir nenhum paciente de cardio desde a sua briga com Altman. Está na hora das duas resolverem esse embate de egos, senão Cristina corre sérios riscos de perder o cargo de residente chefe por falta de participação. Altman esteve se divertindo com encontros o episódio inteiro, o que foi bobo em partes, mas serviu para mostrar a relação que está construindo com o seu ‘marido-paciente’. Alguém ainda duvida que o cara esta apaixonado por ela? Só que agora quem volta ao páreo é o psiquiatra do começo da temporada, o que pode dificultar bastante a situação.
Meredith foi além nesse episódio. Eu imaginava que o envolvimento da médica com o caso de Adele ia acabar atrapalhando o desenvolvimento do estudo clínico, mas não imaginei que ela poderia chegar a tanto. Foi destrutiva a cena em que Adele confunde Meredith com Elis, foi o ponto que faltava para Grey fazer alguma coisa. A doença de Adele estava se desenvolvendo rápido demais e ela agora se encaixava no estudo, mas isso não era suficiente, ela precisava receber o remédio. Então Grey ultrapassa os limites do profissionalismo e trapasseia, o que pode acabar com a sua carreira e com o estudo em si. As conseqüências desse ato devemos conhecer em breve, mas espero que não acabem com a moral da minha personagem preferida.
Semana que vem temos casamento em Grey’s Anatomy, grandes decisões para um casal e as conseqüências de trazer crianças da África para Karev. Ainda não sei se será eu ou o Alexandre, mas de qualquer jeito, boa semana para vocês e até mais!
