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Grey’s Anatomy 7×20 – White Wedding

Por: em 9 de maio de 2011

Grey’s Anatomy 7×20 – White Wedding

Por: em

Aviso aos navegantes que meu amigo Alexandre continua impossibilitado de acessar a internet e, portanto, eu sigo com vocês acompanhando Grey’s Anatomy aqui no blog. Já me desculpo também pelo atraso da review que ia sair no sábado ainda, mas que graças ao meu pen drive atrasou esse tempo todo. Esse episódio tinha tudo para ser o mais piegas possível, mas conseguiu fugir do óbvio em muitas partes e isso me agradou bastante. Achei que por ser um casamento esperado por todos os fãs, as cenas se limitariam ou não passariam do esperado, mas consegui até me emocionar em alguns momentos.

Comecemos por elas que foram o show a parte do episódio: Arizona e Callie. O assunto de uma união homossexual ainda é bastante controverso, mesmo em um país como os Estados Unidos, onde esse tipo de situação parece ter se tornado cotidiano, mas não é bem assim. E esse lado conservador foi brilhantemente interpretado pela mãe de Callie, que estava ali representando uma enorme parte das pessoas que tem o preconceito guardado dentro de si e que uma hora acaba extravasando. Diferente da mãe de Callie, os pais de Arizona estavam muito mais receptivos a toda aquelas situação e até melhor acostumados com a condição da filha. Adorei ver o preparo para o casamento, os ensaios, a minusciosidade com que foi planejado. Tudo para que Arizona não se lembrasse daquele que é um de seus maiores sofrimentos: a perda de seu irmão.

Sabíamos a algum tempo desse ocorrido, mas nunca fomos tão fundo na dor da personagem. O momento em que ela explode e cai nos braços de Mark será algo que não sairá tão fácil de minha memória devido a intensidade da cena. Além disso, como eu adoro a química que existe nessa família forçada que formam Callie-Arizona-Mark. Algo que também não posso deixar de comentar é como a bebê que faz Sophie é linda, fiquei babando por uns bons minutos durante o episódio. Impossível não achar uma coisinha daquelas linda. E então, depois de tanto tempo, tantos infortúnios, aconteceu a união formal de um dos casais mais bonitos de toda a série. E ainda foram abençoadas pelas palavra de Bailey, que esteve magnífica o episódio todo. Vou falar que se fosse em qualquer série, com qualquer personagem, a cena da Callie desistindo de casar e sendo convencida por Bailey do contrário, seria um baita clichê. Mas a presença de duas atrizes brilhantes muda todo o contexto e foi lindo.

Quem aproveitou para juntar os trapos nesse episódio também, agora no cartório de verdade, nada mais de post-its, foi Meredith e Derek. A tempos que prometia-se um casório de verdade para os dois e ele finalmente aconteceu, de maneira simplória, mas com a intensidade necessária para emocionar os fãs do casal. Fora que a edição misturando cenas dos dois casamentos ficou absurdamente boa e gerou um tom de emoção para o episódio que foi muito legal. E não foi somente essa a surpresa para os fãs do casal. Parece que se a biologia não ajuda, Derek e Mer vão apelar mesmo para adoção para conseguir o seu primeiro bebê. Muito legal a atitude de Derek, um pouco cafona talvez e bem previsível, mas como fã do casal desde o começo da série, achei tudo muito lindo quando aconteceu. Mas nem só de alegrias é a vida de Mer. A trapaça realizada para conseguir o tratamento para Adele foi descoberta por Karev e agora Grey precisa se preparar para as conseqüências que isso pode ter na sua carreira. Não quero nem pensar na crise que isso vai causar na relação de Shepard e Grey, muito menos na carreira da minha doutora preferida. Shonda não nos deixa sossegados mesmo.

E se Meredith começa a cair, Alex só sobe no conceito de todos atendentes. Seu plano de trazer crianças da África não poderia ter dado mais certo e agora ele é o pupilo dos olhos do Seattle Grace Mercy West Hospital. Avery continua no auxílio a pesquisa que o Chief está realizando e consegue ganhar seu espaço pouco a pouco. Vou falar que ri demais com a cena dele tentando salvar o rato. Realmente o desespero está solto nos corredores daquele hospital. Quem surpreendeu foi Stark, que por mais teimoso e orgulhoso que é, acabou por recomendar April a Hunt como residente chefe. Quero muito ver essa relação dos dois sendo melhor desenvolvida, bem como o crescimento de April dentro da trama principal, pois a personagem me parece muitas vezes um pouco perdida nas tramas de seus colegas.

Se o cargo de residente chefe é o prêmio para uma corrida, Yang está em último lugar, sendo que ela deveria estar no topo. Sua ausência no centro cirúrgico e, principalmente, a falta de prática em cardio está levando a personagem para um lugar que ela mesmo odeia e que não queremos ver de jeito nenhum. Yang nasceu para ficar no topo e merece esse lugar, mas achei muito interessante a lição que Altman quer ensiná-la. O nariz em pé da jovem doutora pode levá-la a julgamentos rápidos, que podem acarretar em perdas significativas. Consigo entender os dois lados, mas espero que elas se resolvam o mais rápido possível, pois adoro vê-las em ação. E Altman também recebeu uma grande proposta no final do episódio do seu ‘namorado-ficante’. Será que a doutora larga tudo e parte com ele para uma nova jornada? Esperar para saber.

A corrida pela residência aperta e agora ninguém mais está disposto a perder, jogando com o que puder jogar. Até a semana que vem pessoal!

 

 


Leandro Lemella

Caiçara, viciado em cultura pop e uns papo bobo. No mundo das séries, vai do fútil ao complicado, passando por comédias com risada de fundo e dramas heroicos mal compreendidos.

Santos/SP

Série Favorita: Arrow

Não assiste de jeito nenhum: The Walking Dead

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