Eu já tô me acostumando com esse estilo de série que Hawaii Five-0 tá seguindo, de não ter uma trama central e apresentar histórias com casos que começam e terminam no episódio mesmo. Já assisti muita série que começou assim e depois evoluiu pra uma trama maior e eu acho que ela vai seguir essa linha. Contudo, caso isso não ocorra, eu não vou ficar triste ou deixá-la de lado, já que essa fórmula anda funcionando muito bem.
E esse foi, na minha opinião, o melhor episódio até aqui. Além do caso ter sido o mais bacana, com umas reviravoltas que me deixaram confuso sobre como se solucionaria por um bom tempo, a Kono ganhou o merecido destaque e o tempo de tela entre todos os protagonistas estava bem balanceado. O começo, novamente, foi um espetáculo a parte com o Ian tomando um tiro enquanto participava da competição de surfe. A cara de desespero da Kono ao ver seu mestre morto por uma bala que sabe-se lá de onde veio foi fantástica. Quero vê-la no centro de mais histórias.
O modo como a série foi conduzindo o caso do assassinato e nos apontando os mais diversos suspeitos, pra logo depois declará-los inocentes e nos trazer outros, foi bem bacana . Chegou ao ponto em que minha cabeça deu um nó e eu realmente não sabia mais em quem acreditar. Gostei do resultado final e eu já desconfiava que aquele organizador “amigo” era o mandante da morte do Ian. O motivo foi meio clichê, mas compreensível. Nem todo mundo aceita tão fácil a ideia do seu filho ter outro pai biológico.
Curti muito também a forma como exploraram o romance da Kono e o Ben, filho biológico da vítima e de criação do mandante. As cenas entre os dois transbordaram química e foi naquele momento que eu desconfiei (por um momento) que ele podia ser o assassino. Pelo menos nesse clichê a série não caiu. As cenas do acampamento foram legais e o garotinho com violão tocando Hey, Soul Sister também.
Mas o melhor da série continua mesmo sendo o Danno. É incrível como o Scott tá bem a vontade no papel e como ele consegue transformar qualquer cena em um momento engraçado. Destaque pra ele comentando sobre a filha de biquini e os tubarões e para como ele AINDA consegue usar essas roupas pesadas no sol e nas praias do Havaí. A relação dele com o Steve continua ótima e já dá pra notar uma amizade se fortalecendo ali, mesmo com as implicâncias e as eventuais diferenças de temperamento. Ainda espero ver esses dois juntos em tela por muito tempo.
Senti falta da Cath e da Mary. Achei que elas apareceriam mais na série, mas ok. Acho que era o intuito do episódio só focar-se no caso e guardar essas pequenas traminhas isoladas pra depois mesmo. No geral, foi mais uma ótima semana de acertos e isso tá me deixando bem mal acostumado. Daqui a alguns dias a série apresenta algum episódio ruim e aí vai ser complicado de aceitar, diante de tudo que eu vi até aqui. Hawaii Five-0 segue firme e forte. Temporada completa ela já ganhou. A renovação, eu acredito, também não deve tardar. Dedos cruzados.
