A temporada anterior de House terminou com um fato que sempre dividiu os fãs: House e Cuddy juntos. Ficou a dúvida se era real ou um delírio do médico, como em temporadas passadas, porém causou polêmica a possibilidade da mudança.
Confesso que apesar de simpatizar com o casal eu me surpreendi com o rompimento abrupto de Cuddy com Lucas, já que eles pareciam um casal quase perfeito e ela sempre foi tão correta em suas relações. O personagem Lucas foi simplesmente descartado, e isto me surpreendeu um pouco. Este relacionamento, House e Cuddy, vai influenciar na dinâmica da série, isto é certeza e já pode ser percebido nestes cinco primeiros episódios.
No primeiro episódio, centrado no novo casal, os dois exploram o inicio da relação, ainda sem pesar seriamente suas conseqüências. Confesso que esperava mais, afinal o casal junto é um evento esperado e temido ao mesmo tempo. Não gostei do modo como Treze saiu, meio que pela porta dos fundos. Um personagem tão ambíguo durante toda a sua participação, merecia um pouco mais de drama, apesar de manter o mistério na retirada também. Foi um episódio morno e lento. Ah, sim… Médicos deveriam levar mais a série algo como banho.
Na semana seguinte, o casal lida com a influencia de sua relação em seu trabalho, revelando seu relacionamento para todos. Cuddy é supervisora de House no trabalho, e ingenuamente – algo surpreendente – os dois acreditam que possam lidar com isto sem interferência do relacionamento no trabalho e vice-versa. Ingenuamente, repito, já que House nunca foi um subordinado fácil de lidar. È interessante verificar que os dois lados acabam cedendo onde não querem, afim de não abalar o relacionamento. Gostei do episódio? Até que sim, mas não de forma entusiasmada. Ponto para a forma como Cuddy convenceu Wilson de que os dois estavam namorando.
O terceiro episódio foi o que mais gostei até agora, talvez porque House coloca suas garras novamente de fora. O fato da escritora de sua série literária favorita tentar se matar, faz com que ele tente descobrir o final do ultimo livro da série de todas as formas possíveis. Paralelamente, temos o casal tentando descobrir gostos em comum, capazes de sustentar o seu relacionamento.
O episódio seguinte, traz uma paciente com identidade falsa e muita complexa, além de um n ovo membro para a equipe. Tudo bem que esta poderia ser chamada de Dra. Flash, tamanha rapidez que entrou e saiu da equipe. Bom, Chase a escolheu, com critérios longe de serem profissionais. E o nosso adorável casal encara o fato de serem reticentes na relação, e quem levanta a questão é a “massagista” de House. Ponto para o massagista que House mandou para a namorada, típico dele.
No ultimo episódio antes do hiato, House lida com o fato de Cuddy ter uma filha, servindo de baba para ela. No hospital o caso da semana é sobre maternidade, num retorno dos casos mais profundos e com mais debate entre os médicos, como eu prefiro. Temos agora Foreman e Taub encarregados de achar uma substituta para Treze, e parece que acharam. Gostei da médica, interpretada por Keiko Agena (Gilmore Girls), gostaria de vê-la em mais alguns episódios.
O hiato terminou, House retorna. Eu torço que nas próximas vezes que falar da série eu não precise me referir tanto ao casal, mas também aos demais personagens, que até o momento me parecem meio que deixados de lado. A relação que sempre marcou House foi a sua com Wilson, e ela precisa ser retomada dentro deste novo contexto. Não se preocupem, a review será semanal, então temos um encontro em um ou dois dias para conversarmos sobre o sexto episódio de House.
Que venha o próximo!