Dois episódios cansativos, com piadas forçadas e que fizeram decair muito meu conceito sobre essa temporada que ia indo bem até agora.
O episódio começa com uma boa premissa: Lily e Marshall, suas dúvidas quanto ao nome e sexo de seu futuro bebê, e como isso afetaria suas vidas. As cenas mais engraçadas foram aquelas onde a filha de Marshall (do futuro) namorava com Barney, e o Barney do futuro era todo plastificado de botox e era muito nojento. A única cena que fechava toda essa conversa de nome e sexo do bebê, onde Lily e Marshall falaram em unissono o nome ‘Jamie’, foi estragada pela cena seguinte onde Lily chega no bar com a bunda marcada de tinta na forma de mãozinhas de criança. Pra que estragar assim o unico arco fechado no episódio?
Gostei de ver o Barney fazendo aquela declaração de que Robin é a mulher mais maravilhosa, forte e independente: pensei que aquela cena daria abertura para algo entre eles – um beijo que fosse – mas não, Robin tem que expulsar da casa dele a única maluca que quis sexo, com um homem que falava como criança! Toda a história dele falando como criança e toda essa insegurança ENORME de Robin, cansa. Neil Patrick Harris é ótimo, mas ele sozinho, matando todos os leões a cada episódio, resulta em episódios terríveis como esse. E Robin nesse momento chato, que não acaba nunca: tenho saudades daquela Robin que o Ted conheceu no início da série.
O pior de tudo, e totalmente decadente, foi Ted sair com a tal Becky. Sei que tem mesmo mulheres que falam daquele jeito, mas não é porque as pessoas fazem que deixa de ser ridiculo. Esse foi, de longe, o pior episódio dessa temporada. Se vocês viram qualquer outra coisa que salve o episódio e que eu não consegui ver, por favor, me digam. Esse episódio fez 20 minutos parecerem intermináveis pra mim.
Eu ia adorar ter aula com um professor fantasiado. Amei as fantasias de todos eles e gostaria de ter visto mais da tal festa da empresa. A idéia de acordar cedo no dia primeiro de novembro para assistir as meninas voltando pra casa envergonhadas depois dos seus encontros de Halloween foi muito boa. Esses primeiros minutos do episódio me enganaram.
Muita vergonha alheia em cenas que não precisavam acontecer. Mostrar (2 vezes) a tal Becky naquela propaganda de barcos foi péssimo, piada fraca, mal feita e sem graça. Robin fazendo comercial de fralda para adultos (que fica 7 anos sendo veiculada), pra que isso?
Randy foi um personagem que eu nem lembrava de ter passado pela série antes, com seu “problema” de nariz que sangra sempre que ele tem uma ereção e todas aquelas trapalhadas no escritório de Marshall, foram muito forçadas e caricatas. Randy pede para ser demitido a cada cena, e deu pra sacar o dilema de Marshall. Aliás, o dilema dele foi a única parte interessante do episódio, eu disse interessante, não engraçada. WharmPess (xixi quente): mais uma piada forçada.
Zoey levanta a mão e pergunta em plena aula de Ted: “Como você dorme a noite?”. Minha ídola, sempre quis perguntar isso para um professor ruim. Não que eu acho Ted um professor ruim. O que ele fez para retomar o respeito dos alunos, foi rude, mas necessário.
Vamos combinar que How I Met Your Mother é uma sitcom e ela deve divertir, certo? Como vocês podem ter notado, esses dois episódios não me divertiram quase nada. Me digam, por favor, o que vocês viram de bom neles, e me convençam, porque em comparação com Subway Wars e Architect of Destruction, Canning Randy e Baby Talk me deprimiram.
E eu amo essa série, não quero desistir dela.
