O plano de Nikita para salvar Alex da Division foi por água abaixo. Ainda bem.
Desta vez fiquei feliz com o semi-fracasso da missão de Alex. Ela estava pronta para explodir o laboratório onde eram produzidos os diamantes-bombas e aproveitar o momento para se fingir de morta. Seria uma forma perfeita para fugir da Division (ou talvez não, pois afinal de contas como ficaria aquela história do chip), já que não haveria motivo para se “caçar” um defunto. Porém, que graça teria se Alex concluísse o plano? Quero Alex na Division até o final para trabalhar ao lado de Michael e Nikita na vingança contra Percey!
A grande aposta do episódio foi a junção de Alex e Jaden em uma mesma missão. Poucas foram as vezes que eu simpatizei com a morena. Se ela ainda fosse uma antagonista como a Amanda (que é malvada, tem charme e a gente gosta muito apesar de suas crueldades) até esperaria com mais ansiedade por suas aparições. Mas no geral, Jaden é apenas chata, daquelas que servem só para atrapalhar. Fico feliz em assisti-la sendo útil alguma vez. Mais que isso: Fico feliz em ver que a personagem conseguiu crescer um pouco mais, passando de apenas chata para mau caráter. Pois, como bem vimos no final, apesar de ajudar Alex na luta contra o filho terrorista do presidente da Libéria, Jaden estava muito mais do lado de Percey. E com isso ela ganhou a sua tão esperada promoção.
As cenas da festa (que mais parecia uma casa de swing) foram excitantes. Enquanto as agentes seduziam o vilão do episódio, Nikita agia do lado de fora. Houve até dois bitch-fights muito bem coreografados. Eu torci para que ela jogasse a loira lá de cima, mas não aconteceu. Uma pena. Nikita esperou ansiosamente pela explosão do laboratório terrorista para finalmente tirar Alex das garras da Division, mas não foi desta vez. Percebo que ela se sente culpada por ter colocado Alex nesse meio e, se pra falar a verdade, ela realmente tem grande parcela de culpa. Porém, a vingança contra a Division é das duas e Alex tem todo o direito de participar, independentemente dos riscos.
Foi interessante também assistir ao diálogo entre Michael e Nikita sobre a Division. Para o agente, mesmo com os males causados, a organização não é de todo mal. E eu concordo com ele. O problema da Division é a sua administração. Percey é corrupto e ambicioso e vimos isso (mais uma vez) no fim do episódio, quando ele conversa com Jaden. A Division é podre porque ele não vale nada. Se Michael fosse o diretor, a Division poderia ser uma organização secreta de luta em prol da justiça e não contra ela. Inclusive, acredito que este será o desfecho da série: Michael ou Nikita no poder.
Também destaco o momento em que Alex sonha que Nathan é um agente disfarçado da Division. Na hora eu pensei: “Alguém já me disse isso nos comentários do Apaixonados por Séries”. Seria interessante ver o rapaz se revelando contra a namorada, mas agora que os produtores jogaram isso em cena, mas não passava de um sonho, duvido muito que o rapaz venha a ser realmente um agente disfarçado. Ficaria óbvio demais. Ele deve ser apenas um vizinho apaixonado que os produtores colocaram lá para criar um romance na série (tendo em vista que, pelo menos a meu ver, a química entre Alex e Thom não rolou).
Para finalizar, ressalto a cena da morte do segurança dentro da caixa de vidro. Acredito que algumas pessoas tenham se chocado um pouco. Não foi nada exagerado em quantidade de sangue, mas a situação foi um tanto desconfortável no sentido de imaginar alguém morrer daquela forma. Não que eu esteja reclamando. Na verdade, acredito que a sequência foi muito bem inserida, apesar do nó no estômago.
Agora faltam apenas três episódios. No próximo mês a CW deve anunciar se renova ou cancela a série. Eu estou um pouco preocupado, mas esperançoso. Acredito que Nikita retorne para o 2º ano. A série merece e pode melhorar os índices de audiência, basta colocá-la em um horário melhor, pois concorrer com Grey’s Anatomy é complicado.
Ps.: Estou apostando no cancelamento de Hellcats, apesar de achar que One Three Hill já deu o que tinha que dar.
