One Tree Hill, One Tree Hill. Como você me fez falta, viu. Quase morri de saudade durante esse hiatus e nem acredito que ele já acabou. E de uma forma sensacional. The Drinks We Drank Last Night entrou facilmente pra minha lista de melhores episódios da série, o que só faz com que essa maravilhosa 8ª temporada ganhe cada vez mais espaço em meu coração. Esse episódio teve de tudo. Humor, drama, referências nostálgicas, momentos tocantes… Foi One Tree Hill em sua melhor forma e eu sinto orgulho de ver a série chegar ao seu oitavo ano dessa maneira.
Eu não sei explicar pra vocês o que eu sinto vendo tudo sendo preparado pra o casamento da Brooke. Ela é minha personagem preferida, não só de One Tree Hill, mas de todas as séries que eu vejo, já vi e ainda verei. Eu nem vou tentar explicar como eu tô agora; deixa isso pra semana que vem, com o casamento de fato. Por hora, deixa eu falar que eu me diverti como nunca vendo toda essa confusão armada na despedida de solteira da jovem. Eu nunca imaginaria um episódio centralizado praticamente nas garotas, mas funcionou muito muito bem. Aquele clima high scholl, bem 4ª temporada… Sem, contudo, deixar de lado o drama maduro que One Tree Hill se tornou nas últimas temporadas.
A única coisa que eu sabia sobre esse retorno era que ele se focaria na despedida de solteira da Brooke. Quando o episódio começou com todas as garotas e a Sylvia acordando sem se lembrar da noite passada, eu comecei a rir muito. A situação do anel já foi um dos pontos que me causou nostalgia. Pode ter sido só eu, mas meu pensamento imediatamente voltou até aquele episódio da 3ª Temporada, onde o Nathan planejava pedir a Haley em casamento novamente, roubou a aliança dela, pediu que a Brooke a escondesse com a ajuda do Lucas, ela não conseguiu fazer isso e passou todo o episódio tentando roubá-la para devolver ao Nate. Aqui, eu fiquei o tempo inteiro pensando onde o anel poderia ter ido parar, mas nunca acertaria.
Millie, Quinn e Alex. Taí um trio que eu não imaginaria junto, mas que funcionou perfeitamente. O encontro com os caras na fraternidade, o piercing na língua, a tatuagem, os desabafos e conversas sinceras no carro… Tudo totalmente encaixado e em uma sintonia invejável. Espero que essa interação não se restrinja apenas a esse episódio e que possamos vê-las juntas logo nas próximas semanas. Os meninos sempre rendem coisas boas quando estão juntos (Exemplo disso foi a sequência do poker, lá no 8×07). Agora chegou a vez das garotas provarem que também podem.
O modo como o episódio foi montado, intercalando entre as situações do presente que estimulavam os flahsbacks da noite anterior, foi um dos grandes méritos. Acabou com qualquer possibilidade de deixá-lo maçante e fez com que a gente se sentisse mais próximo da trama, já que a fomos montando passo a passo com esses personagens que tanto amamos (ou não). Ou melhor dizendo, remontando. Também gostei muito da explicação que foi dada para que a Alex estivesse na festa. Pois vamos combinar, seria mesmo surreal se a Brooke a convidasse depois de toda a situação com o Julian, de verdade.
Achei digno terem voltado a esse lance do Nathan com a faculdade. Claro que o foco foi mínimo, já que o episódio era da Brooke, mas ainda assim foi bacana vê-lo estudando com afinco (mesmo que tenha sido após um empurrão da Hales) e depois enfrentando o professor. Acho que essa pode ser uma trama interessante pra segunda metade da temporada.
Sylvia e Brooke sempre se situaram naquela linha tênue entre o amor e o ódio. Sempre disputaram a atenção do Julian, por mais silenciosa que essa disputa fosse. E o efeito do álcool no sangue fez com que elas discutissem feio. Mas, lá no fundo, elas se importam uma com a outra. E foi isso que rendeu belíssimas cenas aqui, como as conversas sobre o passado, as tentativas de encontrar o anel, o desabafo na COB… Que, aliás, só me fez ter mais orgulho ainda da Brooke. Vê-la acreditando que dormiu com o Dave Navarro e disposta a contar tudo ao Julian pelo simples desejo de ser honesta com o noivo foi lindo. Quando ela descobriu que tudo era um mal entendido, eu sorri junto com ela e queria entrar ali na tela e jogar os balões de água também. Como a Peyton fazia.
E como foi triste ver a Brooke contando pra Sílvia que a Peyton era sua melhor amiga e que não viria ao casamento. E deixa eu aproveitar aqui pra fazer um parêntese. Assim que o casamento foi gravado, a Sophia deu uma entrevista e contou que, infelizmente, as agendas de Chad e Hilarie não permitiram que eles fizessem uma participação. E que, portanto, tudo teve que acontecer sem eles. Sim, eu era do time que achava absolutamente necessária a presença da Peyton nessa cerimônia. Mas, se o convite foi feito e eles não conseguiram encaixar com seus atuais trabalhos, por que eu ficaria chateado? Aposto que o Mark queria a presença dos dois tanto quanto nós queríamos, mas não deu certo. E ele deixou isso claro nesse episódio. Seja com a Brooke lamentando a doença da Sawyer que impediu a Peyton de vir, ou com a Sylvia fazendo com que ela se lembrasse do Lucas… Leyton foi e sempre vai ser parte do que OTH é. Mas, é como a Sylvia disse, “you can’t live in the past”. Não dá pra viver no passado. O tempo de Lucas e Peyton passou e é preciso seguir em frente. E assim nós vamos fazer semana que vem, com um sorriso no rosto, vendo a Brooke se casar.
A Haley vai estar como madrinha e o Julian vai esperar no altar. E a sequência final, com os dois mostrando pra Brooke tudo arrumado pro grande dia, graças à ajuda da Sylvia, foi muito muito bonita. E se eu já chorei vendo a Haley e a Brooke abraçadas no final, imagina vendo o casamento mesmo semana que vem?
Por favor, já pode ser terça, tipo, agora?
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PS: A CW fez até convite pra festa… Você não vai faltar, né?
