Desta vez conhecemos a vida da Daya – e da mãe dela – antes de ser presa (e não era nada fácil) e vimos mais um pouco do cotidiano da prisão.
A Daya tem uma das tramas mais fofas ali, por seu romance com o Bennett, enquanto continua mantendo a sua veia artística e desenhando mangá. Embora ela apareça bastante ao longo dos episódios, é mais comum vê-la sozinha, não parece que tenha muitas amigas ali.
E como é fofo ver os dois trocando bilhetinhos nesse romance super açucarado, não consigo aceitar que a Aleida poderia ser tão ruim e querer transar com o namorado da filha. Se bem que depois da falta de equilíbrio que ela mostrou ter quando inventou que a Daya estava transando com o namorado dela enquanto ela estava presa, não é de se surpreender que a Aleida tente dar o troco.
Mesmo que a Daya ter transado com o cara seja o troco pela mãe ter ignorado os filhos depois de eles terem feito uma “viagem” de três horas para visitá-la na prisão. Ou seja, essa briga talvez nunca tenha um fim.
As meninas fazem um rodízio para rezarem as suas crenças, até que a Doggett decide pendurar uma cruz enorme e o teto cai. Fiquei surpresa que esse assunto não gerou uma briga gigantesca, como costuma acontecer do lado de fora. Religião sempre é um assunto espinhoso.
Ao invés disso, focamos nos contratempos que essa reforma causou: a Doggett acredita que a Sophia foi a grande causadora do acidente e enquanto parte das detentas fazem ioga, precisam dividir a sala com o pessoal dos Alcóolicos Anônimos – que na verdade é um grande grupo de psicologia. Chega a ser cansativo como a Vause sempre vai dar um jeito de provocar a Chapman, está ficando chato. Ela sabe que a ex-namorada não quer nada com ela e continua insistindo.
Agora que sei que a Vause foi a pessoa quem denunciou a Chapman para a polícia, é que não consigo mesmo sentir a menor empatia por ela. As expressões da Vause já mostram toda a falsidade que tem naquele corpo, mas a cada confirmação só aumenta a minha raiva dela.
Não gostei do Larry mentindo para a noiva. Entendo que ele poderia não querer deixá-la ainda mais brava com a Vause e se concentrar em fazer as coisas direito para sair logo da prisão, mas depois daquele discurso todo sobre serem honestos um com o outro… vale para os dois lados, não?
Outra coisa que me deixa com raiva é ver as colegas da Sophia tratando-a por “tranny” ou chamando-a de “homem”. Sei que elas vão continuar tratando-a dessa forma pejorativa porque o comum ali são as pessoas não serem tratadas com respeito, mas me irrita do mesmo jeito.
Para mostrar um pouco da contradição das pessoas e como é viver ali, tivemos a Red falando para a Chapman não ser racista com as negras, para logo em seguida ser racista com as latinas.
P.S. 1: Chapman e a galinha me fez rir.
P.S. 2: Quase discreta a propaganda do livro Gone Girl.