O penúltimo episódio da temporada de Parenthood foi tão lindo que nem sei por onde começar. Muita emoção e muitas lágrimas! A finale promete! Antes mesmo da abertura, Mark convida Sarah para morar em NY, a The Luncheonette recebe uma proposta de compra e a bolsa da Zoe estoura. Já começou tenso!
Começarei pela Amber, que se demitiu. Seria mesmo complicado voltar ao trabalho depois de toda a confusão com Bob e Kristina. Só o apoio da mãe para fazer a menina se sentir melhor. Gostei muito da conversa entre Sarah e Kristina. Ficou claro que as duas tem concepções tão diferentes sobre como criar as filhas. Enquanto uma não viu nenhum problemas no relacionamento entre Amber e Bob, a outra foi mais protetora. Só estranhei o próprio Bob não ter aparecido para implorar que a namorada voltasse ao trabalho. Mais uma vez tia Kris mostrou que é uma pessoa coerente quando foi conversar com a sobrinha, mas a cena mais linda de todas foi Amber com a mãe na cama. Fiquei emocionada!
Amber e Drew têm que aproveitar o colo da mãe enquanto podem. Mark a convidou para morar em New York e Sarah gostou da ideia. A tentação de de ir é enorme e Mark já pensou em todos os possíveis problemas, como deixar os filhos. A mudança seria só no fim do ano, mas como Sarah é uma das protagonistas, duvido muito que isso dê certo. Além disso, achei contraditório “planejar” um bebê e uma mudança para se dedicar ao trabalho. Acho mais fácil eles terminarem e Sarah ficar com Seth mesmo.
A vida de Adam e Crosby também não está nada fácil, com a importante decisão de vender ou não o estúdio. Crosby já fez sua escolha: não vender, já que o negócio sempre foi um sonho. Já Adam tem outras preocupações, como pagar a faculdade de Haddie e o tratamento de Max. Com a primeira oferta de 1 milhão de dólares a tentação já era grande, mas a segunda oferta foi irresistível. Aliás, alguém me explica por que essas ofertas são sempre escritas? Por que não falar logo o valor? Deve causar um impacto maior. Voltando… a briga entre os irmão é inevitável, já que Adam fechou o negócio sozinho.
Enquanto isso, Crosby vai acampar com Jasmine e Jabbar. Era para ser apenas um momento divertido em família, mas virou uma viagem romântica. Quem acompanha as reviews já deve ter percebido que não sou muito fã da Jasmine e que prefiro a Lily (ou até a Gaby), mas confesso que acabei torcendo pelo antigo novo casal. Apesar dos problemas os dois conseguem alternar momentos de diversão e também de conversas mais sérias. Depois de dormirem juntos na barraca Cros sentiu uma certa nostalgia e mostrou arrependimento de ter causado o término do noivado no passado. Parece que agora as coisas vão dar certo para o casal, para o bem de Jabbar!
O momento mais “desidratante” do episódio foi, sem dúvidas, o nascimento do bebê de Zoe. A relação entre Julia e ela é quase como o de mãe e filha, principalmente na reta final da gravidez. Até mesmo no hospital, as duas tiveram uma conversa muito franca e esclarecedora sobre família. Quando o bebê nasceu e Zoe não quis segurá-lo, já foi um péssimo sinal. Lembro de um episódio de ER em que a mãe biológica, que daria o bebê para ser adotado por outro casal, também não quis segurar o bebê, até que o médico a alertou da importância de ela se despedir do seu filho. Faz todo o sentido. Quando Julia, Joel e Sidney chegaram no hospital para ver o bebê, meus olhos encheram de lágrimas. Sabia que algo daria errado. Quando Julia viu Zoe com o pequeno no berçário minha vontade era de falar para ela não desistir, que Zoe só estava se despedindo do filho. Mas os gestos disseram mais que as palavras. Como ainda tem um episódio, espero que essa situação seja “consertada”, só não imagino como.
PS. Fiquei alguns dias sem internet e só hoje consegui postar a review. Amanhã posto a review da finale.
