Aquele em que dizemos adeus

Pra quem não sabe, o Apaixonados por Séries existe há quase dez anos. Eu e Camila…

O que esperar de 2018

Antes de mais nada, um feliz ano novo para você. Que 2018 tenha um roteiro muito…

Person of Interest – 2×14 One percent

Por: em 17 de fevereiro de 2013

Person of Interest – 2×14 One percent

Por: em

Este foi um episódio interessante, sem muito impacto como os últimos, que foram tão bons! Mas talvez essa falta de impacto seja uma coisa boa, para não nos deixar mal acostumados. Afinal, precisamos de alguns fillers, não muitas séries conseguem entregar uma temporada com 24 episódios e todos muito bons! Achei esse um pouco “menos bom” que os outros, mas foi divertido, e ainda deixou algumas pontas abertas para novas histórias.

No caso da semana quando mostrou aquele branquelo jogando basquete na rua não achei que ele fosse ser um milionário inteligente e louco! Gostei de ver uma mudança nas histórias de envolvimento com drogas. Pierce foi um bom exercício para o Reese, que teve que rebolar muito para acompanhar as suas loucuras. Para descobrir quais seriam os seus passos. Pierce personifica bem aquela frase do filme The Social Network, você não faz 500 milhões de amigos sem fazer alguns inimigos. E ele tem que fazer novos amigos.

E com tanta confusão, com tanta gente cercando o excêntrico desenvolvedor, o John tinha realmente que ficar colado nele. Quem era o atacante não foi realmente uma surpresa, mas o que aconteceu até chegar na solução final foi interessante, toda  a ação e muitas reviravoltas. Gostei de ver Reese em ação fora dos Estados Unidos. Nunca pensei que o John pudesse abandonar alguém durante um caso, mesmo que a pessoa não importasse muito para a sua própria segurança. E foi interessante a máquina dar o número dele de novo. Ou seja, ela consegue “ver” também fora dos Estados Unidos, e ainda percebeu que o Reese e Finch estavam abandonando a proteção. Mas se formos pensar bem, ela foi construída para ver fora dos EUA, não é mesmo? Americanos sempre acham que as ameaças de fora são o que deve ser combatido.

Uma coisa que contribuiu para que o  episódio não fosse tão bom quanto os outros foi a pouca participação dos detetives Carter e Fusco. Gosto muito do núcleo deles, de tentarem fazer as coisas funcionarem dentro da lei. Bom, a detetive Carter tenta, o Fusco vai na onda. A busca que a Carter está fazendo para saber quem matou aquele policial da corregedoria ainda vai dar trabalho para o Fusco. Ele vai ter que sabotar a pesquisa dela, ou decidir de vez assumir seus erros passados. Ele até tentou conversar com ela, mas não ia ser um bom negócio para Fusco a detetive sabendo a verdade. Ela não ia suportar mais esse segredo, ainda mais sem “uma boa intenção” por trás, como é a operação do Finch e Reese.

Mesmo com um episódio abaixo da qualidade desta temporada, duas coisas foram muito importantes para Person of Interest:

A primeira foi o passado da máquina. Mostraram como o Finch e o Nathan terminaram a sociedade, ou melhor, como o Nathan deu origem ao que hoje é a trama de Person of Interest. Não mostraram no episódio, mas tenho 90% de certeza de que ele morreu tentando proteger um dos números irrelevantes. Foi o que deu a motivação para o Finch continuar o trabalho, algo como “o último desejo” do seu melhor (ou único) amigo.  Só que ele sabe que não tem capacidade para fazer a proteção sozinho, ele teve um tempo para melhorar o plano do Nathan antes de ir para as ruas de New York.

A segunda é esse milionário, Logan Pierce, que fez uma pergunta que para mim todos deveriam fazer ao se deparar com a ajuda do John: porque ele faz o que faz? Como ele chegou ali? E é como Finch disse, Pierce é alguém muito curioso e com muito dinheiro, perigoso para os negócios do Reese e Finch. Acho que eventualmente ele irá aparecer novamente, em circunstâncias bem diferentes. Alguém que se coloca na linha de fogo só para ver como o outro trabalha traz um perigo muito grande! A máquina não pode localizar a origem do sinal do GPS.

Mas isso ainda coloca um outro ponto: Mesmo ele, milionário, gênio e com acesso à muita informação, não conseguiu chegar à quem é a nossa dupla. Mas isso a gente já sabia que era difícil, mas ele vê isso de uma forma diferente, como um verdadeiro poder. Não existir é um poder muito grande, mas a nossa dupla usa isso para altruísmo.
___________

PS.: Adorei o John no leilão. E poxa vida, ir de 5 milhões para 10 é um impacto e tanto no bolso de alguém. O que me leva a pergunta: Quanto dinheiro o Finch tem?

PS.II: Bear! Fiquei com dó do Bear deprimido. Ainda bem que o Finch levou ele para fazer uma amiga no parque.

PS.III: Adorei o Finch perguntando se o John estava estressado.


Camila

Mineira, designer, professora que gosta tanto de séries que as utiliza como material didático.

Belo Horizonte/MG

Série Favorita: Fringe

Não assiste de jeito nenhum: Supernatural

×