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Person of Interest – 2×22 God Mode (season finale)

Por: em 11 de maio de 2013

Person of Interest – 2×22 God Mode (season finale)

Por: em

Gente! Que episódio! Person of interest continua surpreendendo e fez um episódio muito diferente do que eu esperava. O que é ótimo, quando uma série de ação se torna previsível perde completamente a graça. Nem um cliffhanger de ação esse episódio deixou, mas se por um lado não precisamos esperar alguns meses para encontrar alguém, por outro quero ver a 3ª temporada inteira para ver como a história se desenvolve.

Depois do último episódio fiquei imaginando como seria aquela outra ligação, como o John poderia ter atendido a ligação da máquina e a Root também, sem que ela percebesse que tivesse algo errado. Parece que a ligação foi dividida, então duas pessoas ficaram como administradores durante estas 24 horas. Foi bem sinistro ver a máquina ajudando-os, mais porque realmente estava ajudando os dois, e ver qualquer um lidando com a louca de pedra da Root é estranho.

Mas com esse episódio eu fiquei sem entender o pra que o Finch colocou o esse “God Mode” já que a máquina já estava livre. Era isso que ela estava fazendo o tempo todo. Se libertando. Criou a empresa que vimos no episódio passado para guardar suas memórias, acho que a única coisa que essas 24 horas fizeram foi libertá-la completamente, como se estivesse reiniciando tudo. Será que esse God Mode era só um tempo pra máquina? Se o Finch não fisesse nada nessas 24 horas ela seria livre? Ela ficou durante esse tempo “procurando o administrador” e mesmo que Root e Reese tenham ganhado o controle, ela ainda estava procurando.

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Porque o que o Finch fez foi isso, ele criou um código de segurança, que quando utilizado seria iniciado esse processo de libertação total. Quando ele foi utilizada a máquina viu que estava em perigo e começou a se proteger e se preparar para ganhar a liberdade. A partir de agora ela vai agir sozinha, sem ninguém para direcionar quais dados quer ou controla-la para seus próprios fins. Porque era isso que o pessoal do governo estava fazendo, queriam ter controle total e que ninguém soubesse o que estavam fazendo.

Bom, e como é uma coisa tão secreta e tão futurística, quem quer que fosse não estaria representando somente o governo. Aliás, acho que de uma forma geral o governo não sabe do programa. Quem sabia, quem fez os acordos com o Nathan, ou com a Northern Lights, provavelmente já não estão mais vivos. Não sabemos o quanto Pensilvânia 2 sabia de todo o programa, talvez ele acreditasse que fosse do governo. Eu ainda não acredito,  mesmo que uma pessoa controle tudo – aquela mulher – mesmo que ela seja do governo, os negócios dela podem ser por fora.

E interessante que agora o funcionamento da máquina está por conta própria, ela decide se dá os números ou não, quais casos julga adequado ou não. Interessante não? E no momento em que vemos o desfecho do episódio, que deixava algumas pontas da história solta, mas não como os cliffhangers tradicionais, ninguém estava com uma arma apontada para o Reese ou o Finch, vemos o que vem por aí.

A máquina decidiu que vai continuar entregando os números irrelevantes para a dupla dinâmica Finch e Reese, que aquela parte escura da defesa americana também vai receber os números. Até estava tudo bem, tudo continuaria normal, com uma leve dúvida sobre o funcionamento, mas normal. Mas e aquela ligação para Root? O que acontecerá a partir dali? Qual será o papel de uma das mulheres mais loucas que já vi em séries de TV (muito bem interpretada, por sinal)? Como isso vai funcionar?

Tenho que dizer que acho esse modo de clifhanger muito mais eficiente e interessando do bombas explodindo, aviões caindo, psicopatas atirando em todo mundo (Shonda, estou olhando pra você). Se com renovações de contrato sabemos que os personagens não irão morrer, resta pouco mistério para a próxima temporada. Dessa forma a gente quer ver o próximo episódio e os seguintes também, precisamos saber como a história será desenvolvida.

Será que a Root irá ganhar uma função na série? Ela poderia ser da unidade que caça corrupções, “unidade colarinho branco”. Ou a máquina se tornou mais humana e agora busca vingança, por isso contatou a pessoa mais parecida com ela, ou mais simpática à sua causa?

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E se na história principal temos várias dúvidas “operacionais”, nas histórias coadjuvantes não vimos nem um indício de solução. Tive medo que deixassem a história da Carter pra ser falada somente na 3ª temporada, mas deram um bom andamento para ela. E de quebra ainda tivemos Elias, o melhor vilão de Person of Interest. Claro que a corregedoria não vai sumir com o processo dela, a menos que ela apresente uma prova em contrário ou a arma do cara apareça. Mas isso deve acontecer em breve.

Como Carter mudou não? Porque ela foi salvar o Elias? Só porque ele é um bandido honesto, com moral, não quer dizer que ele não seja um bandido. E agora a Carter vai ter que decidir o que fazer. Ela já cruzou todas as linhas possíveis. Desenterrou um corpo, salvou um bandido, para onde ela vai? Nós não sabemos ainda.

Também não sabemos o que a Shaw vai fazer da vida. Ela disse que precisava de um propósito, antes era achar a root, e agora? Este tipo de personagem não desaparece em Person of Interest. Vez ou outra eles dão as caras porque são importantes para a série, para ser um alivio, ou para dar mais credibilidade. Adoro os cuidados que os escritores tem com o fechamento da história. Mesmo que personagens não tenham aparecido, eles foram citados.

Mas supreendentemente não vimos nada da Decima. Não é possível que John tenha matados todos os agentes deles.

Agora nos resta esperar pela 3ª temporada e ter parte destas respostas. O Pensilvania 2 morreu e nós não soubemos seu nome. Será que vamos descobrir quem é essa senhora que manda nele e no Herb? O que será dos dois programas? Chegará um dia que Finch e Reese terão que lutar contra a máquina?

 

P.S.: Será que a máquina sabe quantas balas tem no revolver do Reese?

P.S.2: Gosto de ver o tanto que o Reese confia no Finch, nenhum momento ele duvidou das intensoes do amigo/chefe.

P.S.3: Eu ri muito do Reese chegando no casamento.

P.S.4: Cadê o Fusco?

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Camila

Mineira, designer, professora que gosta tanto de séries que as utiliza como material didático.

Belo Horizonte/MG

Série Favorita: Fringe

Não assiste de jeito nenhum: Supernatural

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