Quem lê minhas reviews aqui sabe que eu adoro Pretty Little Liars e torço muito para que a série use todo o potencial que possui, mas eu vou ser direto e dizer que, excetuando algumas partes, achei o episódio dessa semana bem chato e arrastado. Tudo que era criticado na série durante as semanas anteriores eu consegui enxergar aqui. Perdeu-se tempo demais com tramas fracas e a história só foi andar lá para os 10 minutos finais. O que é uma pena, já que semana que vem assistiremos à summer finale da série e depois só em janeiro.
Pelo menos, quanto aos flashbacks, eu hoje não tenho do que reclamar. Além de tomarem pouco tempo de cena, nos trouxeram algo novo. Ou nem tanto assim, já que insinuações já haviam sido feitas. Mas agora temos a confirmação: Emily tinha sentimentos por Alison que iam além da amizade. Não é nenhuma surpresa que Alison não era uma flor, mas isso agora fica mais claro quando vemos a garota incentivar sentimentos na amiga, para depois descartá-los. A informação não parece surpresa, mas serviu para que Emily se tornasse suspeita da morte de Ali, já que o detetive encontrou uma carta da morena para a amiga, revelando o rancor que guardava.
Aliás, toda a sequência de Emily sendo acusada de matar Alison e destruir o memorial foi a melhor do episódio. Além de, talvez, nos deixar mais pistas sobre a identidade de “A”. Só alguém que estava na escola durante o confinamento teria sido capaz de roubar a bolsa de Emily e plantar as falsas provas. Isso supondo, claro, que Em esteja dizendo a verdade e também que a mesma pessoa que sumiu com Ali tenha destruído o memorial. Eu não acredito que Emily esteja por trás de qualquer uma das duas coisas. Para essa última, aposto em Lucas, que além de ter sofrido nas mãos da garota desaparecida, apareceu com os pés sujos de lama ao fim do episódio. Mas não acho, nem por um segundo, que ele seja “A.”
O problema do episódio foi concentrar quase tudo isso nos 10 minutos finais (excetuando os flashbacks) e deixar os 30 minutos inicias nas mãos de tramas paralelas sem um pingo de fôlego. Eu, pelo menos, não consegui me importar um minuto que fosse com o que quer a mãe de Spencer tivesse feito ao Alex, o quão envolvidos o pai de Aria e a mãe de Hanna estão (prêmio de casal mais chato do episódio para eles), as implicâncias de Mona com Lucas e Hanna (que logo devem estar aos beijos) ou com a volta (indesejada por mim) de Ezra. Aliás, saturou esse discurso dele para Aria. Todo mundo já sabe que ele não quer ficar com ela pelas consequências que isso traz, não é necessário bater nessa tecla todo santo episódio com o personagem.
Por último, Aria e Noel. Todo mundo sabe que eu não gosto da garota com o Ezra e a entrada do Noel na história me mostrou o motivo. Química. Ou, no caso, a falta dela. Aria e Ezra são personagens chatos que, juntos, ficam mais chatos ainda. Diferente do Noel, que entrou no episódio passado, mas já tem toda a minha torcida. Até gostei das cenas dele com a Aria e senti que eles combinam. Desde o olhar dela até o toque de violão dele. Torço para que eles funcionem e o Ezra pode muito bem ter alguma coisa com a mãe da Aria, como fizeram questão de insinuar nesse episódio.
E como já é de costume, a luva preta voltou. Dessa vez, enviando um vídeo de Alison para o departamento de polícia. Não vejo no que isso vai mudar a história, mas vamos esperar. E torcer para que, semana que vem, a série apresente um ótimo episódio e deixe um cliffhanger bacana que faça com que unhas sejam destruídas pela ansiedade. E você? Gostou? Adorou? Odiou? Se surpreendeu? Comenta com a gente.
PS: Dessa vez, sumiram com Maya e Jenna. É revezamento de personagens?
PS²: Como eu previa, sequer se falou sobre Ian (que apareceu no final do episódio passado) ou Tobby. Mais mistérios que teremos que esperar para saber sobre. Ou não.
