“Até os melhores planos dão errado.”
Se no season finale da segunda temporada nos decepcionamos com o que foi apresentado, neste summer finale foi completamente diferente. Com um episódio surpreendente do início ao fim, Pretty Little Liars comprovou a superioridade desse terceiro ano da produção.
Se antes a série pecava pelo marasmo, os infinitos loopings na trama e a incoerência das revelações, agora vemos uma história muito mais madura, com as pontas sempre alinhadas e, o mais importante, sem a enrolação que era característica. Nos doze primeiros episódios da terceira temporada foram revelados mais mistérios substanciais do que em todo o restante da série.
Mas vamos por partes, a começar pelo arco central do episódio: o assassino da Maya. Como eu disse no texto do episódio passado, a insistência em apresentar a Paige como mais provável culpada, deixava subentendido que teríamos uma reviravolta e que eu apostava que o assassino seria o Nate. E assim aconteceu. Previsível, em partes, mas faz muito mais sentido do que colocar a Paige como a vilã assassina.
O desenvolver dos acontecimentos foi tão intenso que em alguns momentos era difícil acompanhar tudo o que estava acontecendo. Mas nos resta agradecer ao Nate, ou melhor, Lindon James, por ter dado cabo da chata da Maya e à Emily por ter nos livrado do chato do Nate/Lindon! Faltou só alguém dar cabo da Em para a nossa alegria ser completa, né?
Brincadeiras à parte, eu não estou completamente convencido desses fatos, afinal já nos provaram que em PLL nem tudo é o que parece, então não podemos afirmar com todas as letras que o Lindon/Nate realmente assassinou Maya, nesse caso teria sido muito mais fácil –A entregar o verdadeiro assassino do que tentarem a todo custo incriminar a Paige. E claramente Garrett deve fazer parte da equipe ou então ter algo que pode revelar os verdadeiros envolvidos.
Caleb quase partiu dessa para a melhor. Já no inicio eu fiquei preocupado que ele tivesse realmente morrido, por sinal, uma excelente jogada colocar aquele flashforward abrindo o capítulo. Com certeza ninguém deve ter conseguido desgrudar sem saber o que tinha acontecido com o nosso hacker favorito.
E se a temática do episódio era “traição”, qual foi a minha cara de uva passa quando ao final vimos ninguém mais ninguém menos que o Toby como integrante do -A Team! Sério, depois de todo aquele retorno bonitinho e meloso com a Spencer, depois de me fazer torcer incansavelmente pelo casal… ploft. Mas eu ainda tenho esperanças de que, na verdade, ele seja um infiltrado e que esteja tentando ajudar a amada a se safar das garras dos verdadeiros vilões.
Podemos ligá-lo ao episódio em que a garçonete chama –A de “pretty eyes”, uma evidencia de que ele pode estar com o “time”há bastante tempo. Na sua conversa com a Mona, que por sinal sai do hospício facilmente (será que ninguém viu que é uma paciente? Ela não estava tão irreconhecível assim), Toby parecia estar recebendo ordens, ou seja, ele deve estar bem abaixo na hierarquia.
O plot avulso ficou por conta do aparecimento de Maggie. Não acrescentou nada muito relevante à trama, tanto que poderia ter aparecido em outro momento para não quebrar o clima desse finale.
Por sinal, Aria anda escapando ilesa das vilanias da –A, em breve deve vir bomba pro lado da garota. Li um comentário interessante sobre isso: Hanna foi traída pela Mona, Spencer pelo Toby e Emily pelo Nate. E a Aria? Será que o Ezra também está do lado negro da força?
Depois desse excelente episódio entraremos em um hiatus até janeiro. Mas antes disso, no dia 23 de outubro, teremos o especial de Halloween (que você confere o promo ao final do post). E se mesmo assim você ainda não estiver satisfeito, não deixe de assistir ao primeiro episódio da web-série Pretty Dirty Secrets.
Obrigado a todos que me acompanharam nesse período e não deixem de expressar suas opiniões nos comentários. Até qualquer hora!