Para quem estava se perguntando onde a Betsy foi parar depois que o Dell morreu, tivemos a nossa resposta: ela estava com a desalmada da tia que abandonou a menina na Ocean Wellness. Mas o que fazer quando uma menina, filha de um amigo, é jogada no seu colo? Quem não ficou com o coração partido quando a Betsy perguntou onde ela iria dormir à noite?
Acho que nem preciso dizer o quanto eu amei o que a Violet fez pela Betsy. As cenas na cozinha da clínica, com elas brincando de fazer sujeira me fez chorar. Por isso, não consegui escrever a review antes e até perdi um pouco do prazer em assistir PP. Por mais que eu entenda que os médicos não têm condições psicológicas (a Addison precisa de uma babá pra cuidar do estado emocional dela!) de adotar uma criança – talvez só a Violet e a Naomi pudessem fazê-lo; mas o Pete não quer e não sei se a Naomi adotaria sendo que tem a neta pra cuidar também -, eles têm dinheiro o suficiente para cuidar muito bem da Betsy, a filha do amigo, da família deles. E acho que poderiam sim fazer um esforço.
Eu ainda esperava que alguma alma naquela sala se iluminasse e adotasse a garota. Fiquei triste pela Addison quando o Sam disse que não planeja ter mais filhos, sejam adotados ou biológicos. A ruiva que deu de ter filhos vai mesmo ficar com alguém que não compartilha o mesmo objetivo? E aquela besteira dela falando que eles são “Addisam”, casal? Eu tinha aceitado os dois juntos, mas depois disso, não está descendo mais. Eles não são feitos para ficarem juntos, o Sam é perfeito demais, na visão dela. Mesmo que ele não queira um bebê. E mesmo que ela não perceba que sabe que o Sam não é tudo isso (embora seja um ótimo partido) – tanto que balançou quando o Rodriguez a chamou para jantar. Sabia que o doutor bonitão acabaria em um pequeno triângulo amoroso.
Não consegui engolir quando o Cooper começou a falar em ter filhos no início de In or Out. Cara, como assim, você não aceitou adotar a Betsy e agora quer forçar a Charlotte a conversar sobre filhos? Aliás, essa história dele foi bem besta. Ele quer ter filhos; a Charlotte não quer. Claro que ela ia correr da discussão e, no final, nada precisa ser decidido no momento. Se era para ter aquela mínima conversa, era melhor nem ter tido.
O Cooper estava muito melhor em A Better Place to Be, com o caso do bullying do garoto otaku. É um assunto que sempre vale a pena ser discutido.
E pela reação de todo mundo no 4×05 a qualquer coisa que a Violet falava, era claro que o peso na consciência estava ali. Mas a história ficou para trás e totalmente apagada pelos ótimos casos, tanto do Lewis como o da Kyla. Me decepciona saber que o sistema prisional dos Estados Unidos não é muito bom e age da mesma forma falha que o nosso.
Achei meio forçado questionarem a Violet por querer ajudar o Lewis. A Violet é uma pessoa muito boa, ética. Com ou sem o drama da Betsy, ela com certeza escolheria tirar o Lewis da cadeia e o ajudaria a voltar a se integrar na sociedade.
A superproteção do Pete está me dando nos nervos. Acho que ele (e não a Violet) que está muito traumatizado e precisa de terapia. O personagem anda tão chato que nem consegui sentir empatia por ele ter familiares na prisão e acho que ele não seve para muito mais além de cuidar do filho dele e da Violet. Nem sei mais o que ele faz na clínica.
A pior trama está sendo a da Amelia. Ela foi contratada, mas não tem casos para trabalhar. Então, vai atrás de sexo com o Sheldon. Eu ri muito toda vez que as mulheres discutiam a performance do psicólogo. Achei bonito o Sheldon ter analisado a Amelia e acertado na mosca em tudo, mas não ter fechado o caminho para a neurocirurgiã. Não duvido que logo logo teremos os dois na cama. E confesso que ainda não sei o que pensar disso.
