Eu estava esperando um episódio focado na Violet (mesmo sabendo que ela não tinha lá muita história para render) e me surpreendi ao ver que decidiram fazer o 6×12 como um episódio comum. Repensando a temporada, faz sentido porque a Violet teve bastante tempo de tela nos três primeiros episódios e este aqui seria só mais um (desnecessariamente) focado no luto dela pelo Pete, mas ficou um gosto meio amargo por ela ser a única dos personagens a não ter tido este momento especial.
De qualquer forma, a série continua a sua caminhada até a sua series finale, que será exibida nesta semana, com mais um ótimo episódio. Bem, mesmo sem um episódio especial, a Violet teve um destaque muito bacana com o flerte na livraria. Mostrou bem pouco do Charles e a Violet não está pronta para um relacionamento, mas ele parecia um cara legal. O que eu mais gostei mesmo nessa história foi a conversa da Violet com o Sam na cozinha da clínica, com lindos diálogos sobre a vida ser um trabalho em progresso e a Violet só não estar “terminada”. A Violet devia saber melhor do que ninguém que a vida é muito mais do que ter filhos ou um namorado/marido.
A Charlotte continuava grávida, mas aparentemente menos resmungona e estava mais do que na hora das outras meninas nascerem. Morri de dó de todo mundo quando a Addison disse que a Char estaria em trabalho de parto por mais um dia, já imaginando o bullying que todos sofreriam da chefe no hospital. E, como fã que sou do Woody Allen, achei uma graça a piadinha com “Hannah e suas irmãs” feita pelo Sheldon na escolha de nomes das bebês, que acabaram se chamando Caroline e Rachel.
Mas todo nascimento em séries precisa ser tão dramático, com tanta gritaria? Me surpreende as personagens quererem ficar grávidas de novo após tanto sofrimento.
Um dos meus momentos favoritos foi a Violet chorando junto da Charlotte sofrendo de contrações. Ok, falando assim não parece ser um momento muito bom. Gosto muito quando a Char forma laços com outros personagens, tirando a máscara de durona e mostrando ser uma ótima amiga.
Enquanto isso, Mason e Cooper continuam sendo a melhor dupla de todos os tempos. Como não se derreter com os dois conversando na saída da escola sobre a casa que eles precisavam comprar para a grande família? Nem conheço o casal que queria comprar a casa, mas foram escritos para que a gente não fosse com a cara deles desde que passaram pela porta. Perfeitinhos demais, com todas as respostas na ponta da língua, românticos e querendo fazer a diferença no mundo com trabalho voluntário. Eles seriam ótimos em outro contexto, porque são ótimas pessoas claro, mas neste eu só torcia para algo acontecer e o Cooper conseguir ganhar.
Nem lembrava que o Henry ainda não era oficialmente o filho da Addie, por isso fiquei meio perdida quando o Jake falou de comemorar algo. E como as coisas nunca são fáceis no mundo de Shonda Rhimes, claro que a Addie não chegaria no tribunal e já teria a guarda definitiva do filho. O discurso todo do Jake para o juiz foi lindo, mas só partiu mesmo o coração quando ele disse que desistiria da Addison se assim ela pudesse ter o Henry. É nessas horas que eu sinto uma vontade enorme de abraçar um personagem e gritar que ele não pode fazer isso, que eles precisam ficar juntos.
Outro destaque foi todos os médicos desabafando com a Georgia, como se ela pudesse fazer algo além de barulhos que indicam que ela estava literalmente cagando para o que estavam falando para ela.
E o Sheldon também teve seu tempo de tela para encarar o que está acontecendo com ele e com a Miranda. Uma hora ele teria que contar para a galera da clínica o que está acontecendo com ele e, como a Miranda disse, deixar os amigos entrarem na vida dele.
Para o último episódio, além de uma participação especial da Naomi, parece que teremos o casamento da Addie e do Jake, ao melhor estilo “final de novela da Globo”, e muitas alegrias. Mal posso esperar.