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Rookie Blue – 2×08 Monster

Por: em 18 de agosto de 2011

Rookie Blue – 2×08 Monster

Por: em

Rookie Blue é um drama policial, mas não se pode esperar muito dos casos policiais. Caso contrário, a gente se apega aos detalhes e fica impossível curtir o episódio. Por outro lado, as tramas pessoais e relacionamentos entre os personagens sempre trazem plots interessantes, o que mantém fiel à série e estimula a escrever minhas reviews. Passamos da metade da primeira metade dessa temporada e a maioria das histórias anunciadas vem sendo desenvolvida de forma satisfatória. Com um pouco de atraso, pelo qual peço desculpas aos leitores do blog, vamos aos comentários de Monster.

Andy, meu bem, que azedume é esse? Você foi traída? Sim. É ruim? Sim. É o fim do mundo? Óbvio que não. Terminar um relacionamento e encontrar com o ex todo dia no trabalho não é nada agradável, mas chega de drama. Segue sua vida, mulher! Implicar com casalzinho feliz e beijoqueiro não resolve seu problema. Pelo menos McNally soube ser profissional e não deixou de ligar pro Luke pedindo ajuda sobre o caso por causa das mágoas pessoais. O detetive parece mesmo estar arrependido, mas vai precisar de bem mais que isso pra reconquistar Andy, apesar de eu considerar essa como missão impossível.

Mesmo desprovido de grande mistério e originalidade, a história do casal azul não desagradou. Emocionante a cumplicidade dos dois ladrões, apesar de eu não apoiar a violência cometida contra o gerente de forma alguma. O marido foi um personagem inteligente e com tiradas na ponta da língua, soube provocar Andy na medida certa. A garota, apesar da má fase, respondeu à altura. Seria trágico se não soasse cômico:

– Pareço estar contendo minhas emoções? É esse o problema? Talvez porque meu noivo tenha dormido com a ex, não vejo minha mãe há anos e meu pai é um bêbado e há 3 semanas eu quase morri em um depósito. Por favor? Uma quarentena? Moleza.

– Gosto dela. Tem atitude.

-Posso socar ele na cara?

– E fogo. Tem muito fogo.

O sonolento Chris conseguiu seus segundos de destaque no episódio. Depois de tanto reclamar do serviço burocrático, o rookie foi útil e ajudou a desvendar o caso da semana. Mas foi ao lado da Gail que o moço teve suas melhores cenas, demonstrando que realmente gosta dela e quer uma relação duradoura. E falando na loira, quanta frescura com vômito, hein? Definitivamente, a moça foi quem mais surtou com a possibilidade de morrer. Será que ela nunca ouviu falar que ler os sintomas de uma doença induzem a mente a pensar que temos todos os sintomas? Se quiser ter um futuro feliz, garota, invista no Chris e nada de ficar tentando o Dov!

Traci e suas pérolas: “Gail quando você for mãe, e Deus ajude essa criança, perceberá que um pouco de vômito não é nada demais.” Momento #eurialto. O vídeo para o filho foi a cena mais emocionante do episódio e se acaso eu não sentisse que a rookie ia sobreviver, choraria litros.  Tive pena dela ser obrigada a acompanhar a DR do casal reclamão. Ainda que os dois fizeram as pazes. Traci e Jesse, um dos meus casais preferidos das séries. Nunca escondi que morro de amores pelo detetive e seu senso de humor apurado, ainda mais quando ele demonstra ser um namorado tão preocupado e carinhoso. Só eu achei a saída da Jo bitch meio sem graça? Tá, ela levou uma super cortada do Luke, mas pra quem gostava tanto do moço, a detetive desistiu rápido demais. Qual é a do Frank com a Noelle? Só curtição e nada de compromisso? Espero que ela não desista do sonho da maternidade por causa dele.

Casos de quarentena são mais interessantes quando alguém morre, embora fosse certo que eu surtaria se, a essa altura da séries, perdesse um dos rookies pra uma doença contagiosa sem graça.  Fiquei feliz que Epstein não estava na delegacia em quarentena. Provavelmente iria surtar e fazer parzinho com a Gail no drama. Sue e Dov são um casal que me agrada muito. Gosto da personagem e acho que eles têm química juntos. Muito fofo como os dois permaneceram juntos a noite toda. E que cena linda a do banquinho no parque, tanto pelo diálogo quanto pela fotografia. Não poderia terminar com algo menos que um beijo! Mais do que nunca, desejo que esqueçam essa possibilidade de um triângulo amoroso Dov/Gail/Chris e que Epstein invista na Sue, a mocinha do esquadrão anti-bomba.

A produção de Rookie Blue não escolheu um ator fisicamente irresistível para interpretar o Sam e por algum tempo me perguntei porque Ben Bass ganhou o papel. Arrisco a chutar que a intenção era valorizar as qualidades pessoais do moço. Do homem marrento e convencido que conhecemos no piloto, só vejo a confiança profissional intacta. A frase “Estou aqui quando é preciso”, traduz exatamente o papel dele na vida de McNally: um companheiro pra todas as horas. Sincero e tolerante, ele está sempre pronto a apoiar Andy: na alegria e na tristeza, na saúde e na possível doença, ou sem bom humor. Em Monster, aturou todo o mau humor da moça e ainda usou o boxe para descontrair e fazer McNally sorrir de novo. Faltou um beijo? Por mais que eu deseje essa cena, acho que ainda não era hora. Penso que Sam quer ganhar a Andy pelos próprios méritos e não ser apenas um prêmio de consolação pra rookie.

Por fim, o momento “Queens é cultura”, patrocinado pelas Diabolicamente Majestosas lindonas da Queens of the Lab:

Coração Valente: é um filme norte-americano de 1995, um filme épico estrelado e realizado por Mel Gibson.

ATF (The Bureau of Alcohol, Tobacco, Firearms and Explosives): é uma organização de aplicação das normas que trabalha junto ao Departamento de Justiça americano. É responsável, entre outras coisas, pela investigação e prevenção de crimes que envolvem uso ilegal, fabricação e posse de armas de fogo e explosivos, por incêndios e explosões e por tráfico de álcool e tabaco.

Torre CN: localizada em Toronto, Ontario, Canadá é uma torre turística e de comunicações que tem 553,33 metros de altura, sendo a segunda maior torre do mundo.

The Bickerson: Era uma série de esquetes de rádio que teve início em 1946 na NBC. Os protagonistas do programa eram casados e passavam a maior parte do tempo em uma interminável guerra verbal.

SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave): é uma doença respiratória grave que afligiu o mundo no ano de 2003, cuja causa não foi ainda determinada (provavelmente causada por um coronavírus), mas se trata de uma grave pneumonia atípica.

Turn: é a quarta carta comum para todos os jogadores no pôquer.

As cenas dos casais se encontrando e se abraçado foi linda e  que bom que Forever Goodbye ficou apenas na música de fundo. Os promos do próximo episódio, Brotherhood, prometem grandes surpresas, não deixe de conferir!

Até a próxima review!


Andrezza

Mineira apaixonada por séries policiais, dramas jurídicos e séries teen de qualidade (Saudades, Greek!).

Belo Horizonte - MG

Série Favorita: Grey´s Anatomy

Não assiste de jeito nenhum: House

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