Rookie Blue apresenta uma segunda temporada regular, alternando bons e excelentes episódios. Pra quem já acompanha minhas reviews desde o começo da temporada não é novidade que procuro me apegar aos pontos mais positivos da série e se falo de algo que me desagrada, é sempre de forma leve. Penso que não teria sentido gastar horas escrevendo textos sobre algo que eu não gostasse. E, francamente, se formos críticos ferozes e detalhistas em tudo que assistimos, ou nos tornamos pessoas ranzinzas que só sabem reclamar ou desistimos logo de acompanhar muitas séries. No caso de Rookie Blue, minhas críticas sempre foram os casos policiais, por achar que eles são desenvolvidos de forma muito óbvia.
Em Best Laid Plains os roteiristas utilizaram um recurso recorrente em Damages, mas até onde me lembro, inédito em Rookie Blue: a mistura de presente e passado. E funcionou muito bem, tornando o caso policial muito mais interessante da forma como foi narrado. O caso do pai bandido nos mostrou mais uma vez que Gail, Trace, Chris e Epstein demonstram muita maturidade como policiais. A atuação de cada um deles foi crucial para o deslinde do caso. McNally, apesar de meio desnorteada no começo, foi firme e aguentou bem a pressão de acompanhar a moça que estava à beira da morte. Quando o resgate chegou pra pensei que teríamos um final feliz e Leslie Atkins sobreviveria. Mas em se tratando de uma série de drama, mortes são muitas vezes inevitáveis.
O episódio inteiro girou em torno dos planos dos personagens principais para o futuro. Cada dia eu gosto mais do Jerry: sexy, inteligente, bem humorado, decidido, além de um excelente detetive. Com tantas qualidades, ainda mantém firme o romance com a Trace e pretende adaptar a própria vida pra formar uma família com ela. É ou não é um partidão? Mas tirem o olho, acima de tudo o homem é fiel. Andy, minha querida, a vida seria muito fácil se pudéssemos simplesmente traçar um plano e imediatamente tudo se encaixaria pra seguir o rumo planejado. Mas a vida é cheia de imprevistos e a seleção natural exclui todo aquele que não aprende a se adaptar. Quer ser feliz? Aproveite as oportunidades e pare de guardar o melhor para depois. Se você não faz isso, quando resolver ligar pro homem que ama, vai se contentar em deixar uma mensagem no celular ao invés de dizer pessoalmente tudo que sente. E pior: ele não receber a mensagem porque foi recrutado para uma operação especial sem direito ao telefone pessoal.
Adorei a Trace provocando a Andy e tentando mostrar à amiga que ela devia tomar uma atitude. As conversas de Andy e Sam dentro do carro também são sempre muito gostosas de se acompanhar. Assisti a cena mais linda do episódio umas vinte vezes: alguém me explica porque Sam e Andy resistiram a todo aquele clima e não beijaram? É algum plano pra deixar os fãs mais ansiosos? Se for isso, está funcionando perfeitamente, pelo menos comigo. Acho que até mesmo aqueles que reclamaram da falta de química entre o casal no começo da temporada devem concordar que os dois últimos episódios reascenderam toda aquela paixão da primeira temporada. Fiquei com muita raiva dele ter aceitado o trabalho disfarçado assim, de um dia pro outro, sem se despedir da Andy. Pelo menos acho que a rookie não volta pro Luke. Apesar de gostar muito do moço como detetive, confesso que mais uma vez não fez muita falta pra mim.
Sue é uma mulher inteligente e muito esperta. Como não percebeu que a Gail com uma baita dor-de-cotovelo por causa do romance dos dois? Bem irreal isso, porque toda mulher tem um faro infalível pra perceber quando tem outra de olho no seu namorado/ficante/marido. Gail estava realmente irritada com Dov durante todo o tempo. Mesmo que o Chris não tivesse visto o climão entre eles conversando dentro do carro, perceberia que tinha algo errado entre eles. Aliás, o rookie nem é muito bom de interrogatório, ela ficou apavorada e contou tudo tão fácil que me deu raiva. Quando Gail disse ao Chris que Dov tinha beijado ela, achei que tinha dormido durante o episódio o passado, porque não me lembrava de forma alguma de beijo entre eles! Parei o episódio e fui logo rever a declaração o 2×09: ah, foi um beijo na mão, um beijo na mão! Por outro lado, entendo a dor do Chris, mais magoado com o fato de existirem sentimentos entre a ex-namorada e seu melhor amigo do que com o tal beijo. Continuo sem gostar de Peckstein, acho que os dois são muito melhores sendo bons amigos, compartilhando casos policiais e alfinetadas freqüentes. Espero que Chris e Gail se acertem de novo, e logo!
Por fim, mais um momento “Queens é cultura”, patrocinado pelas Diabolicamente Majestosas lindonas da Queens of the Lab:
Alerta AMBER: é um boletim de alerta feito quando uma criança é sequestrada criado em 1996. AMBER significa “America’s Missing: Broadcasting Emergency Response” mas foi originalmente nomeado por causa de Amber Hagerman, uma criança de 9 anos que foi sequestrado e assassinada em Arlington, Texas em 1996.
Hatchback: ou simplesmente hatch é um design automotivo que consiste num compartimento de passageiros com porta-malas integrado (diferentemente do modelo sedan), acessível através de uma porta traseira, e o compartimento do motor à frente.
Utilitários esportivos: (também conhecidos como SUVs, do inglês: “Sport Utility Vehicles” são todas e quaisquer peruas utilitárias (Utility Vehicle) com caráter esportivo (Sport), mesmo oriundas de carros de passeio (Ecosport/Fiesta) ou picapes propriamente ditas (Suburban/Silverado).
E quando eu já estava desistindo de Andy e Sam (pelo menos nessa temporada), encontro os promos um e dois de A Little Faith! Aquele surtar a conversa final do promo 2, deixe um comentário! Ok, ok, eu sei que promos enganam, mas que graça tem a série se eu não mantiver minhas esperanças de ver juntos meu casal favorito?
Até a próxima review! 😉
