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Skins – 5×02 Rich

Por: em 7 de fevereiro de 2011

Skins – 5×02 Rich

Por: em

Ainda falta um plus para a 3ª geração de Skins. Talvez uma personagem realmente apaixonante ou alguma situação realmente f*da. Porém, os dois capítulos exibidos até o momento são bons e têm seus méritos.

Desta vez, o foco é Rich, um jovem metaleiro, looser, melhor amigo de outro garoto looser, mal sucedido com as mulheres, mas que sabe bem quem é e do que gosta. Ele representa bem o típico metaleiro que pensa que apenas metal é música. O resto não presta, não é música. Quem conhece um fã de metal entende bem o que estou dizendo. Existe um pouco de preconceito, de fato, mas ninguém pode dizer que falta identidade.  Talvez por essa mente fechada no que diz respeito à arte e música é que tenha sido tão legal ver Rich abrindo seus horizontes neste episódio.

Apesar de o capítulo ser dele, Grace também foi destaque. A parceria entre a bailarina gentil, amável e (extremamente) passiva com o rapaz tímido, indefeso e grosseirão deu certo. Já estou torcendo por esse casal e, obviamente, logo eles ficarão juntos. Foi graças à ajuda de Grace que Rich pode sentir e se emocionar com a beleza da arte do balé. Achei a sequencia incrível. Me senti surdo como ele naquele momento. Inclusive, torci para que ele não voltasse a ouvir, pois acredito que daria um plot incrível. Infelizmente, não rolou. Outra sequencia maravilhosa foi ver Grace se jogando no show de metal. Ela realmente incorporou o papel.

Grace é uma personagem curiosa. Ela se adapta aos amigos e fica difícil saber quem ela é de verdade. Para Mini, Grace é a amiga leal que faz tudo que ela manda. Para Rich, ela é a metaleira que o acompanha aos shows e lojas de disco. Estou curioso para ver um episódio só dela, pois a personagem, se bem explorada, deve render muitos bons momentos. Aposto que ela já é uma das favoritas dos fãs da série.

Rich, assim como Sid e JJ, é péssimo para abordar as mulheres. A moça da biblioteca simplesmente acabou com ele. Senti pena. Foi o “fora” mais pesado e duro que eu já vi em uma série. Um pouco menos de auto estima e o garoto entraria em depressão, pois aquelas palavras machucariam a qualquer um. Curiosamente, a tal garota também era metaleira, igual a ele, mas no fim das contas, foi pela bailarina que ele se encantou. Grace estava certa: Os opostos se atraem. Clichê, eu sei, mas é um fato. Não apenas combinam, como ficam bonitos juntos.

Neste segundo episódio, Skins esteve um pouco mais pesada se comparada ao episódio anterior no que diz respeito aos palavrões. Mas a “turminha” ainda me parece mais moderada, principalmente se comparada à segunda geração (que eu adoro e muitos odeiam). Drogas… quase não usam. Cigarros… quase não fumam. Sexo… até agora ninguém fez.

Espero ansiosamente para ver o desenrolar dessa história. Também aguardo o próximo capítulo, centrado em Mini. Alguém mais achou que o sorriso dela lembra muito o da Cassie? Não vou compará-las, pois igual à Cassie… ninguém mais. Mas o sorriso lembra um pouquinho.

Não direi que essa temporada está maravilhosa, pois como disse no início no post, ainda falta um diferencial. Mas quem sabe esta seja uma geração que vai amadurecendo e melhorando cada vez mais com o tempo. Seria plausível, pois amadurecer é um processo inerente a qualquer adolescente.


Rodolfo

Uma versão masculina da Summer (de '500 Dias com Ela'): Fã de Indie Rock, o certinho da época da Faculdade e um completo 'desapaixonado'

Série Favorita:

Não assiste de jeito nenhum:

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