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Suits – 1×11 Rules of the Game

Por: em 6 de setembro de 2011

Suits – 1×11 Rules of the Game

Por: em

Faltando apenas um episódio para o final da temporada, Suits apresentou em Rules of the Game os plots que serão desenvolvidos na season finale. Contrariando a maioria das previsões que apontavam a descoberta, ou desconfiança, da verdadeira formação de Mike (Patrick J. Adams), ficou evidente que a principal premissa do show não será desenvolvida nesta primeira temporada.

Com o ótimo episódio da semana ficou claro que os dois grandes arcos da season finale serão o embate entre Harvey (Gabriel Macht) com seu ex-mentor Cameron Dennis (Gary Cole), e sua luta para libertar um homem injustamente condenado, bem como o triângulo amoroso composto por Rachel – Mike – Jenny.

Em Rules of the Game, tive a impressão de que, apesar de Suits ser uma série procedural, foi nos dada uma ótima base sobre a personalidade dos personagens principais. Já tinha comentado na última review, que Harvey teria algum motivo para ajudar Mike a burlar o sistema, já que não é do seu caráter ser anti ético, e que o advogado deveria esconder um grande segredo.

Com a revelação da sua passagem na promotoria de New York, tivemos a oportunidade de entender mais as suas atitudes profissionais e pessoais. Aquela fachada de “ganhar a qualquer custo sem realmente me importar com o caso” foi reflexo de seus dias como pupilo de um promotor corrupto. Também, podemos perceber o quão fiel o advogado se mantém a aquele que o ensinou: ele pode até não concordar com seus “métodos”, mas jamais o entregaria. Esse fato fica evidente quando ele não aceita depor contra Cameron e tenta defendê-lo para Jessica (Gina Torres) dizendo que ele burlava as regras para criminosos irem para a cadeia.

Para Harvey foi tão prejudicial seus tempos na promotoria e o vislumbre de ações criminosas que, apesar de ter desempenhado um ótimo papel, o advogado nega toda e qualquer experiência. Obviamente que toda a relação de cumplicidade de Harvey e Cameron muda ao ferir traços fundamentais na personalidade de Specter: ética, ego e trabalho. Ao saber que o promotor negligenciou e escondeu provas de uma antiga condenação sua, em que o autor era inocente, toda a perspectiva e admiração que Harvey nutria por Cameron cai por terra.

Acredito que toda essa questão de mentor – pupilo mostrou muito sobre a grande relação da série: Mike e Harvey, em que o advogado preza muito a questão da fidelidade, ética e excelência no trabalho.

Enquanto isso, a rivalidade Harvey e Louis (Rick Hoffman) foi novamente explorada, quando estes ficaram responsáveis pela divisão de bens entre duas irmãs que não se suportam. Com toda a questão anteriormente posta, Harvey designa para Mike o caso, que acabou virando uma aposta em que o prêmio era o nosso golden boy por determinado tempo. É claro que não podemos exigir muito de Mike, afinal ele acabou de entrar para o escritório, mas para alguém considerado gênio ele comete muitos erros, não é verdade? Confesso que vibrei com a vitória de Louis e achei o máximo o roteiro não cair na história de sempre em que o Mike erra e depois tem uma grande idéia que acaba consagrando-o vitorioso.

Ainda tivemos todo o desenrolar e conseqüências do beijo entre Mike e Rachel (Meghan Markle) e a inconfidência de Louis para Jenny (Vanessa Ray) de que haveria algo entre o advogado e assistente jurídica. Estranhei a atitude de Jenny ao convidar Rachel para um double date e evidenciou como a garota sente-se insegura com o golden boy. Entretanto, ao meu ver, o grande acontecimento referente ao triângulo foi o embate final entre Mike e Rachel. Achei extremamente pertinente todos os comentários do advogado sobre o porquê de Rachel o tê-lo beijado.

Até a próxima review para, infelizmente, comentarmos a season finale de Suits!

 

P.S.: Gostaria de agradecer a minha mãe que me ajudou a digitar o texto, enquanto eu estava doente e não podia fazê-lo. Thanks mom!


Gabriela Carvalho

Porto Alegre - RS

Série Favorita: Big Love

Não assiste de jeito nenhum: Supernatural

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