Episódio épico! Com um final surpreendente, que deixa um gancho para muitas possibilidades para o final dessa temporada e até para o que pode ser desenvolvido na sétima! A vontade desesperada dos irmãos em ajudar as crianças apenas porque se identificaram com eles, e a confiança cega em Castiel deixou uma sensação forte de que eles são fracos, e a maior fraqueza deles é essa: não desconfiar.
No episódio passado, ficamos sabendo que era necessário ter cinzas de fênix para acabar com Eve. De posse das cinzas, Dean faz balas, que supostamente matariam ela, e com uma jogada muito esperta, ele esfrega cinzas em sua pele e diz ter bebido um pouco misturado ao whisky – bem a cara dele: o suficiente para acabar com ela. Depois de todo esse desenvolvimento da história dela, vocês acham que ela não volta mais? eu duvido. Aposto na volta dela.
Eve, em sua tentativa desesperada de poupar seus primogênitos das torturas de Crowley – que os irmãos inocentemente acreditavam estar morto-, cria um super monstro com a intenção de transformar todos os humanos (possíveis almas para Crowley) em um exército seu. Eve vai trilhando seu caminho e deixando criaturas estranhas por ele, até chegar a criatura perfeita: inteligente, silencioso, letal, o pequeno Ryan faz o serviço que ela queria, e não levanta suspeita de caçadores experientes, ele é o super monstro perfeito.
No fim das contas as tramas se encaixam. Castiel quer as almas. Crowley quer almas porque obviamente faria um trato com algum dos lados dos anjos, o mais estranho é ser o lado do Castiel o escolhido. Pensando sobre o episódio onde os ossos do Crowley teriam sido supostamente queimados, fica claro que os ossos não eram dele, e Castiel e Crowley fizeram aquela encenação para fazer os irmãos continuarem sua caçada por Eve, sem saber que de certa forma, estavam no mesmo time de Crowley. Loucura.
Depois desse final eletrizante, ficou claro o motivo de Rachel ter tentado matar Castiel: ele não só está tomando medidas desesperadas, tipo desafundar navios do passado para “criar” mais almas humanas para seu exército, como perdeu qualquer noção sobre o que é certo ou errado se aliando a Crowley. Raphael e seu exército são tão poderosos a ponto de justificar que Castiel se desespere e peça ajuda de demônios, inescrupulosos e nada confiáveis como Crowley, para a guerra civil dos anjos?
Só Bobby desconfia de Castiel. Os irmãos não conseguem duvidar do caráter do anjo que os ajudou tanto e por tanto tempo e esteve junto com eles em tantas batalhas. Na primeira vez que assisti ao episódio, até achei estranho o fato de Bobby desconfiar de Castiel e pensei: será que o Bobby é que está possuído por algum demônio, ou foi transformado pela Eve em um monstro que planta a desconfiança nos outros? Mas depois de ver a cena final, e reassistindo o episódio para escrever a review, a minha vontade era gritar aos irmãos: prestem atenção nele! Ele sabe do que está falando! Ele é mais experiente que vocês!
Quando vi as fotos do episódio no site da CW, fiquei super curiosa pela presença da Mary, mas logo vi que o figurino dela era igual a da Eve, e pelo nome do episódio ficou óbvio inferir que era Eve se passando por Mary, para despertar sentimentos familiares em Dean e Sam.
Agora sim, toma forma a tal guerra dos anjos, e o tamanho do desespero de Castiel. Sobre a frase dita por Crowley no final, ela dá abertura a várias interpretações e eu digo a vocês que isso ainda não fez sentido pra mim: ele e Castiel obviamente estão tramando algo juntos, mas onde Castiel precisa da ajuda de Crowley para limpar suas bagunças é que não faz sentido. Então, se alguém tem uma teoria aceitável, me conte nos comentários, porque a curiosidade ainda vai me matar!
Enfim, por hoje era isso, mais dúvidas do que opiniões nessa review, notaram? Em um episódio como esse é bem mais difícil de opinar. Volto semana que vêm, com 6×20 The Man Who Would be King, aguardem!
