Exile on Main Street ou a volta do vovô que não foi, acabou sendo um episódio morno, que deixa muitas lacunas a serem preenchidas ao longo da temporada. Senti pena de Dean na introdução do episódio, em que aparecia aquela comparação entre as coisas que ele fazia antes e as tarefas do cotidiano atual dele, ao som de Beautiful Loser.
Logo depois, a cena de Dean, bebendo em um bar, e explicando para seu vizinho sobre a sua profissão anterior. Até que ele estava se saindo bem com a história de controle de pestes. Então a moça tatuada toca nele – e nessa hora, ele é infectado por algo que o faz ter alucinações.
As alucinações de Dean são muito reais e ele acredita que algo sobrenatural esteja procurando por ele ou por sua família, até que o seu pior pesadelo aparece em sua frente: o Yellow Eyes. Nessa hora eu juro que tremi a perninha. Depois de tudo que Dean passou, finalmente conseguiu uma vida pacata com sua família, vem o maldito Yellow Eyes e mata a galera? Injusto! Antes que eu terminasse de pensar nisso, Sam aparece com uma injeção e acerta no peito de Dean.
Isso mesmo, Sam. Mas todos já sabiam que ele voltaria, todos viram a última cena da quinta temporada, onde Sam observa Dean e sua família em sua nova vida. As dúvidas são: o que ele é? o que quer? de onde vem? do que se alimenta? (ok, nem tanto! =)
Sammy voltou logo depois de ter ido: sem saber como nem porque, ele foi “jogado de volta” do inferno. Essa foi uma das coisas mais idiotas de acontecer: denovo! A exata mesma coisa que aconteceu com Dean, quando ele foi salvo pelos anjos, poxa roteiristas, esse mistério foi totalmente repetitivo.
Então segue a única cena realmente importante pra trama neste episódio: Samuel, avô de Sam e Dean também foi ressuscitado. E por causa dele, Sam conheceu seus primos de segundo e terceiro grau, e todos eles agora caçam juntos.
O que mais se falou nesse episódio foi que todos (Sam, Samuel, Bob) tentaram poupar Dean e deixa-lo vivendo sua vida pacata. Sendo que ele próprio não se permitia viver essa vida pacata. Bom, então a resposta pra isso me parece bem óbvia: Se ele não consegue ficar em paz sem caçar, então que volte a caçar. Mas os roteiristas resolveram que Dean precisa ser mais teimoso ainda nesse assunto. Enrolação, concordam?
Logo depois voltamos ao monstro da semana: Djinns, que supostamente eram eremitas solitários, mas agora resolveram atacar em bando, por vingança pelo pai deles que foi morto por Dean. O fato é que durante a luta, aparentemente os Djinns acreditaram que Dean morreria logo, apenas fez Dean ter a pior alucinação de todas – Lisa sendo queimada no teto do quarto enquanto Ben bebia sangue do Yellow Eyes. Depois de lutar contra 3 Djinns, Sam é socorrido por Samuel, que manda que ele vá atrás de Dean. O estranho foi Samuel não matar aquela última Djinn e mandar que um de seus sobrinhos-netos a colocasse no carro.
A conversa entre Lisa e Dean sobre seu relacionamento foi bem intensa: “Esse foi o melhor ano da minha vida” chegou a me fazer suspirar.
Dean entregando a Sam as chaves do Chevy Impala – porque o carro devia seguir caçando, apesar de Dean estar parado – foi comovente, apesar de Sam não aceitar o carro.
O episódio podia ter sido melhor, a continuação da história podia ser mais rica, mas eu ainda tenho esperança.
