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The Big Bang Theory 4×01 – The Robotic Manipulation

Por: em 27 de setembro de 2010

The Big Bang Theory 4×01 – The Robotic Manipulation

Por: em

A premiere de The Big Bang Theory mostrou que a série ainda tem muito fôlego e situações divertidas para nos conquistar. Aparentemente os roteiristas aprenderam com os erros da temporada passada e o público respondeu a essa mudança, a audiência foi de 14 milhões de espectadores na noite de quinta-feira nos Estados Unidos, cerca de um milhão a mais do que a registrada no lançamento da temporada anterior.

Vamos ao episódio! Sheldon continua se comunicando com Amy já há quatro meses, mas se recusa a aceitar que a menina seria sua namorada. Só ele para trocar tantos sms, tweets e etc e não considerar isso um relacionamento amoroso. E o pior ainda estava por vir, os dois decidiram que vão ter um filho juntos!

“Amy percebeu que em nós existe material genético com potencial para criar o primeiro de uma geração de intelectos superiores, senhores supremos do bem,  que guiarão a humanidade para um futuro melhor”. Se ele não fosse tão inocente esse discurso soaria como algo a mais.


A Penny nunca se arrependeu tanto de questionar o nosso físico e acaba participando do primeiro encontro oficial dos dois gênios. Tenho que comentar a química entre Sheldon e Penny, que mesmo adicionando a Amy na cena, funcionou maravilhosamente bem. A neurobióloga prova que é realmente uma versão de saias de Sheldon e faz uma das perguntas mais constrangedoras que eu já vi. “Penny você se considera uma vagabunda?” E o melhor, a própria Penny acaba se questionando. O jantar foi completamente vergonha alheia, mas por causa do total desprendimento e sociabilidade de Sheldon e Amy, transformou-se em uma das cenas mais engraçadas dos últimos tempos. O apelido que  os amigos deram ao casal “shamy” , trocadilho com shame que significa vergonha, é perfeito e deve pegar.

O que mais me chamou atenção foi o fato do Sheldon não ter sido o único foco do episódio, coisa que estava acontecendo demais na temporada passada, e ter dividido as atenções com o Howard. Nosso doido engenheiro construiu um braço mecânico para consertos no espaço. Preciso comentar o questionamento estranho do Raj, quem pensa em como um personagem em quadrinhos, como o Aquaman, faz suas necessidades? Nem o Leonard conseguiu entender essa engraçada insanidade.

Impressiona a cara de pau de Howard ao “pegar” emprestado a mão programável e usá-la como pegador de comida e tudo mais que ele tem vontade. A cena principal foi estratégicamente pensada e é genial. Logo de cara já imaginamos que Howard está fazendo algo sexual com sua invenção e somos pegos de surpresa quando vemos que é uma simples massagem. Segundos depois ele faz um cara muito suspeita e realmente usa a mão robótica para fins sexuais. As idéias de Raj e Leonard para tirá-lo da enrascada doem até em quem nunca poderá se encontrar em uma situação como aquela (como nós mulheres) e a tão singela resolução da enfermeira, lógico que não sem antes constrangê-lo, finaliza bem o plot. Na verdade o teimoso judeu não aprende a lição e no finalzinho liga para Leonard salvá-lo novamente.

Voltando a Sheldon e Penny, nossa experiente garçonete apela para a cartada perfeita para convencer o físico de que ter um filho in vitro não é uma boa ideia. Como ela não pensou nisso antes de tudo, obviamente, apelar para a mãe dele. E nosso gênio não é tão esperto assim, também não considerou a variável mãe, muito cristã e que não aceitaria um neto bastardo feito em laboratório. Nos vemos no próximo episódio.


Jéssica Souza

São Paulo - SP

Série Favorita: ER

Não assiste de jeito nenhum: Supernatural

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