Um episódio super bonitinho e fofo de dia dos namorados fora de época. Aliás, esta temporada está dando muito foco ao romance dos personagens, o que não é necessariamente ruim, mas The Big Bang Theory fala sobre nerds e não só sobre amor.
Mesmo assim, este foi um dos melhores da temporada – e me deixou pensando se os roteiristas terão algo melhor preparado para o Dia dos Namorados (que nos Estados Unidos se comemora em 14 de fevereiro) ou se vão ignorar a data, o que não tem problema nenhum. Meu palpite, caso eles decidam fazer um episódio especial de Valentine’s Day, é que ele seja sobre o Raj (e o Stuart) e sua falta de sorte com as mulheres.
Voltando ao The Romance Resonance, tivemos basicamente duas histórias: o Howard tentando fazer uma surpresa para a Bernadette e o Sheldon e sua descoberta revolucionária.
Começando pelo Howard, achei adorável ele querer fazer uma surpresa para a esposa na comemoração de um aniversário bem bobinho deles. Gostei de ter sido ele quem preparou tudo e não a Bernadette quem ficou enchendo o saco que o marido não é romântico ou coisa do tipo, como estamos acostumados a ver em séries e filmes.
Dentro disso, só uma coisa não se encaixou bem: se a música era essa tão feliz, era mesmo necessário um violoncelo? Só o teclado e talvez o ukelele já estava ótimo. A música foi bem fofinha, ao estilo nerd e no mesmo estilo da abertura de TBBT, e achei mais emocionante isso do que segurar um rádio sob a cabeça na janela da amada.
Ou ter um parceiro de dança proibido.
Enquanto isso, o Leonard disse que a Penny não faz nada romântico para ele e quase que me surpreendi pensando o mesmo que ela, sem saber como a loira poderia fazer algo tão bonitinho. O Raj estava certo: cozinhar para alguém costuma ser um gesto romântico e muito apreciado, mas a Penny? Se ela não era capaz de usar o tempero do miojo, imagina fazer algo um tantinho só mais completo?
Outra coisa que gostei sobre os romances é que mostrou um gesto tipicamente romântico e também mostrou que esta não é a única forma de se importar com o/a namorado/a. Pode ser o seu jeito e entendimento do outro (como a Amy com o Sheldon) ou o valor que você dá para coisas cotidianas, como a Penny. Tudo depende do funcionamento natural do casal.
E preciso dizer mais uma coisa: como assim, a Penny guardou “só o primeiro dos testes de gravidez”? Ou eles estão colocando a camisinha muito errado (ou de qualidade pra lá de duvidosa) ou não estão usando nenhum método contraceptivo, o que é uma mensagem muito irresponsável.
Na trama paralela, o Sheldon descobriu um elemento novo por acaso e não queria mais receber os louros da vitória. Bem, se os chineses conseguiram achar o elemento mesmo com o erro do físico, tanto faz para a universidade (e o resto do mundo) se a descoberta foi por acaso ou pensado. Somente o ego do Sheldon ficou ferido na história.
Uma fala da Amy poderia passar batido, mas como eu sempre xingo muito os americanos por isso, fiquei particularmente feliz de ter visto a crítica sair da boca de uma personagem tão boa: os norte-americanos não sabem usar o sistema métrico.
O sonho da Amy foi ótimo! Mal posso esperar que esse dia finalmente se torne realidade!
