É o aniversário de Cathy, e com ele muitas surpresas, nostalgia e alegria.
Foi, para variar, mais um episódio para ficarmos pensando nas escolhas que faríamos se estivéssemos vivendo a vida de Cathy. Está claro, ela quer aproveitar, ir para as Bahamas, pegar sol sem protetor, porque né, para ela nem adianta mais cuidar da pele. Do passado vale a pena relembrar. Relembrar as coisas boas e as vezes em que se sentiu feliz. Se ela mesma ainda tinha dúvidas de voltar com Paul ou não, ela própria deu a resposta: há vinte anos não é feliz. E esses vinte anos foram responsáveis pela vida com Paul.
Foi ridículo e grosseiro ela falar na frente de todos? Foi, e Cathy não precisa ser assim. Ela pode querer mudar de vida e ser feliz, mas isso não dá o direito de ser má. De ser grossa e acabar com as pessoas que a amam. Paul a ama, ele só é um pouco egoísta e esteve confortável vivendo com ela todos esses anos sem precisar se preocupar com nada. Ele escolheu o bolo que ele gosta e os amigos dele, além de alguns de Cathy, mas foi altruísta egoísta. Achei mais do que certo seus berros com Cathy e a explosão que teve. Além de ter sido uma ótima atuação de Oliver Platt, Paul estava precisando disso. Acho que ele mesmo sabe que Cathy já é praticamente passado e que ele precisa seguir adiante, mas não necessariamente seguindo as regras dela. Porque aquela casa também é dele, os objetos também são deles. Adam também é filho dele. Se Cathy quer agir assim, ela que aguente as consequencias.
No fim das contas gostei do que Cathy fez no final do episódio. Ligou para Lenny e é isso que ela quer no final do dia. Aproveitar…ser feliz. Não a culpo, só, como já disse, ela não tem o direito de enganar e passar por cima dos outros por isso. No mais, o episódio foi maravilhoso. Toda a história da festa surpresa foi muito bem colocada e adoro que os próprios personagens coloquem Cathy na cruz de vez em quando. Marlene falando que Adam é sim um ótimo garoto e Cathy é que é a pé no saco foi demais. Marlene não sente pena. Ela simpatiza pelo marido ter tido câncer, sabe como é e está ali para ajudar Cathy no que precisar. Mas se a vizinha precisar escutar verdades, Marlene também está ali para isso.
Falando em Marlene ficamos sabendo um pouco mais sobre seu suposto Alzheimer. Adam a descobriu vagando no quintal de Cathy sem saber onde ficava sua própria casa. Foi muito legal Adam ajudar, mas agora fico pensando se ele vai contar para a mãe ou vai guardar só para ele o segredo. Mas também se o caso for realmente Alzheimer, Cathy deve notar alguma coisa em breve. É uma pena, porque Marlene é tão legal e tão divertida que vai ser complicado vê-la sofrer pela doença. O que foi a cena em que Paul fala sobre Cathy ser do signo de câncer e dá um “happy birthday, cancer” para a esposa e só Marlene entende o quão irônica ficou a frase para Cathy.
Ainda sobre a festa preciso comentar que Adam não fez muita coisa mas ri pra caramba da brincadeira do bukkake. Tá certo que o significado original da palavra é nojento, mas foi muito engraçado ver Cathy comendo toda feliz enquanto Adam e o amigo do garoto riam de todos na festa. Mais engraçado ainda foi a mãe falando que ia bukkakear o filho e ele dizendo que isso é meio impossível, por que né…bom, não preciso explicar. Até Lenny achou engraçado. Aliás, Idris Elba está sendo um reforço muito bom para a série. Ele também é um dos que coloca Cathy para pensar e avaliar o que está fazendo e o que vale a pena ou não. Foi divertido ver Lenny e Paul conversando e se dando bem mesmo com Paul nas escuras sobre o affair da esposa, mas valeu a pena para que Lenny visse que Cathy pode estar jogando algo valioso fora. Eu já acho que ela está certa, só, mais uma vez, não precisa passar por cima de todos. Conte a verdade…e logo!!
Mas qual foi realmente a diversão do episódio? Cynthia Nixon!! A ex-Sex and the City se saiu perfeitamente bem no papel de Rebecca e fico ainda mais feliz sabendo que ela vai voltar. Rebecca e Cathy juntas deram as melhores cenas do episódio. Seja cantando no karaokê ou tomando os drinques what the hell!! Vi muita pouca coisa de Sex and the City. Na verdade só vi o filme mesmo e lembro que a personagem de Cynthia Nixon era toda certinha e mais centrada. Agora em The Big C, Rebecca é louca mesmo. Não que isso faça dela uma pessoa ruim, afinal, vimos que ela faz muita coisa boa quando contou o que faz com o dinheiro para Sean. Mas ela é a amiga que abandona a outra por um cara, volta depois de anos e ainda faz sexo com o irmão dela na lavanderia. Aqui não há muito o que falar, vale a pena ver e ver todas as cenas de Rebecca no episódio porque Cynthia Nixon esteve impagável.
Senti falta de Andrea no aniversário. Claro que o Dr. Todd não estaria porque ninguém sabe sobre o câncer, mas Andrea seria divertido ver. A sinopse da semana que vem mostra um ponto decisivo em uma das tramas da série e mal posso esperar.
PS: Nunca falei sobre como amo a abertura da série e achei o clipe da música completa. É Gamed Called Life da banda ainda desconhecida Leftover Cuties e você vê o clipe abaixo. E ah, vale a pena ver a versão deles para Poker Face.
