Os reviews da série deveriam ser semanais, porém passei por alguns problemas pessoais e fiquei em débito com todos. Tentando acertar as contas, vamos colocar o atraso em dia e procurar evitar que isto torne a acontecer.
Após um primeiro episódio com Jane mais tenso e irritadiço, temos Cackle-Bladder Blood, onde conhecemos um parente de Patrick: seu cunhado Danny Ruskin, para quem considera cunhado parente, obviamente. Danny nunca foi nenhum símbolo de honestidade tendo um histórico considerável de golpes, mas garante sua inocência num caso de homicídio. Jane tenta a todo custo protegê-lo e descobrir o verdadeiro culpado. Foi divertido ver este episódio, já que Jane e Danny formam uma parceria interessante, apesar da tensão entre eles. Gostei de ter de volta o Jane mais leve e irônico, mas ainda preservando a tensão. Quanto a Kristina, não houve evolução no caso ainda, e continuo achando que merecia um pouquinho mais de atenção.
Foram dois excelentes episódios para iniciar a temporada e, obviamente, criaram expectativas para o terceiro, The Blood on His Hands, que não decepcionou. Novamente a empresa Mentalize vira alvo de investigação por conta da morte de uma ex-drogada que teve sua reabilitação ali. Jane descobre que Bert Stiles, lider da Mentalize, tem informações sobre Red John e, conseqüentemente, de Kristina, porém não se mostra disposto a compartilhá-las. O importante é que o assassino da família de Jane voltou a ter destaque, e espero que logo tenhamos um desfecho para este caso. Enfim, foi um episódio muito bom, com um caso interessante, uma investigação centrada e Jane com seus jogos mentais mais elaborados. O entrosamento da equipe valoriza demais a série, mais Cho é meu favorito por sua extrema sensibilidade. E Kristina? Apareceu, totalmente fora de si, achando que está morta, mas apareceu. A grande questão é: porque ele a deixou viva? Não sei se saberemos isto ainda.
Em Red Carpet Treatment, vemos como a série vem crescendo desde sua primeira temporada. Outro episódio consistente, onde pudemos perceber o quanto Jane ainda sofre com a morte brutal de sua esposa e filha, e o quanto aguarda pela chance de vingança. O caso em si não vou comentar, mas gostaria de ressaltar a presença de Jack Coleman do elenco de Heroes e recentemente esteve participando de House. Seu personagem Max Winter é que vai nos revelar a necessidade de vingança de Patrick, até porque a situação de ambos são semelhantes: perderam as mulheres assassinadas de forma violenta. O episódio teve nosso mentalista favorito afiadíssimo nas tiradas sarcásticas e nas ciladas mentais, duas coisas em que é especialista, sem contestação.
Nestes três episódios a presença silenciosa de Red John foi constante fazendo com que percebamos que Patrick Jane não é somente um consultor alegre e divertido do CBI, mas que guarda dentro de si uma sede de vingança que o torna frio e centrado em sua busca pelo serial killer. No quarto episódio, quando pergunta a Winter se valeu a pena, seu olhar nos mostra o quanto a resposta é importante. Não gostei do presente que ele ganhou e acho quer ainda dará o que falar.
Que venha o próximo! Excepcionalmente: os próximos, para nos colocarmos em dia!
