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The Vampire Diaries 3×05 – The Reckoning

Por: em 15 de outubro de 2011

The Vampire Diaries 3×05 – The Reckoning

Por: em

Eu sou da seguinte opinião: uma série tem que fazer de tudo para manter seu público ali, fiel e sempre querendo ver um pouco mais, correr atrás de notícias e spoilers, coisas desse gênero. E vamos combinar que The Vampire Diaries realiza essa missão com primor. Episódio após episódio, a série vem fundamentando uma excelente terceira temporada, com tramas inovadoras, personagens fantásticos e reviravoltas absurdamente surpreendentes. E tinha uma grande expectativa para esse quinto episódio devido ao excelente material promocional disponibilizado pela The CW, mas ao acabar de assisti-lo a única coisa que vinha na minha mente era: Kevin Williansom você sabe que ainda temos mais 17 episódios pela frente, né? Se vocês pensarem comigo, esse episódio trouxe mais surpresas que o próprio season finale da segunda temporada e traz para toda a trama uma nova situação, o que dinamiza a série e nos deixa, como sempre, no zero novamente. Sim Plec e Williansom, vocês conseguiram mais uma vez, The Vampire Diaries pode ser coroada como a melhor série do gênero atualmente (destaque para o desempenho da série na qualificada, quantidade em milhões de adulto na faixa de 18 a 49 anos, com 1,4 milhões, batendo a novata série da ABC, Charlie’s Angels que marcou 1,3 milhões).

The Reckoning’ foi um marco na série. Não somente pelas suas grandes reviravoltas, mas por todo o conjunto que foi exposto em tela. Os atores pareciam estar nas suas melhores formas, as cenas filmadas nos melhores ângulos e as falas muito bem encaixadas. A seqüência inicial deu o tom que o episódio teria: sombrio e misterioso. Mostrar os ambientes vazios, um a um, com uma trilha sonora um tanto quanto obscura e somente Matt treinando na academia da escola foi bastante macabro. Eu mesmo podia jurar que algo já ia acontecer naquele momento mesmo, para começarmos bem o episódio, mas ao fim, eram só os preparativos dos veteranos para o grande trote que já era uma tradição no último ano de escola. E os roteiristas abusaram da nossa confiança nesse momento. A jogada de criar uma aparência de ataque logo de cara e quebrar isso com uma cena normal foi genial, pois logo na sequência, quando Elena sai da sala e encontra Klaus, temos uma grande surpresa, exatamente por não esperarmos que tal coisa aconteceria de maneira tão imediata. E assim começa o desenrolar da trama do episódio: Klaus que havia voltado para Mystic Falls, juntamente com sua irmã ciumenta Becky e seu antigo fiel escudeiro Stefan, tinha descoberto a real razão do seu fracasso na procriação dos híbridos – Elena estava viva.

E a atuação conjunta de Becky e Klaus nesse episódio foi algo sensacional. Apesar das personalidades completamente diferentes, os dois têm o sangue dos Originais correndo nas veias, o que denota certa impiedade nos atos que lhes é muito característica. A irmã de Klaus fica encarrecagada de raptar Tyler e dar um jeito em Caroline, enquanto Matt e Bonnie chegavam espontaneamente ao ginásio onde tudo aconteceria. Klaus estava furioso e podíamos esperar qualquer coisa naquele momento, mas em tempo algum pensei que veríamos uma transformação de Tyler em híbrido. Que jogada fantástica. Pegar um de nossos personagens preferidos e colocar a vida dele em jogo durante todo o episódio foi absurdamente bem pensado e fazendo um comparativo com o personagem nas temporadas anteriores, quanto crescimento que pudemos observar, não é mesmo? De um moleque mimado a um híbrido. The Vampire Diaries tem suas loucuras. Fato é que Tyler estava ‘morto’ e a condição era bem clara: era bom Bonnie dar um jeito de descobrir como fazer os híbridos criados por Klaus sobreviver, senão seria a hora de seu amigo partir dessa para melhor. E então os momentos de desespero só começam a se multiplicar.

Stefan chega ao cenário de destruição causado por Klaus e tenta de todas as maneiras parecer indiferente com a presença de Elena naquele lugar, mas isso era impossível e Klaus sabia disso. Então joga diretamente com o ponto fraco do seu estripador preferido: o sangue. Por bem, Klaus sabia que não conseguiria fazer Stefan realizar seus desejos, então começa a colocar Elena na jogada, sendo que é prontamente atendido pelo Salvatore, que não é capaz de esconder sua preocupação com a garota. O Original faz pior ainda, usa de sua soberania para hipnotizar Stefan e fazer com que o mesmo se alimentasse do sangue da cópia, assim que o relógio soasse o final dos vinte minutos. Estes foram momentos bastante agonizantes, pelo menos para mim. As tentativas vãs de Elena para convencer Stefan de que ele podia resistir ao controle mental de Klaus só os fazia perder um tempo que já não tinham e quando o sinal soou de vez, pensei o pior. O vampiro foi com tanta ânsia para a direção de Elena, que eu não via outra coisa a não ser a morte da garota, mas ele conseguira se controlar, conseguira segurar sua vontade de sangue e Elena correu. Correu desesperadamente pelos corredores daquele colégio completamente vazio. Correu exatamente para os braços de Klaus.

Este último estava inconformado com a resistência de Stefan a suas ordens. Ele nunca vira tal coisa acontecer, ainda mais em nome do amor. Como não sabia mais de que armar utilizar para conseguir o que queria, Klaus faz Stefan esquecer tudo que tinha vivido com Elena, perder todas as memórias que o remetiam alguma humanidade e sim, naquele momento, como pode presenciar Elena, Stefan se foi. Prova disso foi o subseqüente ataque ao pescoço da garota, o qual eu suponho só não ter resultado em morte por alguma espécie de intervenção de Klaus. Uma coisa que acabei não citando mais acima, mas que me chamou bastante atenção foi o fato de Becky ter citado a original das cópias, como muito mais bonita que Elena. Acho que ainda temos muito o que aprender sobre essa história das cópias. Sobre Becky também, foi interessante ver o surto da vampira ao notar que Elena estava em posse do seu colar (na verdade, Katherine estava em posse do mesmo, mas isso era um mero detalhe). E Klaus fora mais uma vez o ser mais inteligente de todos: sabendo que a bruxa original jamais fora a seu favor, deduziu que algo no ritual que programara podia ser diferente e decidiu testar, o que aparentemente deu bastante certo. O sangue da cópia se mostrou eficaz para a sobrevivência dos híbridos recém-criados, o que pode gerar uma onde de revolução na série. Se aprendemos tudo sobre os lobisomens com Tyler, agora o personagem nos mostrará um pouco da sua faceta de vampiro, misturado com seus hábitos de lobo, o que vai ser muito interessante e bastante importante para o ator mostrar seu potencial em tela, mais uma vez.

Enquanto tudo isso acontecia, duas tramas se desenvolviam em paralelo. A primeira delas era a viagem repentina de Damon e Katherine em busca de uma maneira de acabar com Klaus. Apesar de esconder os seus planos a príncipio, a vampira mostrou que tinha uma forte amra em pleno porta-malas de seu carro: Jeremy. Depois que descobrira do novo ‘poder’ do garoto, Kath chegou a conclusão de que o irmão de Elena podia o ajudar a contatar Pearl ou Anna, em busca de um nome daquele que bota medo até em Klaus. Na base da ameaça, como é bem característico de Damon, o Salvatore fez com que Jeremy contatasse Anna e descobrisse sobre Mikael, um vampiro caçador de vampiros. Segundo Anna, seria uma burrice ir atrás de tal ser, mas o desespero de Kath era maior que tudo isso. Já a segunda das tramas envolveu a luta de Matt para aceitar que ainda era o único normal de um grupo de vários seres sobrenaturais. E seu desespero era tão grande, que acabou atraindo exatamente sua irmã para perto de si, Utilizando do método que o Jeremy usou para adquirir tal habilidade, Matt se amarra em uma anilha e se joga na piscina, sem qualquer tipo de medo. E acaba conseguindo exatamente o que queria, ter seu contato, mesmo que breve, com Vicky realizado. Ao final do episódio, vemos ainda uma cena muito bonita de reencontro entre os dois, o que deixou bastante a entender que garoto tinha agora os mesmo poderes que o irmão de Elena.

E no meio dessa confusão toda, Bonnie ligou desesperadamente para Damon, que acaba retornando a Mystic Falls e encara Klaus de frente, sem medo algum de qualquer tipo de conseqüência. Jogando exatamente com o maior medo do híbrido, Damon consegue a vantagem que precisava e tira Elena daquele hospital onde tinha seu sangue todo sendo sugado. A grande virada do episódio talvez seja a real alteração de papeis que aconteceu entre os irmãos Salvatore. Agora que Stefan não lembra de nada, não tem pudor algum no que faz, o que o tornou um ser repugnante, algo que Damon já fora um dia. Klaus usa exatamente disso e deixa o mais novo dos Salvatore de vigia dentro da mansão, para garantir que Elena não irá a lugar algum. E depois de tudo isso, podia parecer que era o suficiente para um episódio, mas ainda tivemos Kath e Jeremy abrindo a tumba do tal Mikael, que promete trazer o inferno para a Terra atrás de Klaus e sua família. Fazendo das palavras do Tyler, as minhas: esse será um ano incrível e eu não tenho dúvida disso. Só não garanto se tenho fôlego para agüentar tantas reviravoltas que a trama promete trazer. É meus caros, esse foi só o quinto episódio. Passarinhos me disseram que o oitavo será ainda pior.

Confira agora o vídeo promocional do próximo episódio ‘3.06 – Smells Like Teen Spirit’:

E aqui você pode checar a playlist do episódio:

  • TV On The Radio – “Will Do”
  • Telekinesis – “Please Ask For Help”
  • Ida Maria – “10,000 Lovers”
  • Shady Bard – “Torch Song”

Por enquanto é só, a gente se encontra novamente na semana que vem e nos comentários. Soltem o verbo!


Leandro Lemella

Caiçara, viciado em cultura pop e uns papo bobo. No mundo das séries, vai do fútil ao complicado, passando por comédias com risada de fundo e dramas heroicos mal compreendidos.

Santos/SP

Série Favorita: Arrow

Não assiste de jeito nenhum: The Walking Dead

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